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No duelo de oito títulos da Ouro, Mulekes goleia Nois Que Soma e reencontra Catado na finalíssima

Oito títulos da Série Ouro, duas das melhores defesas do torneio, únicos invictos, estilos diferentes e a maior rivalidade da história recente do Chuteira de Ouro. Duelo de pesos pesados, tipo Mike Tyson vs Evander Holyfield, centro de discussões chuteirenses durante a semana e expectativa de um jogaço, com direito a tempo-extra e shoot outs. Favorito? Ninguém apostava com clareza diante dos números e estatísticas, um verdadeiro empate técnico, margem de erro mínima. Nem vidente de alta credibilidade conseguiria cravar o resultado, e mesmo quem ousava arriscar ficava com os dois pés atrás. Pois é, galera, o duelo correspondeu a tudo aquilo descrito acima e a história foi escrita com o Mulekes colocando o Nois Que Soma no bolso com o placar de 5 x 1, indo para sua sétima final dourada. Nem nos sonhos mais dóceis dos jogadores o Mulekes faria partida tão perfeita como foi.
 
Início de confronto com os dois times buscando espaço para incomodar o adversário. O NQS trocava passes e via a mulekada bem postada na defesa, seguindo as orientações de Dacal e sem brecha para arremates. Enquanto isso, o lado bordô buscava contragolpear, mas nada de tão importante aconteceu nos primeiros instantes. Ninguém queria entregar o ouro ao bandido.
 
Aos 9 jogados, Paulo Netto encontrou aquele mínimo espaço na defesa muleke e mandou um tiro venenoso, mas Gambetta se precaveu e conseguiu espalmar para o meio, enquanto sua zaga afastou o perigo para longe. No giro seguinte, a resposta do Mulekes foi tão letal quanto ao veneno de uma jararaca. Com liberdade e um mar a sua frente, Baiano mandou um pombo sem asa, Tinho quis aplicar o golpe de vista e viu o melão acordar a coruja, que dormia no ninho esquerdo. G-O-L-A-Ç-OOOOO!!!!! Logo você, Tinho, um dos heróis das quartas de final, cair numa armadilha dessas? 1 x 0 no placar!
 
Era tudo que o Mulekes queria: sair na frente e jogar a encrenca para o outro lado. Além disso, ficava a pergunta de como o Nois Que Soma reagiria de costas para a parede. Em duas oportunidades dentro do torneio, os aurinegros saíram atrás (contra 2 Tok’s e MachuPichu), no entanto, conseguiram virar e manter essa sequência de nove vitórias. Querendo mudar essa história, Paulo Netto mandou um tiro rasteiro, direcionado ao canto direito, mas Gambetta mergulhou e executou a intervenção.
 
Mais NQS no ataque! De longa distância, Pivoto obrigou Gambetta a bater roupa, a sobra ficou com o próprio 7 aurinegro, que rolou para Murilo ir à linha de fundo, ajeitar para Luiz Minici bater da entrada da área, mas o arqueiro muleke segurou firme. Ameaçado pelo crescimento rival, Dacal parou o jogo para arrumar a casa.
 
De certo modo, o tempo técnico serviu para que o Mulekes voltasse perigoso, e por pouco não anotou o segundo tento. Pelo lado direito, VB apareceu com liberdade, cortou para o meio, mas errou o alvo ao exagerar na dose. Já Gustavo levou perigo ao receber de Gian, girar sobre o marcador e finalizar próximo ao canto esquerdo de Tinho. Fim da primeira etapa!
 
Os dois times trocaram golpes no início da etapa complementar e a primeira chance foi muleke com boa ação entre Leco no corredor direito, proteção de Cabeça, e dividida do 8 muleke com Tinho. Mesmo sem ângulo, o avante conseguiu finalizar, mas faltou o pé de alguém para empurrar o melão. A resposta aurinegra veio na falta cobrada de Paulo Netto. Gambetta colocou para fora. Na sequência, corner cobrado pelo 2 NQS, desvio de Rubão, porém, por cima. A tréplica muleke surgiu no tiro de Thithi, leve desvio na defesa e Tinho caiu no canto esquerdo para espalmar.
 
Aos 5 minutos, outro ataque letal do lado bordô, fazendo com que a banca fosse quebrada aos poucos. Gian arriscou de longe, a redonda bateu e rebateu na cozinha aurinegra, sobra de Leco, que não pensou duas vezes e rolou para Thithi concluir com Tinho batido. Apareceu hein, Thithi! Olha o Mulekes aprontando, aí gente! 2 x 0!
 
Que resultado é esse, galera? Os pentacampeões estavam caindo e Murilo perdeu a cabeça ao dar uma cotovelada em Vitinho, após disputa de bola na quadra de defesa do Mulekes. O time descontrolou, tinha a posse, mas não criava e quase saiu o terceiro nas oportunidades criadas por Cabeça e VB, mas Tinho conseguiu fazer duas intervenções ao colocar para fora.
 
A partida entrava no banho-maria, o Mulekes contando os minutos para carimbar o passaporte, enquanto os pentacampeões buscavam aquele gol para colocar fogo no parquinho. Na base do abafa, Luiz Minici virou goleiro-linha nos cinco minutos finais, mas não teve tanta sorte assim. Na base do contra-ataque, aos 21 minutos, Matheus disparou pela direita e foi indo até o chute rasteiro cruzado no canto do bico da área passar por Luiz e morrer no canto. Aí foi só sair para o abraço da galera! 3 x 0!
 
O que era complicado ficou ainda pior, quando os tricampeões tiveram o shoot out a seu favor dois giros depois. Thithi esperou o trilo do apito, avançou, driblou Tinho e quase entrou com bola e tudo. 4 x 0! Na saída de bola, o NQS descontou após jogada de Neres na direita, passe para trás e Pivoto chegou chutando, no canto esquerdo de Gambetta! 4 x 1!
 
Ainda tinha tempo para mais bola na rede, e aos 25 minutos, Paulinho cometeu outra infração e mais um shoot out contra o NQS. Thithi pegou a pelota, esperou a autorização, quis enfeitar na frente de Tinho, que chegou junto dentro da área, causando um pequeno foco de incêndio, duas delegações querendo separar e muita conversa. Dois minutos de paralisação, o goleirão NQS foi para o chuveiro mais cedo e Guto assumiu a bronca, mas não conseguiu pegar a cobrança de Baiano, no meio da meta, carimbando o passaporte muleke para mais uma final. 5 x 1!
 
Se no último encontro de mata-mata o NQS meteu 4 x 0, desta vez o placar final foi de 5 x 1 a favor do Mulekes. Foi o primeiro triunfo muleke em fase decisiva do Chuteira e nem o mais ousado espectador apostaria em um score dilatado assim. No histórico, o Mulekes também supera os aurinegros com três triunfos contra dois, além de dois empates.
 
A equipe de Thiago Dacal está na finalíssima pela 7ª vez e será que o tetra vem? Para continuar sonhando com o feito, os tricampeões terão pela frente o Catado, adversário no início da caminhada, quando venceu por 3 x 2 e que o atual treinador muleke gosta de aprontar, vide o Fora de Série no semestre passado (leia a matéria daquele jogo aqui). Qual será a “arapuca” da vez? Ao Nois Que Soma resta focar no próximo campeonato, quando volta como um dos principais candidatos ao caneco e certamente estará babando pelo hexa, principalmente se o Mulekes chegar ao quarto título. Segundo semestre promete!  
 
Ficha técnica
 
Nois Que Soma 1 x 5 Mulekes – Semifinal do XXVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Pivoto (NQS); Baiano (2), Magrelo e Thithi (2) (M)
 
Cartões amarelos: Paulo Netto e Rubão (NQS)
 
Cartões vermelhos: Murilo e Tinho (NQS)
 
MVPs: 1 – Leco (Mulekes); 2 – Baiano (Mulekes); 3 – Luiz Minici (Nois Que Soma)

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