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Boroçava e Boa Pergunta ficam na igualdade e deixam para decidir classificação na última jornada


Ao arrancar o empate aos 5 minutos da etapa final, o Boa Pergunta tirava do Boroçava a possibilidade de classificação antecipada. Contudo, também se anulava, já que a matemática não lhe favoreceria com o resultado. Com isso, os times que somaram apenas 1 ponto permanecem no G6, mas sem a vaga ao mata-mata. A igualdade em 1 x 1 acabou sendo melhor ao BP, que só não continuará na disputa pelo título se acontecer uma improvável combinação de resultado. Ao Boro, é vencer para não depender de ninguém.
 
A Copa Calcio agradeceu o resultado. Caso tivesse havido um vencedor, a rodada final teria poucos jogos emocionantes e poucos times com chances de classificação. Se fosse para julgar pelas preleções, talvez o público acertaria o placar final. As posturas antes de a partida começar mostravam os ambientes dos times, com a turma do Boa Pergunta batendo bola em um longo aquecimento, e o Boroçava – que começaria com Guti, Xerife, Paulinho, Vitu e Pedrinho, todos rodando até encontrarem espaço – numa resenha monstra, na tentativa de acertar o compasso diante de um time forte na meia-quadra (com Nigri, Rato, Kaue, Matheus e Cozzo fazendo duas linhas fortes, possibilitando a Cunha fazer seu trabalho no ataque).
 
Tecnicamente, o match deixou a desejar. A meia-cancha era o principal terreno dos times, então, para quem curte duelos táticos, tratou-se de um prato cheio. O BP começou mais incisivo, com chances para Cozzo e Kaue (este parando em um brilhante Léo Voador em chute da direita), mas dava mostras que daria o contragolpe, por exemplo o que Risca puxou para rolar a Paulinho, mas Dias com os pés a salvar!
 
Tensão não faltaria. Tampouco testosterona. Com estilos semelhantes tanto tecnicamente quanto fisicamente, o tempo corria e as disputas eram carregadas (na bola somente). Léo Voador trabalhava mais que Dias – como em elasticidade no canto esquerdo para jogar a corner paulada de Matheus, depois de corta-luz enjoado de Rato –, enquanto os rumos ficavam travados mais uma vez perto dos 8 minutos (Matheus ganhou um amarelinho em falta, e Risca nem dominar uma bola conseguia). Mesmo assim, ninguém poderia dizer que estava com sono.
 
Só que realmente a qualidade técnica era rara. Em determinado momento, após Dias cortar lançamento com as pernas ainda de pé, o técnico Kanesh resumiu bem o sentimento na arquibancada: “Tá parecendo jogo de pebolim, pô”. Definição perfeita, já que demorou até Paulinho e Dudão darem de bandeja para Guti ser parado por um deslizante Dias! Paralelamente...
 
O público tornaria a ver um duelo de meia-quadra digna de estrategistas. O sistema defensivo do Boro, mais uma vez, funcionava como um relógio suíço. Cunha teve duas chances ao BP, Cozzo salvou o time com o pescoço em falta cometida por Pedrinho por não estar de caneleira (ano de 2018 e ainda tem gente que tenta jogar sem caneleira, sério?), Xerife deixou seu marcador no chão antes de abrir para Mutsa mandar um “chute horroroso”, de acordo com Rafa Ornelas. Apesar de movimentado, ao jogo faltava um ingrediente.
 
O tempero chegou antes de os árbitros autorizarem a troca de lados na quadra. Não foi Cunha (que isolou seu chute), nem Cozzo antes, quem movimentaram o placar. Porém, Dudão, sim, quando Pedrinho alçou a criança na segunda trave para o boro 11 deixar a bola pingar e mandar o chute Karatê Kid (lavar e encerar)! 1 x 0! As agências de bolsas de apostas já se movimentavam com o tento no apagar das luzes da primeira etapa.
 
O repórter Lucas Pires comentou sobre o BP: “É sempre assim: o time ataca, ataca, ataca no começa, o goleiro adversário pega tudo, e ainda leva o tento”. Calma, LP, que o Kaue vai deixar tudo igual antes dos 5 minutos. Poderia ter sido Cunha, que recebeu presente de Natal de Cozzo, mas livre parou em Léo, o Voador! O jogo de marcações não permitia tantos espaços, logo, Rato teve que achar o pivô Cunha para que o 1 x 1 acontecesse: a ajeitada para a chinelada à meia-altura de Kaue foi precisa! Isso porque a defesa do Boro marcava forte.
 
O Boa Pergunta voltara em melhor momento, tanto que Vitu ficou ensandecido com a escalada de faltas em pouco tempo (Guti cometeu a terceira bem antes dos 9 minutos). Outro que ficaria maluco da vida seria Kaue, ao arrancar de trás, passar a Cunha e esperar a devolução. Está à espera até agora, já que o BP 9 girou e fez Léo Voador trabalhar. O mesmo Léo trabalharia novamente em chute de Cozzo com o pé esquerdo do flanco direito, enquanto via as divididas ficarem mais fortes.
 
O Boroçava trocava passes para desafogar seu arqueiro, mas o BP vinha com pedido de tempo técnico para acertar a casa. O jogo simplesmente parou de ter ataque. Até os 14 minutos, vale apenas o registro de Matheus tentando puxar contra-ataque (insucesso). Travados na meia-quadra, os times não chegavam nem perto da entrada da área. Satisfeitos com o resultado, será? Nem na quarta falta do Boroçava Matheus conseguiu passar pela barreira!
 
A bicicleta com pneu murcho de Xerife fechou bem o que foi o duelo: muita marcação, muita intensidade nas divididas, mas com as propostas para ataque um tanto aquém. Léo Voador acabaria sendo o grande nome do Boroçava, mas Dias também teve papel atuante para salvar o Boa Pergunta, que encara o Só Tapa e só um milagre o tirará da fase final. Já o Boro, se não quiser depender de ninguém, terá de vencer o Bacana – este na ressaca pela conquista do Chuteira 5 no último sábado.
 
Ficha técnica
 
Boroçava 1 x 1 Boa Pergunta – 10ª rodada da IX Copa Calcio
 
Gols: Dudão (B); Kaue (BP)
 
Cartões amarelos: Guti (B); Matheus (BP)
 
MVPs: 1 – Rato (Boa Pergunta); 2 – Matheus (Boa Pergunta); 3 – Dudão (Boroçava)
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