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Favorita, equipe alvinegra não resistiu ao poder de decisão do Se Não Guenta

A abertura das quartas de final da Ouro aconteceu em grande estilo. No embate entre duas das mais tradicionais equipes do torneio – e duas equipes tricampeãs –, o até então favorito Mulekes deu adeus à competição após ser batido, de virada, pelo valente Se Não Guenta pelo placar de 3 x 2. Ao garantir a vaga nas semi, o SNG relembrou aquilo que as raposas velhas do Playball já estão cansadas de saber: no mata-mata é outra história.
 
Pelo início da partida seria difícil adivinhar o fim que ela teria. Isso porque o Mulekes, como era de se esperar, começou melhor, chegando perigosamente com Pedrinho, que parou em Papa-Burguer em um dos lances inaugurais da partida; o goleiro fez bela defesa. A superioridade muleke perdurou nos primeiros minutos, enquanto o SNG fazia o que podia para ajustar a marcação.
 
Defesa preta e laranja voltou a ser a muralha quase instransponível para deerrubar o favorito Mulekes

Isso não quer dizer que, no ataque, o time laranja e preto fosse nulo. Recebendo bom passe de Léo, Bruno Zanelli quase foi à rede. Completando lance de Ligeiro, Tejeda só não abriu o placar porque furou. Mas era difícil encontrar espaços na marcação do adversário, que não deixava sequer Papa dominar a bola com tranquilidade. A promessa era de jogo bom, ainda que o SNG, apesar das chances, demonstrasse certa dificuldade para sair jogando.
 
Isso foi se ajustando com o tempo. Não demorou até que Ronei, avançando aos trancos e barrancos, colocasse Gallego para trabalhar e fazer defesa difícil. No escanteio em seguida, o goleirão teve que se virar para segurar chute frontal de Ligeiro. O SNG só fez que começava a gostar do jogo quando o Mulekes saiu na frente: bastou uma troca de passes correta pelo centro e direita para a bola chegar limpa em Vitinho, que bateu e fez. 1 x 0!
 
Até então a mulekada ia mostrando seu futebol com relativa facilidade – tanto que Interior passou boa parte da primeira etapa no banco. Pedrinho jogava mais adiantado, longe de sua posição contumeira, e o próprio Vitinho arrepiava na defesa quando preciso. As coisas só começaram a mudar quando o camisa 10 do SNG, Luis Romão, veio para a quadra. Não que ele tenha participado do gol de empate, mas pouco depois Sujinho fez ótima jogada e jogou para a área. Biro não pensou duas vezes e se lançou no carrinho voador, empurrando a pelota para dentro. Sorte que o juizão deu vantagem durante a subida de Sujinho, que quase foi derrubado pelos oponentes. 1 x 1!
           
Quando a primeira etapa chegou ao fim, o jogo já estava equilibrado – ou, para falar bem a verdade, era o SNG quem mais pressionava. O pedido de atenção vindo de Gallego antes do intervalo deixava claro: a vida não estava tão doce para o Mulekes.
 
A pelota voltou a rolar e o jogo seguiu muito pegado e aberto. Tanto que Felipe Augusto quase virou tudo nos primeiros instantes. Na cola de Romão, Vitinho tomou amarelo após chegar mais forte no destaque rival. Já a estrela de Biro brilhou novamente quando lançamento feito pelo camisa 4 lá do campo de defesa caiu nos pés de Ronei, que ganhou na corrida do marcador e teve a calma de tocar de cobertura na saída de Gallego. Era a virada senãoguentense. 2 x 1!
 
Durante a semana, V inho pressentiu o desastre: dito e feito; Mulekes cai de novo em jogo que não demonstra nenhuma alma

Como era de se esperar, o gol obrigou o Mulekes a sair atrás do resultado. Rafinha, VB e Leco se revezaram na primeira blitz contra o gol do SNG, mas não lograram sucesso. Importante notar que, no desespero, quase todas as chances da equipe vinham de chutes de fora da área, contra poucas em jogadas realmente trabalhadas. Quando Vitinho e VB acertaram uma tabela, Caieras apareceu muito bem e evitou. Enquanto isso, o Se Não Guenta reforçava a marcação, dificultando ainda mais a vida dos adversários.
 
Se as coisas já não eram fáceis para o Mulekes, elas pioraram depois do terceiro gol. A jogada começou nos pés de Ronei, que, graças à marcação adiantada, roubou da defesa rival e achou Luis Romão em condições. Como o camisa 10 não é de perder gols, ele achou o cantinho de Gallego e correu para o abraço. 3 x 1! O Mulekes partiu para o tudo ou nada e até Gallego atentou contra a meta de Caieras, mas o camisa 1 laranja e preto se segurou da maneira que pode.
 
“Não acabou não!”, alertava o banco do SNG, garantindo que os sete em campo não iriam amolecer. Realmente: foram mais de dez minutos de pressão infrutífera do Mulekes, com Gallego de líbero e VB e Vitinho insistindo, sem sucesso. Biro pedia vibração e liderava a defesa ao lado de Léo, enquanto Romão quase chegava ao quarto depois de novo passe de Ronei no contragolpe.
 
Um golzinho chorado do Mulekes até chegou a sair, quando Interior completou para a rede rebote concedido por Caieras, mas não havia mais tempo para nada: assim que o tento foi confirmado, o árbitro decretou o fim da partida. Se de um lado imperava a incredulidade do Mulekes – para quem mais uma vez faltou sangue nas veias na hora da decisão –, do outro o SNG era só festa. O Se Não Guenta tem sangue na veia até demais!
 
Credenciado para as semifinais, o time de Romão, Biro, Papa-Burguer e companhia pega o perigoso Nois Que Soma. Vale lembrar que os dois times já se encontraram nessa edição do Chuteira: foi justamente contra o NQS que o SNG embalou, após vitória por 4 x 3 que tirou o time da zona do agrião e o colocou de vez na batalha pelos playoffs. 
 
Ficha técnica
 
SNG 3 x 2 Mulekes - Quartas de final do XXI Chuteira de Ouro
 
Gols: Biro, Ronei e Luis Romão (S); Vitinho e Interior (M)
 
Cartão amarelo: Vitinho (M)
 
MVPs: 1 - Biro (SNG); 2 - Ronei (SNG); 3 - Léo (SNG)
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