O Inter de Litrão bem que tentou, mostrou um ritmo forte, marcou em cima, mas sucumbiu ante a melhor eficiência da pontaria do Receba, que venceu a partida por 4 x 3! Só Peixe, Deixa eu te ver, Peixe, marcou dois gols, sendo um deles que decretou a vitória do seu time. O resultado deixou os rosados na última posição entre os classificados na próxima fase. Já os etílicos não sabem como sair da ressaca que os deixam estacionados na lanterna do Grupo C.
A partida começou com estudos de ambos os lados. O ritmo era lento, bola passada de um lado para o outro, como se os atletas disputassem uma partida de xadrez. Até que numa jogada ‘despretensiosa’, Deco foi lançado por Tevez na quina da grande área e mandou uma pancada no canto direito de Braga, abrindo o marcador. 1 x 0! Logo depois, numa bela jogada de contra-ataque, Deco deu um passe açucarado a Zé, que recebeu totalmente livre, nas costas da defesa. O camisa 30 tinha o gol inteiro para arrematar para a rede, só que ele inventou de chutar em cima do goleiro. Braga espalmou para a frente, devolvendo a bola para jogo.
Só apenas aos 8 minutos que o Litrão conseguiu dar sua primeira conclusão a gol. Ao perceber que ninguém conseguia chegar perto da meta defendida por Léo Voador, Raga bateu forte de sua intermediária, a bola viajou e passou a um palmo do travessão, para alívio dos recebenses.
O jogo estava parelho, e tanto poderia sair o empate, como o aumento no placar, até que a balança pendeu para o lado Rosa. Flavinho fez um passe primoroso da esquerda para a lateral direita, Peixe nadou mais rápido que os adversários e mandou um torpedo no canto direito de Braga. 2 x 0!
O Litrão não acovardou-se. Adriel centrou para Soldado, que não esqueceu a disciplina e mandou um balaço de fuzil no canto direito da meta. Acontece que Léo Voador não tem esse nome à toa e voou rasante para evitar o tento. E Soldado estava mesmo a fim de furar a rede. Da intermediária, mandou outra bomba, Léo saltou no canto esquerdo e mandou a escanteio.
A partir daí, o jogo começou a ficar trucando. Os etílicos passaram a ganhar mais terreno, e os rosados passaram a ficar encurralados. No entanto, o Litrão esbarrava em suas próprias deficiências técnicas, pois quando detinha a posse da bola no ataque perdi-a tanto por desarmes dos adversários ou por arremates bisonhos.
A vantagem no placar deu a tranquilidade necessária ao Receba para poupar seus jogadores para o segundo tempo. Passaram a atacar menos e mal tinham trabalho na defesa, pois, mesmo com a vontade dos adversários de chegarem ao gol, a bola não oferecia perigo à meta defendida por Léo Voador.
Do lado dos etílicos, parecia que seus atletas faziam um esforço sobre-humano em torno de si mesmos, já que os rosados não pareciam mais ser seus adversários, mas suas próprias deficiência tática e técnica. A pontaria estava terrível, a bola quase não ia em direção ao gol contrário.
Ao perceber que a bola, mesmo sem muito perigo, rondando sua área, os jogadores do Receba começaram a rodá-la de pé em pé, e até mesmo não tinham vergonha nenhuma de darem chutões e lançamentos para ninguém lá na frente. Pois é, como bem dizia o velho ditado: sai jogando a bola para o mato, porque o jogo é de campeonato.
E não é que a tática acabou dando certo? Os etílicos começaram a pôr a língua para fora de tanto correrem, e essa situação foi se repetindo até o trilar da arbitragem para o fim do primeiro tempo. Ao fim da etapa inicial, os atletas de ambos os lados foram conversar para saber da tática a ser adotada no derradeiro segundo tempo.
A ineficiência do Litrão acabou literalmente em segundos. Mal a arbitragem deu início ao segundo tempo e a rede foi balançada. Rodrigo Sanchez arrancou pela lateral direita, disputou a bola com dois adversários e bateu prensado. A bola passou e enganou Léo Voador, entrando no canto direito. 1 x 2! Em seguida, Zé puxou um contra-ataque sozinho, disparou pela lateral esquerda, parou na entrada da área e chutou para acertar o canto esquerdo de Braga, só que a bola foi para fora. Logo depois, Rodrigo Sanchez e Pedrinho deram dois chutes seguidos em gol, mas nas duas vezes a bola explodiu na defesa.
Então, Peixe fez um lançamento de 30 jardas da esquerda para a direita, desde a sua defesa para o ataque. A bola caiu nos pés de Flavinho, que bateu de bate-pronto, no canto direito de Braga, mas para fora. Um belo lance desperdiçado. No contra-ataque, Raga recebeu completamente livre dentro da área, era ele e Léo, apenas, e ele escolheu chutar para fora, como? Nem ele mesmo sabe... Na sequência, Rick chutou em cima de Léo, que evitou o empate, espalmando para a frente. Mas a bola acabou sobrando para Pedrinho, que lá da lateral direita mandou uma porrada no meio do gol, Léo nem teve tempo de deitar-se para defender. Golaço. 2 x 2!
Porém, nem deu tempo de comemorar muito. Logo após a batida do centro, Pedro Alcoba bateu na frente do gol, a bola explodiu na defesa e sobrou para PH, que não perdoou e mandou um chute colocado, fraco, no canto esquerdo de Braga. Receba mais uma vez na frente. 3 x 2!
Não demorou muito e tome mais bola na rede. Zé cobrou um lateral para a área adversária, Flavinho correu para empurrar para o gol, mas a bola passou por ele, mas não por Peixe, que emendou para o fundo da meta. 4 x 2! Zé ainda tentou aumentar, quando partiu de sua defesa em alta velocidade. Passou por todo mundo e, quando chegou na frente do gol, chutou em cima de Braga, que espalmou para fora.
Já perto do fim, Lorenzo recebeu livre do lado direito da intermediária e mandou uma bomba de muito longe. A bola entrou no cantinho direito de Léo, que chegou muito atrasado, golaço. 3 x 4! Em seguida, Adriel chutou à queima-roupa, na tentativa do empate, mas Pedro Alcoba jogou-se na frente e afastou a bola com o pé direito, mandando para escanteio. Quase. Fim de jogo.
Ficha técnica
Inter de Litrão 3 x 4 Receba – 5ª rodada da V Copa Estrelato
Gols: Rodrigo Sanchez, Pedrinho e Lorenzo (IL); Peixe (2), Deco e PH (R)
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