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Com placar clássico, Abre o Olho vence a segunda seguida, rebaixa SPQSF e precisa de um empate para permanecer na Ouro

Apontado como grata surpresa, o Abre o Olho não convertia elogios de torcedores de outros times em triunfos, mas isso ficou para trás. Depois de bater o Primatas, a equipe dos ausentes Fê Amato e Lucão fez nova vítima, dessa vez o SPQSF. Com um clássico 3 x 0, os olhudos despacharam o adversário para a Prata e embalaram num momento delicado, já que terá de jogar sua vida na divisão contra o Condor’s na última rodada.
 
Como não seria diferente, era nítida as disposições dos dois lados já no aquecimento. A quadra estava molhada devido à chuva matutina, mas, mesmo assim, Winni, Luan, Beza e Cesinha iniciaram bem pelo AO, trocando passes na tentativa de furar um sistema defensivo armado com Rafa, Rodi, Darx, Meneguelo e até Di Dicredo – dispostos a manter viva a chama do SPQSF na Ouro.
 
Os primeiros minutos foram sofridos aos torcedores, tanto por causa do frio quanto pela tensão dentro da quadra. O nervosismo era previsível, já que as situações não eram favoráveis na tabela, e erros de passes se tornaram frequentes, como o de Pablo, que Di Dicredo apanhou pela esquerda mas chutou para fora. Rafa também tentou logo depois da entrada da área, após a zaga afastar lateral, só que não acertou o alvo. Os estudos, além dos passes equivocados, continuavam.
 
As equipes, porém, iam se acalmando. Mesmo assim Di Dicredo ainda errou passe, Beza agradeceu o presente e cacetou rasteiro da intermediária, mas Vini foi no canto esquerdo e mandou a corner! O SPQSF respondeu no mesmo lance com Di Dicredo e Meneguelo, mas um parou na zaga e o outro em Winni. O time passou a acertar mais passes e também a acelerar o match. Em bola rebatida, Di Dicredo tentou voleio para impressionar os olhudos, mas não a Peps, que encaixou a tentativa fraca.
 
Aos poucos o equilíbrio se fazia presente. O trio Beza, Pablo e Luan quase abriu o marcador, mas o olhudo 12 (homenageando seu irmão) parou em Vini em chute rasteiro da direita. Gui respondeu pela meia, mas mandou por cima do arco. Luan criou nova chance em seguida ao receber na direita, fintar Rafa e mandar cruzado à área, mas Cesinha estava com a perna curta na jogada. Já Gui respondeu de novo, agora da intermediária, só que com o mesmo destino.
 
Do lado de fora, a impressão era de um placar final sem gols, tamanha igualdade em tentativas – frustradas. O AO fez jogada ensaiada em falta sobre Cesinha. O time cobrou e trocou passes, até o olhudo 8 cruzar da direita buscando a entrada de Perna pelo meio, mas a pernada do meninão subiu por pouco – em excelente trama olhuda! No contra-ataque, o SPQSF chegou em lançamento de Vini para Matheus, mas o pé do camisa 5 estava torto, muito torto. Beza também teve sua chance, ao receber passe elevado de Luan e mandar a chinelada, que passou tirando tinta do grande poste – com reclamação de escanteio não marcado.
 
A reta final do primeiro tempo era diferente do começo. A disposição continuava, mas a tensão havia diminuído e as jogadas estavam saindo, como a troca de passes que terminou no potente chute de Rica, mas sabe quem salvou o AO? Meneguelo, que meteu a cabeça e ‘evitou’ o vazamento olhudo com fogo-amigo. Perna estava literalmente com a perna nervosa e mandou outra pernada da entrada da área, mas a bola saiu por cima do arco.
 
A torcida do SPQSF estranhou o pedido de tempo da equipe, perto da troca de lados. Até porque, nada mudou após a pausa. Os times voltaram a alternar ataques. Winni vacilou, Gui cruzou da direita e Meneguelo estava pronto para ser apenas amigo, mas o camisa 51 deve até agora estar chamando Andrade de ‘maldito’ - pelo olhudo 15 o travar na hora decisiva! Os olhudos desperdiçaram a melhor chance em seguida: o time armou contragolpe até Zé (voltando aos gramados após retiro espiritual) fazer o pivô para Perna, de frente ao crime, mandar de pé direito cruzado para fora! Ainda deu tempo para Gui mandar da intermediária, Peps bateu-roupa e Vitinho furou o rebote – desesperando sua torcida!
 
O jogo havia melhorado significativamente na reta final da etapa primeira, e manteria o ritmo nos derradeiros 25 minutos. Demorou um pouco para os times engrenarem, mas quando vieram, já foi para levar os arqueiros à loucura. Rafa roubou atrás e acionou Caião na direita, que cruzou rasteiro para a bomba de Gui da entrada da área no canto, mas para fora. Já Andrade estava numa boa para ser o olhudo a abrir o placar, só que provou do próprio veneno, e o chamado ‘maldito’ passou a ser Di Dicredo – que roubou a moça do olhudo 15 na hora da dança.
 
O tento do Abre o Olho não saiu com Andrade, mas sairia logo depois, aos 3 minutos – em uma infelicidade do SPQSF. Beza recebeu passe na esquerda e mandou rasteiro para a área, sem pretensão alguma. Ou talvez com aspiração, já que Zé acabou fazendo corta-luz e a criança parou no canto esquerdo de Vini – dentro da rede. Zé jura que encostou na bola, mas, não, garotão: Beza foi o nome do 1 x 0!
 
Naturalmente, o SPQSF sairia para o empate e o AO exploraria os contra-ataques após a mexida no marcador. Gui foi o primeiro a tentar depois de boa trama do Que Se Foda, mas o chute à meia-altura da entrada da área saiu com perigo. Caião foi outro, ao girar e ver Pedro Chern – o arqueiro olhudo da etapa final – rebater para frente o foguete. Winni tirou seu time um pouco do sufoco ao tomar de Gui, mas mandou por cima do gol. Já Caião teve outra chance. Tudo bem que empurrou o zagueiro antes de concluir escanteio, mas errou o alvo em seguida. Mesmo assim
 
Vini não estava afim de ver sua equipe esmorecer e incentivava, ou com palavras ou com passes – até tentativas com seu chute potente -, mas teve de segurar Perna em chute da direita: defesa espetacular! O mesmo Perna teria nova chance, mas depois de ser travado, viu Pablo apanhar a pelota e descer a lenha no canto esquerdo, só que lá estava Vini para mandar a corner! Gui também foi barrado no baile depois, e a sobra ficou com Rafa, porém com chute para fora. O AO pediu um break à cartada decisiva rumo à permanência na divisão.
 
A volta foi como planejada aos olhudos, primeiro com Pablo tentando encobrir Vini de longe e quase marcando um gol que Pelé não conseguiu fazer na Copa de 1970. Em seguida, o mesmo duelo, só que face a face: o contra-ataque chegou a Pablo, que parou num monstruoso Vini! Pedro Chern também trabalhou ao encaixar pancada de Vitinho da direita (após passe da esquerda de Meneguelo). Em seguida, o arqueiro novamente foi importante, ao ver Di Dicredo receber lançamento de Vini pela direita e a zaga do AO fechar os olhos: bola no ângulo direito e espalmada cinematográfica do kamikaze olhudo!
 
Di Dicredo deu o último suspiro do SPQSF na Ouro mandando pancada da direita, que Pedro Chern rebateu e salvou o AO. Depois disso, os 3 pontos seriam confirmados aos olhudos. Poderia o gol salvador ter saído dos pés de Pablo, ou de Perna, mas o primeiro parou em Vini e o segundo foi travado (descolando escanteio). Na cobrança, a bola foi, voltou, até chegar na esquerda a Beza, que cruzou na medida para o gigante Winni quase nem saltar. O olhudo 14 apenas desviou de cabeça para rebaixar o SPQSF! 2 x 0!
 
Como ainda teriam 2 minutos de acréscimo, deu tempo para Di Dicredo consagrar o nome Pedro Chern – que mandou a escanteio e, na cobrança, Rodi jogou por cima -; tempo para Vini arriscar lá de trás mas por cima do arco de Chern; tempo para um contra-ataque 4 por 1, com Pablo maluco com o cruzado para fora de Winni; e para finalizar esta longa matéria, tempo a mais um contragolpe, no qual Pablo, dessa vez, saiu feliz para fechar em 3 x 0 e manter o Abre o Olhudo mais esperançoso.
 
Ficha técnica
 
SPQSF 0 x 3 Abre o Olho – 8ª rodada do XXV Chuteira de Ouro
 
Gols: Beza, Winni e Pablo (AO)
 
Cartões amarelos: Rafa e Rica (SPQSF)
 
MVPs: 1 – Beza (Abre o Olho); 2 – Andrade (Abre o Olho); 3 – Perna (Abre o Olho)

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