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Tapas volta a vencer – de novo na quadra maior – e se ‘reconcilia’ com a Organização da Copa Calcio

Na 4ª rodada, o Tapas foi surpreendido e perdeu para o Boa Pergunta. O técnico Salomão saiu cuspindo fogo, disparando falas coléricas contra a organização do evento em relação ao tamanho da quadra na qual o match foi disputado. Passada uma semana, tudo ficou mais calmo: jogando em seu habitat, o atual vice-campeão despachou um instável Imperial para se igualar em número de pontos (9) aos líderes da competição.
 
O início da primeira partida da noite seria do Imperial, justamente em uma jogada espetacular de Rafão que, ao ser lançado, aplicou chapéu no zagueiro antes de dar um toquinho por cima do desesperado Alê. Foi necessário chegar Peixe para tirar em cima da linha e ver a bola ainda triscar a trave! O problema é que o time, de novo, cairia nas suas próprias armadilhas (como na derrota para o Só Tapa). Antes do embate, por exemplo, metade do time se aquecia em outra quadra, enquanto a outra batia papo à espera de entrar na G14.
 
Rafinha, Dila e Astor trocavam passes na defesa com paciência, certos do momento no qual achariam brecha na boa defesa vermelha. Além do magnífico lance de Rafão, os imperiais voltaram à carga em paulada de Renatinho pela direita em cobrança de infração, Rafinha apareceu livre com a testa na segunda, só que não acertou a bola.
 
O início do Imperial era tão promissor, mas tão promissor, que era capaz de estragar. Astor levaria à risca o estrago. Antes, viu Lucas Ruffo reclamar de falta na entrada da área imperial enquanto Rafão tomava a bola e partia numa arrancada à la Michael Johnson: o artilheiro driblou em velocidade o marcador e chinelou da entrada da área tapense, mas Alê se superou ao mandar a bola a corner – que em nada resultou na cabeçada de Dila para fora!
 

Os problemas imperiais começaram aos 7 minutos. Astor foi cobrar lateral despretensioso na direita da sua quadra defensiva, jogando a pelota à entrada da área. Só que mirou errado e deu o presente antecipado de Natal a Lucas Ruffo, que agradeceu para deixar Brunão numa boa na saída de Caiçara: chute rasteiro no 1 x 0! Rafão tentou não abaixar o ânimo recebendo de costas, pisando na bola, driblando e mandando o bico rasteiro, mas Alê foi incrível e jogou a criança pela linha de fundo. Só que a vida do Imperial havia sido devastada.
 
De repente, tudo o que a equipe sabe de bola sumiu. Passes equivocados, afrouxamento na marcação, pouca criatividade para sair do marasmo. Incrível como após 7 minutos tudo mudou. Ainda assim conseguiu improvisar em uma isolada da zaga que chegou no ataque a Rafão, este ganhando parcialmente de Luz, que se recuperou para travar a tentativa do imperial 99 na hora da dança!
 
Mais incrível ainda foi a falta de sorte do time. Primeiro em paulada de Felipe da intermediária que passou perto, depois de boa troca de passes do time. Segundo, em tentativa de Astor da intermediária esquerda em chute torto, mas que o técnico Fabricio Guimarães aplaudiu. O Imperial chegou ainda pela terceira vez em boa trama de Luquinhas, que driblou o comunismo de Zaron, mas mandou para fora. A falta de sorte tinha um motivo.
 
Aos 14 minutos, depois das tentativas imperiais, o Tapas foi cirúrgico em falta pela meia-cancha. A bola foi rolada de lado para Cainho, com o tapense 20 mandando da intermediária um petardo no ângulo direito de um inoperante (no lance apenas) Caiçara! 2 x 0! Fabricio Guimarães era o resumo da desolação com seus comandados: “Vão deixar cobrar a falta desse jeito?”. O técnico ainda roubaria a cena no intervalo, que chegou colado com um lindo lance do Tapas: Luz cortou atrás e Zaron avançou pela esquerda, fintou seu marcador e abriu para Cardoso na direita; o tapense 01 só rolou para a pancada de Baptista, que raspou o travessão!
 
Durante a troca de lados, o técnico do Imperial insistiu em uma reclamação que em nada resultaria a ele, a não ser o segundo amarelo seguido: Fabrício já tinha sido amarelado na derrota para o Só Tapa. Mesmo assim, ainda conseguiu armar o time para voltar bem. Prova foi que, antes do primeiro minuto, os imperiais marcaram pressão a saída tapense e Rafão tomou numa boa para mandar o bico rasteiro de descontar. 1 x 2!
 
O jogo seria movimentado na etapa final graças a este tento, pois o Tapas teve que sair para não ficar encurralado. Lucas Ruffo foi um deles, ao receber, pentear a criança e mandar rasteiro, mas o atento Caiçara encaixou – o lance originou-se em vacilo do Imperial pelo meio, com Fabricio maluco com a não-volta na marcação de Wagnão.
 
O Imperial estava menos pilhado e melhor em quadra. Tanto que arrancou um amarelo de Tevez após este cometer falta. Aliás, faltas que iam se acumulando dos dois lados. Em uma delas Wagnão pensou se tratar de Futebol Americano e realizou um field goal; em outra, Zaron cruzou do flanco esquerdo para um livre Cainho na segunda trave, que, de acordo com o apresentador do Planeta Calcio Lucas Pires, “ficou com medo de chutar”, por isso a joelhada na conclusão foi para fora!
 
O game pegou fogo quando Renatinho reclamou pênalti ao ser supostamente puxado por Luz em disputa dentro da área. Como a arbitragem de quadra nem a de vídeo viram nada, o lance seguiu, com Wagnão, na jogada seguinte, mandando do lado esquerdo por cima do arco.
 
Alê quase entregou a paçoca ao tentar encaixar chute potente de Felipe pela esquerda, mas segurou a redonda e viu sua equipe chegar ao 3 x 1: no contra-ataque, Baptista e Brunão brincaram de malabaristas antes de o tapense 8 rolar da meia à direita, onde Cainho mandou cruzado para a noite terminar feliz! O valente Imperial ainda tentaria o desconto antes do break tapense: Felipe mandou na área, Rafão ajeitou de cabeça e Dila completou de testa, mas Alê foi sensacional de novo ao mandar a corner!
 
O pedido de tempo aos 15 foi apenas para esfriar o ímpeto imperial, pois a volta foi sofrível, com os times esgotados e errando passes primários – sem contar os arremates ruins. O Tapas ainda teria de se preocupar com a possibilidade de conceder shoot out. O time ainda pecaria por preciosismo: Cardoso achou Zaron, que logo entregou na bandeja para um Baptista livrinho, mas Caiçara salvou o Imperial – manando a escanteio!
 
O Tapas ainda cometeria a sexta falta antes de confirmar os 3 pontos e se preparar para o duelo com o Vila Jesse: Wagnão carregou e driblou Alê com estilo antes de pegar seu beijo no alambrado. 2 x 3! Porém, o gol nos acréscimos foi só para dar emoção, como disseram os meninos tapenses após os árbitros encerrarem o bom embate.
 
Ficha técnica
 
Tapas 3 x 2 Imperial – 5ª rodada da IX Copa Calcio
 
Gols: Brunão e Cainho (2) (T); Rafão e Wagnão (I)
 
Cartões amarelos: Luz e Tevez (T); Fabricio Guimarães – técnico (I)
 
Cartão vermelho: Fabricio Guimarães – técnico (I)
 
MVPs: 1 – Luz (Tapas); 2 – Rafão (Imperial); 3 – Cainho (Tapas)
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