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O jogo da última rodada era tenso e se justificou: três expulsões e muita confusão

O duelo entre Fúria Futebol Moleque e Portelinha é exemplo claro de como o nervosismo pode atrapalhar o rendimento de um time. No caso, dos dois. Válido pela última rodada do Grupo B da Série Aço, o jogo tinha mais importância para os dois lados, já que os rubro-negros ainda tentavam a liderança, enquanto os laranjas precisavam vencer e secar o La Coruja por uma vaga no mata-mata.
 
A partida começou com o Portelinha marcando pressão e não deixando o Fúria respirar. A primeira grande chance nasceu dos pés de Felipe Prando, que cortou Robinho e bateu firme para a defesa segura de Gustavo. A resposta não demorou e o mesmo Robinho mostrou sua habilidade pela ponta direita, levando a bola para a linha de fundo e batendo cruzado, porém, sem ninguém para completar. Aos nove minutos, o saliente camisa 7 conseguiu o que queria: Robinho rolou para Guilherme, que pegou mascado e não colocou tanta força no arremate, mas a segurança do goleiro Washington foi maior que sua prudência e o goleirão demorou muito para cair, deixando a bola passar entre seu corpo e a trave. Um frango daqueles...
 
Mas a tática pressão do Portelinha deu bons resultados. Dois minutos depois, Kabelo recebeu bola recuada e se enrolou na zaga, Felipe Prando apertou e roubou, tentou o giro e foi calçado dentro da área: pênalti. Na cobrança, Rodrigo Moreno mostrou sua categoria e colocou goleiro de um lado, bola pro outro.
 
O gol animou os laranjas, que partiram para cima com Edgar, que recebeu ótimo lançamento da zaga e cabeceou por cima do goleiro.  A bola pingou caprichosamente na trave e no chão, mas Edgar não conseguiu o domínio e viu o goleiro Gustavo voar para tirar o perigo da área.
 
A resposta do Fúria veio na bola parada. Robinho cobrou escanteio na área e Guilherme subiu para o arremate.  O zagueiro do Portelinha tentou cortar com a mão, mas não conseguiu, gerando revolta dos jogadores rubro-negros que pediam pênalti. Sem marcar nada, o juiz deixou o jogo seguir e a zaga do Portelinha dormiu no lance. Guilherme aproveitou e chutou de chapa, no canto esquerdo para aumentar a diferença no placar.
 
O momento psicológico dos laranjas era horrível e o bom futebol mostrado no início do jogo já havia desaparecido. Envolvidos com o toque de bola do Fúria, viram Douglas lançar Igão, que ficou cara a cara com o goleiro e concluiu de pé direito, no canto baixo, sem defesa.
 
O que parecia ser uma partida bem equilibrada já caminhava para a goleada, até que Wellington partiu pela esquerda, venceu dois marcadores e bateu com força. A bola explodiu no ângulo e enganou todos os jogadores do Portelinha, que entenderam que o lance havia resultado em gol. Mas a bola bateu na emenda das duas traves e pingou fora, fisicamente impossível de entrar.
 
O jogo seguiu e o Fúria aproveitou a bobeada do time que insistia em reclamar. Após cruzamento da direita, Igão dividiu com a zaga e três jogadores, incluindo o atacante rubro-negro, entraram com bola e tudo para dentro do gol.
 
Revolta dos laranjas, que não aceitavam a não marcação de um gol que sequer existiu.  De fato, a bola foi rápida e até pode enganar, mas do jeito que foi o lance, era impossível defender a tese de gol.  Final de primeiro tempo e muita reclamação por parte do Portelinha, que perdeu o zagueiro Mazzi e o treinador Junior expulsos.
           
A segunda etapa prometia mais domínio do Fúria, já que restava aos rubro-negros apenas "cozinhar o galo", esperando a subida do rival para matar o jogo. Mas a ineficiência técnica e tática foi tão grande que o jogo logo passou de mãos.
 
No primeiro minuto, Felipe Prando aproveitou vacilo absurdo do goleiro Gustavo, que entregou a reposição de bola nos pés do camisa 10, que só teve o trabalho de rolar para o gol. Nos três minutos seguintes, inacreditáveis dois gols empataram o duelo. Prando serviu Rodrigo, que girou com perfeição e colocou a bola no ângulo do goleiro Gustavo. Na sequência, em outro lateral, foi a vez de Rodrigo devolver o presente e colocar a bola na direção do camisa 10, que deixou a bola passar para pegar de letra e empatar a peleja em 4 x 4.
 
Acuados, restou ao Fúria apelar para o desafogo de seu elenco: Douglas Luiz, o camisa 8 que fazia primeiro tempo exemplar e também era o aniversariante do dia. Em falta sofrida por Robinho, ele calibrou a canhota e encheu o pé no canto alto de Washington, que nada pôde fazer.
 
Mas a vantagem que Douglas conquistou parecia incomodar a defesa furiosa, que sofreu do caos aéreo mais uma vez e viu Rodrigo, após cobrança de lateral pela direita, subir mais alto que todo mundo e testar para o fundo do gol.
 
Tudo igual e os dois times provaram que psicologicamente também estavam empatados. Na confusão no meio do jogo, o então técnico Junior chegou a agredir o árbitro com empurrão após ser expulso. Com isso, o Portelinha, que estaria classificado, perdeu 3 pontos na tabela e acabou de fora do G-6, deixando a vaga ao La Coruja.
 
Nas oitavas de final, o Fúria enfrentará o Voando Baixo, às 13h30; enquanto isso, o Portelinha está oficialmente de férias, figurando no meio da tabela, nem caindo, nem disputando mata-mata.

Ficha técnica

Fúria Futebol Moleque 5 x 5 Portelinha – 9ª rodada do III Chuteira de Aço
 
Gols: Guilherme (2), Igão (2) e Douglas Luiz (FFM); Rodrigo (3), Felipe (2)
 
Cartões amarelo: Douglas Luiz e Kabelo (FFM); Neme (P)

Cartões vermelho: Vitor Araújo (F); Mazzi, Wellington e Júnior (P)
 
MVPs: 1 – Rodrigo (P); 2 – Douglas Luiz (FFM); 3 – Felipe (P)
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