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Goleiro improvisado Matheus fez gol, se empolgou e tomou por cobertura, mas decretou o empate em shoot out

O Real Migué sentiu o sabor da primeira vitória na Estrelato apenas na ponta da língua, pois o Chapiunsky foi lá e acabou com o que era doce nos últimos momentos e decretou o 3 x 3. Matheus, o destaque do jogo, quem diria, marcou um gol de linha e um de cobrança de shoot out, este a cravar a igualdade. As duas equipes ainda lutam para se firmar, pois somam apenas um ponto com este resultado, pois ambas já vinham de derrota.
 
Logo no início, Matheus mostrou seu cartão de visitas. Numa cobrança de falta magistral, o camisa 4 mandou um torpedo no ângulo direito de Helinho, que saltou bem para buscar. Com inveja do adversário e querendo provar que também conseguia, Alê cobrou uma falta com tanta violência que Matheus nem viu o branco da bola quando varou no ângulo direito de sua meta. Que golaço! Típico gol que só é possível observar em câmera lenta. 1 x 0!
 
Na sequência, Pedro avançou pela direita e chutou forte no canto direito de Helinho, mas não foi desta vez que o empate veio, tendo o goleiro saltado para defender. Por ser goleiro improvisado, Matheus passou boa parte da partida na sua intermediária, distribuindo bolas, arrematando à distância ou cobrando faltas. Não demoraria a alguém tentar encobri-lo...
 
E não demorou mesmo. Numa jogada de contra-ataque, Guto bateu por cobertura do meio da quadra, Matheus voltou desesperado, mas caprichosamente a bola beijou o travessão e voltou a jogo! Que lance! Um pouco mais para baixo e a pelota teria entrado, pois Matheus não teria chegado a tempo.
 
Em uma nova tentativa de surpreender Matheus, que estava fora da meta, Akutsu pegou mal na bola, que saiu pererecando em direção ao gol, só que o goleiro conseguiu voltar e redistribuir a bola aos seus companheiros.
 
Da lateral esquerda, Rodrigo mirou o canto direito do gol, só que a bola foi interceptada pelo seu companheiro, Gá Pereira, que fez novo arremate do lado esquerdo. Helinho voou certeiro e ficou com ela. Petrone tentou deixar o dele numa jogada de contra-ataque, quando ficou cara a cara com Matheus, só que o jogador precisa calibrar melhor o pé, pois mandou muito por cima da meta.
 
Em resposta, Romulo soltou uma senhora cacetada no canto esquerdo de Helinho, que teve de cruzar os braços para a bola não explodir em seu rosto. O impacto quase fez o goleiro entrar em sua própria meta. Para sua sorte, a bola foi para fora.
 
Talvez ainda zonzo pelo chute, Helinho não conseguiu enxergar quando Matheus, lá do meio da quadra, disparou um foguetaço no ângulo direito, empatando a partida. 1 x 1! Logo em seguida, Danilo, da entrada da área, bateu de curva no canto esquerdo, Helinho espalmou para escanteio de mão trocada. Que defesa!
 
O jogador que abusa tanto da sorte acaba pagando um preço alto demais. Em uma jogada de tentativa de ataque de Matheus que não deu certo, Petrone tomou a bola e chutou por cobertura. A bola viajou rodopiando em torno dela mesma. O público na quadra tinha um olho na redonda no ar e o outro em Matheus no solo, correndo aperriado para tentar evitar o inevitável: bola na caçapa e a virada. 2 x 1!
 
O gol não foi o suficiente para abalar a confiança do arqueiro, muito pelo contrário, pois o mesmo continuou jogando fora de sua área sempre que podia. Os seus companheiros também não o censuraram por isso, já que ele ainda era o homem de confiança nos arremates do meio da quadra e cobranças de falta. Seja como for, tudo isso ainda seria visto no segundo tempo.
 
Logo no início da segunda etapa, Romulo correu pela direita e soltou a bomba a explodir no travessão, subir e sair pela linha de fundo. A partir daí, a partida ficou numa disputa acirrada no meio da quadra, sem muitas jogadas com perigo de gol, tendo muitas jogadas ríspidas de ambos os lados. Numa dessas, Romulo chegou para Alê e disse que não queria mais jogar bola por culpa do adversário. Daí, o técnico do Chapiunsky começou a recitar poesias dentro da quadra, provavelmente o sol afetou suas ações. Ao sair da quadra a pedido dos homens de preto, o técnico recitou uma ode da qual dizia querer ser um chafariz. Tradução: ambos expulsos.
 
De volta à bola rolando, os times acabaram por mudar suas atitudes. Do lado do Real, a impetuosidade do ataque foi trocada pela cautela da marcação, para evitar um novo empate. Já do Chapiunsky, os jogadores passaram a atacar de qualquer forma, tentando fazer com que a raça suplantasse o raciocínio de uma armação bem arquitetada.
 
Num exemplo claro, Igor recebeu a bola na entrada da área e chutou muito por cima do gol, desperdiçando uma ótima oportunidade. Mas quem perde de um lado, acaba cedendo a chance para o outro. Guto apanhou a bola no lado direito, olhou para Matheus e o viu proteger o lado oposto. O camisa 9 não titubeou e bateu firme no canto direito do goleiro, aumentando a vantagem para 3 x 1!
 
Com o relógio correndo e o time perdendo, em parte por sua culpa, Matheus tratou logo de mudar o panorama daquela tragédia. O arqueiro apanhou a bola, caminhou até o meio da quadra e os adversários só ficaram olhando quando a redonda foi aos pés de Danilo, que bateu de chapa da esquerda para a direita, no ângulo direito de Helinho. Golaço! 3 x 2!
 
Dois minutos depois, shoot out a favor do Chap, e quem se apresentou para bater? Ganha um doce quem adivinhar. Matheus mostrou mesmo para que lado ia. Deu dois tapas na bola para o lado esquerdo e bateu de chapa no canto direito de Helinho. Todo o seu time correu para abraçá-lo. 3 x 3!
 
No último lance e com o árbitro com o apito na boca, Pedro correu pela direita e disparou forte no canto esquerdo; só não marcou porque Helinho mandou para fora. Fim de jogo, e que jogo!
 
Ficha técnica
 
Real Migué 3 x 3 Chapiunsky – 2ª rodada da V Copa Estrelato
 
Gols: Alê, Petrone, e Guto (RM); Matheus (2), e Danilo (C)
 
Cartões amarelos: Rennan e Petrone (R); Danilo (C)
 
Cartões vermelhos: Romulo e Piero (C)
 
MVPs: 1 – Alê (Real Migué); 2 – Danilo (Chapiusky); 3 – Petrone (Real Migué)

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