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Futsamba e Bacana voltam ao Chuteira com empate agitado

Logo na abertura do IX Chuteira 5, um encontro nostálgico. Depois de quase 4 anos, tanto Bacana quanto Futsamba retornaram ao Chuteira, e em grande estilo. Com uma partida movimentada, os lendários times empataram em 2 x 2 e saíram satisfeitos pelo ponto conquistado. Isso porque começam a disputa como favoritos tanto para o acesso direto à Série Aço quanto ao título em questão. E a medição de forças logo de cara dá uma impressão positiva a ambos.
 
Quem esperava uma partida estudada acabou assistindo a um primeiro tempo franco, com os times sem tanta preocupação com seus sistemas defensivos – mesmo que de um lado tivesse o ex-Condor’s Digão, e do outro, o bacana Caco. A prova foi que, aos 6, já estava empatada com gols a peleja. Quem marcou primeiro foi o Bacana, com o eterno Romulo, que recebeu na entrada da área pelo lado esquerdo, puxou para a perna direita e mandou no ângulo esquerdo! Categoria do menino! 1 x 0! Um golaço para esfriar os ânimos do Sambão? Nada disso: a resposta imediata veio com tentativa na saída, que acabou em rebote para Cahé chutar cruzado. 1 x 1!
 
O embate começara eletrizante e assim seria por todo o primeiro tempo. Enquanto o Bacana trocava passes com Matheus, Fê Loko, Cesinha e Caco, o Futsamba esperava o momento certo para tomar a criança e acionar Cahé no comando do ataque. Aliás, o sambão 7 tomou a bola de uma zaga vacilante e saiu na cara de Herbal, que abafou o chute parcialmente à lateral; na cobrança, outro camiseiro, Caio Cunha, bateu de primeira para fora, mas com perigo. E a turma que jogou de preto bateria no travessão com tentativa de Cahé logo depois.
 
Enquanto isso, era notada a chegada de Zé Henrique para abrilhantar o ataque do Futsamba. Ao lado de Cahé, passou a infernizar a vida de Caco e cia. Antes de sua entrada, duas chances para cada lado: Romulo carimbou a zaga após passe da esquerda, enquanto Herbal salvaria o Bacana, com o peito, no chute de Cahé – quando estavam cara a cara.
 
O Futsamba viraria o marcador em tabelinha entre Cahé e Zé Henrique, até este devolver ao sambão 7 completar e comemorar muito. 2 x 1! Só que o Bacana tem história também, e na base da insistência, Caco acabou tranquilizando seus torcedores. 2 x 2! E ainda havia tempo antes de chegar ao intervalo...
 
A partida era movimentada e boa, fazendo justiça às expectativas. Enquanto Fê Loko pegava de prima, na segunda trave, lateral arremessado para ele, Cahé responderia ao ser lançado, dominar e chutar. Ambas as jogadas terminaram com desvio providencial das zagas, saindo com perigo a corner.
 
Ao passo que a peleja era movimentada, era também faltosa. A disposição dos dois lados, às vezes, excedia os limites, e a escalada de faltas foi aumentando. Contudo, além disso, alternavam ataques. Enquanto Fê Pleiades concluía fraco troca de passes bacana, Caio Cunha recebia na direita contragolpe fulminante para mandar pau, mas ver Herbal defender para frente, sem ninguém rebotando. E teve o contra-ataque desse lance, diga-se de passagem, de cinema: o ex-Primatas Thom recebeu na direita e ajeitou para Gaúcho, que não viu goleiro na meta: trave, inacreditavelmente!
 
Enquanto Thom fazia Ferrugem espalmar a redonda, os times chegavam à 5ª falta juntinhos. Caco seria o herói e vilão bacana da reta final: Emicida fez fila pela direita e cruzou, Juninho desviou e a bola estava entrando, mas o pé do bacana 4 foi salvador! Só que o zagueirão queria emoção ao cometer a 6ª falta bacana. Desespero? Sim, mas de Zé Henrique: ele foi com confiança para o shoot out e deslocou Herbal. A bola bateu no pé da trave e correu sobre a linha... até bater na outra trave! Incrível! E tudo igual ainda!
 
O segundo tempo foi menos intenso, com os técnicos Marcelão e Gabs acertando os sistemas defensivos de seus times e minguando os tentos que tanto a galera queria ver. Mesmo assim, foi uma boa segunda etapa. Zé queria a redenção e tentou duas vezes, de forma distintas: na saída de bola acertou tirambaço, mas na zaga, e depois cobrando falta: barreira nele! Zé Henrique, aliás, que estava empolgado ao ponto de cometer a 4ª falta pessoal no início dos 25 minutos derradeiros.
 
O Bacana não queria ficar apenas se defendendo. Depois de troca de passes, Fê Pleiades arriscou da meia e fez Ferrugem espalmar com segurança. O arqueiro ainda defenderia falta da esquerda: mandou a escanteio tentativa de Cauê.
 
E os times continuavam igualados tanto no placar quanto em tentativas. Não paravam de alternar ataques, tanto que Cahé parou primeiro em Herbal, e depois Cesinha mandou chute por cima do arco com veneno. Zé e Cahé continuavam a infernizar os bacanas, tanto que o sambão 10 fez Herbal defender chutando a bola! E, em falta do bico esquerdo da área, Zé ajeitou ao sambão 7 soltar o sapato, mas, de novo com os pés, Herbal efetuou a defesa!
 
A etapa final entrava na reta decisiva e, um gol, poderia selar o destino do confronto. Ele não aconteceu, mas não por falta de tentativas. Teve canudo de Cahé da esquerda, mas Juninho atuando de bandido e atrapalhando ao entrar na trajetória da pelota; o pé murcho de Rômulo ao concluir chute cruzado de Cauê da direita; Thom parando parcialmente em Ferrugem e Cauê mandando por cima o rebote; Matheus chutando cruzado da esquerda, mas o bloqueado no Facebook salvando com os pés; Emicida chutando mascado e depois pedindo falta em si; Gaúcho mandando a bomba da direita, mas com Ferrugem salvando a tarde. O empate, como vocês leram, acabou de bom tamanho.
 
Ficha técnica
 
Bacana 2 x 2 Futsamba – 1ª rodada do IX Chuteira 5
 
Gols: Romulo e Caco (B); Cahé (2) (F)
 
Cartões amarelos: Romulo e Fê Loko (B); Neve (F)
 
MVPs: 1 – Cahé (Futsamba); 2 – Caco (Bacana); 3 – Zé Henrique (Futsamba)
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