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Raphinha marca três e acaba com o jogo; derrota complica de vez Só Quem Sabe

O duelo bem que começou equilibrado e assim se manteve por algum tempo. No entanto, não tardou para o Raça ditar o ritmo do jogo, criar o resultado e administrá-lo como melhor lhe convinha. O placar de 5 x 2 não traduz com fidelidade o que foi a partida. No geral, o alviverde foi superior e a vitória é inconteste, o que não significa que ela tenha vindo com pouco suor e raça.
 
O resultado é ótimo para o time do técnico Velhinho e péssimo para o de Mezadri. Na quarta colocação e ao lado de Império Celeste e Primatas com o mesmo número de pontos (9), os italianos têm a vaga no G-6 garantida independentemente do que vier a acontecer na próxima rodada. Já o SQS não só se distancia da classificação, embora nem tanto – está a dois pontos do grupo –, como continua a três pontos do Abusados, ainda vivo na luta contra o rebaixamento. Isto é, o duelo deste sábado contra o Bronx é determinante para a ambição da equipe, que tanto pode voltar à zona de segurança quanto entrar na do desespero. É esperar para ver.
 

Os times começaram trabalhando bem a bola. O SQS contava com Jacobi mais ou menos inspirado, procurando jogo pelo meio. Fernando se mexia no ataque e Rodriguinho era opção pela direita. O Raça atacava com Rafa e Giaco pelas pontas e Raphinha flutuava por toda linha ofensiva. Grasso e Natale, zagueiros por definição ou altruísmo, também subiam quando preciso fosse.
 
Aos 3, o alvirrubro (o Raça jogou de vermelho e branco) quase abriu o placar na rápida triangulação pela direita. Natale tocou no meio para Grasso, que rolou na frente para Raphinha disparar o canhão no travessão. Uhh!
 
Mal houve tempo para lamentar – e o SQS para respirar aliviado – os italianos voltaram a agredir, mas, desta vez, não houve trave que impedisse a fera de marcar. Grasso iniciou a jogada no meio. Giaco pediu e tocou para Raphinha bater colocado no canto direito e abrir o placar para o Raça. 1 x 0! Um minuto depois, Raphinha recebeu de Fábio Love na esquerda, invadiu a área, driblou o arqueiro e só faltou entrar com bola e tudo. Gol do Raça! 2 x 0!
 
O SQS acusou o golpe e não conseguia reagir. Com dificuldade em manter a bola no pé, via o Raça tomar conta do jogo. A superioridade não demoraria a se refletir no placar. Aos 10, Natale roubou na defesa e tocou para Giaco na lateral esquerda. Fábio Love pediu adiantado e cruzou na cabeça de Natale na área, que escorou para a rede e correu para o abraço. 3 x 0!
 
E quando o SQS conseguiu chegar, após breve paralisação na qual Mezadri achou por bem proferir o sermão, Cassiano fechou o gol e impediu à reação. Defendeu primeiro o arremate de Jacobi e depois o de Georges – em ambos houve rebote, mas a zaga, atenta, afastou o perigo.
 

Foi aí que Tessarin entrou e deu outra cara ao time. Logo no primeiro lance, recuperou a bola no meio, livrou-se de dois marcadores e tocou para Cauê na lateral direita cruzar nos pés de Memé na área. O veterano chutou colocado na saída do goleiro, estufou o peito e vibrou compenetrado. A bola sacudiu a rede no cantinho direito e levantou a torcida do SQS, vivo no confronto. 3 x 1!
 
Mezadri deve ter dado outro puxão de orelha nos comandados porque eles voltaram no gás do intervalo. Alemão era o xerife. Roubava na defesa, armava o contra-ataque, brigava no meio, finalizada na medida do possível, enfim, fazia das tripas coração. Toda a garra e determinação, todavia, foram incapazes de frear o rival e, sobretudo, impedir que Raphinha fizesse o que sabe. Para o azar da trupe dos sabichões, o craque estava em uma tarde inspirada em oportunismo, sorte ou um pouco das duas coisas. É que após a jogada de Fabrício no ataque, o xerife chegou de carrinho para cortar na bola. Só que no rebote ela ficou com Giaco, que rolou para a fera empurrar para dentro e sacudir o balacobaco. Era o quarto do Raça, o terceiro de Raphinha, o dono da festa!
 
Tessarin pretendia estragá-la. Tocou para Jacobi na lateral, que devolveu. Finalizou rasteiro à esquerda do gol. Lamentou e voltou para marcar. Sofreu falta atrás. Minhoca cobrou. Georges recebeu na direita e ficou por isso mesmo.
 
Bob se via na dúvida entre atacar e ajudar ou ficar para não desguarnecer. Optou pelo meio-termo. Coube, então, a Jacobi armar. Minhoca afastou lançamento na defesa e não avistou sequer um companheiro no ataque. Prudência. Defesa compacta; ataque coletivo. Georges, Tessarin e Jacobi subiram. Fernando acompanhou, mas foi o primeiro quem descontou de cabeça. Era o segundo do SQS, mais uma vez, pronto a pelejar. 4 x 2!
 
Restavam oito minutos para o fim da algazarra e o time de preto partiu para o ataque. Rodriguinho tentou de cabeça. Fora. Alemão errou passe no meio. Fernando gesticulava e a bola não chegava. Era este o cenário que se desenhava: SQS louco atrás do placar; Raça serene no contra-ataque.
 

Pior ficaria depois que Rodriguinho desperdiçara chance única de marcar o terceiro. A jogada foi de Marques na direita. Cauê ajudou. Fernando pediu adiantado e cruzou. Alemão acompanhou. Mas quem concluiu foi Rodriguinho, de primeira, por cima do travessão. Cassiano, vendido, só espiou a matraca triscar o poste e sair destrambelhada. Respirou aliviado. Em seguida, na blitz descomunal, Bob tocou para Jacobi. Jacobi para Fernando. Fernando para Tessarin. Tessarin mandou o torpedo e Cassiano espalmou de mão trocada. O escanteio não deu em nada e o contra-ataque foi certeiro. Raphinha ficou livre na frente e só rolou para Grasso, sem goleiro, completar. 5 x 2. E ponto final.
 
O revés atrapalha os planos de Mezadri, que agora vê a sua equipe entre o G-6 e o descenso. Não há hipérbole que traduza a situação do SQS no campeonato. A próxima rodada é uma final. Encara o Bronx, atual sexto colocado com dois pontos a mais na tabela. Se vencer, retorna à zona de classificação, mas para isso também precisa contar com um tropeço do Real Madruga, que, por sua vez, tem pela frente o Raça. Ou seja, passada a derrota, o SQS torce agora para o algoz.
 
Ficha técnica
 
Raça 5 x 2 Raça – 6a rodada do XVI Chuteira de Prata
 
Gols: Raphinha (3), Natale e Grasso (R); Memé e Georges (SQS)
 
Cartões amarelos: Fernando e Bob (SQS)
 
MVPs: 1 - Raphinha (Raça); 2 - Natale (Raça); 3 - Tessarin (Só Quem Sabe)
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