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Invictus leva a melhor sobre o Real Madruga, vence com autoridade e consegue seu primeiro acesso à Ouro

Dois anos e meio depois, Invictus e Real Madruga voltam a se encontrar para decidir quem subiria à Série Ouro. Naquele duelo, em dia 3 de dezembro de 2016, o Madruga havia aplicado o sonoro 7 x 0, culminando no título uma semana depois contra o Camaro. Novamente eles frente a frente, 924 dias depois, muita coisa mudou e a organização invicta superou o estilo cascudo e matreiro madruguenho, com o placar de 3 x 0 e passagem marcada para disputar a elite depois de bater na trave. Palmas para este repórter que vos escreve ao cravar a equipe de Leandro Dias na final (está no Planeta Chuteira, confira!).
 
O Madruga começou assustando o pessoal de amarelo com duas boas oportunidades. Na primeira, Cesinha apareceu pela ponta canhota, rolou rasteiro para Ninja chegar batendo e a redonda explodiu no travessão. Estático, André Engel só rezou. Na sequência, Vitinho evitou a saída na quadra de defesa, quis sair jogando, quase complicou a vida amarela ao perder a pelota para Boi e Bruninho chutou para fora.
 
Quando o Invictus resolveu responder, acabou sendo letal. Aos 8 minutos, Raito apareceu pelo lado esquerdo, viu Léo Chamma livre pelo meio, que dominou e escolheu o canto direito de André para se consagrar. Detalhe: o Madruga ainda não tinha levado gol no mata-mata, fim de um jejum de 108 minutos. Festa do suspenso Moacyr Jr. e toda a torcida invictense, que estava do lado de fora.1 x 0!
 
O tento acalmou a galera invicta, que encaixou a sua marcação e não deixou o lado madruguenho jogar. Léo Chamma novamente apareceu para atormentar a cozinha azul, teve seu chute prensado e a sobra ficou com Derek arriscar por cima. Por pouco! Na sequência, Vitinho fez fila, novamente a redonda ficou nos pés do 15 invicto, mas o tiro parou nas pernas de André.
 
Nos instantes finais do primeiro tempo, Cesão cobrou lateral da direita, Miral chicoteou de cabeça com a sua cabeleira, mas passou perto de Engel, que só acompanhou. Fim dos 25 minutos iniciais com o Invictus confortável em quadra, enquanto o Madruga tinha dificuldades em passar pela defesa amarela.
 
Os dois times voltaram trocando munições na etapa complementar. Pela ponta direita, Batata ganhou de Miral, rolou para Derek chutar em diagonal, e por centímetros, Bruninho não completou. Se ele fosse uns 10 cm mais alto alcançaria aquela pelota. A resposta do Madruga veio na bola parada, com Zaron querendo bater na base da ignorância, mas André Engel fez a intervenção com a perna.
 
O lance animou o Real Madruga e uma verdadeira pressão foi instalada na área amarela. Cainho cobrou lateral da direita, Zaron desviou no primeiro pau e Engel operou milagre fazendo uma excelente defesa. Pelo lado esquerdo, Bruninho lançou Cesinha, que acertou um belo chute e novamente o guarda-metas invicto executou a intervenção. O terceiro round surgiu na assistência de Cesinha, Boi, herói na vitória contra o Império Celeste, ficou na cara do gol, porém, passar por Engel não era fácil e o Invictus se safou da igualdade, parecia que todo aquele pessoal do lado de fora tinha ocupado toda a extensão da meta, pois não passava nem sinal de wi-fi.
 
Se não vai com a bola rolando, quem sabe com a esfera parada. Falta frontal, Cesão tomou distância e BOOOOOMBAAAAA passando com muito perigo, próximo ao ninho direito de Engel. Do lado invicto aquele ‘ufa!’ pela pressão sofrida, enquanto os madruguenhos lamentavam cada oportunidade perdida. Sem falar que o relógio jogava contra o pessoal de azul.
 
A vida do RM piorou de vez, quando aos 21 minutos, Faustinho arrancou pelo lado direito, passou da linha divisória onde tinha um defensor azul contra três avantes amarelos, André ameaçava sair da meta e aos gritos de “chuta!”, o 20 amarelo não teve medo de ser feliz, afinal, se não chutar não marca, e a bomba foi selado, carimbado, rotulado e telegrafado no canto esquerdo do guarda-metas madruguenho. Vai para a galera, Faustinho! Sob os gritos do pessoal do Baixada de Munique “É o melhor gordinho do Brasil, Faustinho!”, o Invictus ficava muito perto de entrar para a história com o inédito acesso. 2 x 0!
 
O Madruga buscava descontar nos minutos finais para colocar aquela pimenta no match com a trama construída por Cesão e Boi, cruzamento preciso e Rafão subiu no terceiro andar para obrigar Engel a fazer uma defesaça! O dia era do Invictus! Para selar o merecido acesso, aos 26 minutos, Miral bobeou na frente de Raito, contraofensiva armada, passe certeiro para Batata tocar na saída do goleiro, o suficiente para que começasse a festa na quadra vermelha, enquanto o 14 RM ficou de joelhos lamentando pelo vacilo. Bem-vindo à elite, Invictus! 3 x 0!
 
Merecido acesso de uma equipe que se reorganizou, evoluiu, passeou nas divisões inferiores e desde o ano passado vem fazendo ótimos campeonatos. Trabalho a longo prazo sob o comando de Leandro Dias e os frutos vem sendo colhidos. O Invictus é o novo integrante da Ouro ao lado de Vikings, Império Celeste e o seu adversário na finalíssima, o Baixada de Munique, reeditando a decisão bronzeada no semestre passado, com vitória grená por 3 x 1. Será que teremos uma revanche? Como será o seu comportamento na nova divisão? Quanto ao primeiro questionamento, não importa o resultado, pois a festa está garantida e sem hora para terminar por conta do ótimo relacionamento entre as equipes. Já a segunda indagação, o momento não é pensar daqui três meses, e sim, curtir, pois foi o momento de maior emoção das quatro principais divisões do Chuteira.
 
Ficha técnica

Invictus 3 x 0 Real Madruga – Semifinal do XXI Chuteira de Prata

Gols: Léo Chamma, Faustinho e Batata (I)

Cartão Amarelo: Vilhena (RM)

MVPs: 1 – Raito (Invictus); 2 – Faustinho (Invictus); 3 – André Engel (Invictus)

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