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Julião tira zebra do caminho e coloca Bacana na semifinal

O Clássicos esteve próximo de fazer história. Virou um improvável placar com sabedoria ainda na primeira etapa e teve o contragolpe à mercê durante os vinte minutos finais para eliminar o atual campeão do torneio. Apesar de o Bacana ter flertado com o perigo, o time mostrou paciência e teve em Julião seu herói. Com dois golaços, o artilheiro da noite finalizou o 3 x 2 que levou a equipe do sufoco a reeditar a decisão da última Calcio: vem o Sagrado na semifinal!
 
A volta de Thom, ao lado de Matheus, Rafinha, Julião, Beleti e Rugby, dava a esperança que o torcedor bacana precisava. Do outro lado, o torcedor clássico era pura esperança depositada nas chuteiras de Vicente Mello, George, Gutinho, Guga, Júnior e Edinho. O time vinha crescendo, e vencer o Boa Pergunta com autoridade nas oitavas apenas animou ainda mais o ambiente. Claro, os dois minutos iniciais foram de costume, até Guido sair socando escanteio, a bola ainda pererecou na entrada da área e Júnior arriscou, mas torto.
 
Marcelão estava sossegado na arquibancada. A tarefa de comandar o Bacana era do professor Fê Loko, que viu a bola ser invertida da esquerda e chegar para Matheus emendar um tijolo cruzado à meia-altura. Rugby até foi corajoso ao colocar a cabeça, mas sem direção. Porém, o Clássicos começou a mostrar perigo em bolão de Guga para Edinho não alcançar e Guido ficar aliviado aos 4 minutos.
 
Ninguém esperava uma brecha, então, o talento acabou prevalecendo na abertura da contagem. O Bacana trocou passes pacientemente até a enfiada pelo meio chegar a Julião dentro da área. De costas, o artilheiro mostrou recurso e deu a letra para marcar um golaço e fazer 1 x 0! Quem esperava uma porteira aberta se surpreendeu no minuto seguinte, quando o Clássicos trocou bons passes até Gutinho concluir para fora, mas, após a reposição, a defesa bacana deu mole para George primeiro carimbar a zaga e, na volta, Gutinho mandar rasteiro no 1 x 1!
 
Os gols, aparentemente, fizeram bem à partida – Muralha pôde confirmar com defesaça em chute de longe! Porém, do 8º ao 10º minuto, os times ensinaram a todos como não proceder em jogadas de contra-ataque (Guga e Thom deram amostras grátis) e como não se fazer na hora de dar um passe ao colega (Matheus, neste instante você foi mestre!). Thom até conseguiu surgir livre na segunda trave, mas como não é goleiro e dominou com a mão, o jogo seguiu e o Bacana era pura pressão. Chegou a descolar escanteio com Rafinha pela esquerda, que cobrou na segunda trave para Beleti surgir como um raio ômega e acertar o poste oposto! Na reposição clássica, Edinho fez jogada alucinógena pelo meio e testou Guido pelo chão. A bola desviada tirou casquinha da trave!
 
O duelo Romulo contra Vicente Mello era bom e lembrava o Jogo das Estrelas, no qual o atacante levou a melhor no eterno 9 x 4 do #teamdodô contra o #teamlucas. O zagueiro levava a melhor dessa vez, e ainda foi um paredão na tentativa do bacana 11, com o rebote para Matheus não ter sucesso; o Clássicos, por sua vez, ligou contra-ataque, que não colou com o Bacana, que, por sua vez, contragolpeou com Thom em galopes rápidos pela esquerda até cacetar e ver Muralha interceder a escanteio – batido para Cezinha ser o astronauta do momento!
 
O Clássicos pediria tempo. Motivo: o ataque 4 por 2 do Bacana em que Vicente foi espetacular ao salvar a pancada de Rafinha ao se atirar no gramado para fazer o bloqueio! No retorno, Cezinha perdeu a criança e Guido teve de ser o arrojado do rolê ao sair para cortar e depois bicar passe de Guga que chegaria linda às conclusões! Sinal de melhora no Clássicos!
 
A peleja chegava a 18 minutos com o melão saltitando para Rafinha emendar e contar com desvio para Muralha ter mais dificuldade na defesa a corner – quase encobriu o arqueiro. Logo depois, foi a vez de Matheus testar Muralha com chute da direita, mas o contra-ataque, dessa vez, foi promissor. Gutinho acionou Edinho na direita, ele sentou a botina e Beleti salvou à linha de fundo! Na cobrança pela esquerda, a bola foi rolada atrás, e Gutinho a recebeu com esmero. Antes de levar a promissora pancada que se desenhava, meteu o dedão de pé direito mesmo e contou com desvio para ver o 2 x 1 acontecer no ângulo direito de Guido!
 
O surpreendente placar mexeu com os ânimos em quadra, já que a zebra estava solta. Thom chegou a levar a pior em dividida no recém-operado nariz, enquanto Matheus tentou duas vezes seguidas mas sem alcançar a glória. Já Edinho respondeu recebendo de frente para o cinema e arriscou a entrada, mas sem ingresso acabou se frustrando e os árbitros até acharam melhor encerrar a primeira etapa.
 
O professor Fê Loko conversava com Romulo no caminho para o banco de suplentes. Sabia que o atacante seria fundamental à virada. Ao lado de Julião, Rafinha, Matheus e Beleti, Romulo viu Thom descolar escanteio em boa trama logo na saída. Dava a impressão que seria um rolo compressor bacana para cima do Clássicos. Só que por três minutos a zebra teve todas as possiblidades de desbancar um gigante e ser semifinalista. Os contra-ataques não eram aproveitados, e a bola viria a punir o time – Muricy Ramalho, pode se apossar da expressão!
 
Muralha passou a sofrer quando teve de sair da meta para intervir passe em infiltração de Rafinha. O goleiro sabia que poderia ser o gol de empate, que sairia no momento mais delicado ao Bacana. O time estava nitidamente nervoso com a marcação clássica e com a possibilidade de não seguir à frente na luta pelo bicampeonato. Foi então que Matheus afundou para Cezinha na linha de fundo, pela direita. O outrora astronauta, dessa vez, foi garçom, rolando atrás à pancada rasteira e cruzada do bacana 4. Muralha só viu Matheus de braços abertos para seu povo! 2 x 2!
 
O relógio marcava 9 minutos. A maioria dos torcedores presentes novamente tornaram a apostar de quanto seria a goleada bacana. O problema é que os clássicos estavam a fim de chegar numa semifinal da Calcio pela primeira vez e foi resistente quando Muralha teve de sair rachando para parar a triangulação Romulo, Julião e Matheus! Já Beleti teria sua última chance antes de deixar o espetáculo (calma, leitor(a), ele tinha outro compromisso) ao tabelar com Romulo e arriscar para intervenção de Muralha! Eram 11 minutos de uma quadra fervendo em labaredas!
 
O Clássicos pediria tempo técnico aos 13 minutos quando viu, no minuto anterior, Cezinha e Romulo tabelarem para o astronauta-garçom arriscar com perigo (professor Fê Loko pediu escanteio) e quando Guga arrancou como Paul Tergat e só foi barrado no baile – providencialmente – por Thom! O retorno do break foi de um Bacana paciente e de um Clássicos bem postado e... fazendo uma leve cera para deixar o técnico do Bacana mais louco que a capa do Batman!
 
A reta final já apontava no horizonte com uma certeza: as equipes mostravam cansaço. A correria imposta dos dois lados – cada time com sua proposta – fez os jogadores se desgastarem. Porém, ainda tinha alguns minutos antes da possível decisão por shoot out.
 
Cezinha teve de ser ligeiro para evitar contragolpe com Guga; na sobra, Vicente Mello arriscou da meia e Guido teve de se virar para jogar por cima do arco! O Bacana respondeu com o mesmo Cezinha tocando para Julião na direita, e aquele que seria o artilheiro da noite voltou pro meio à chinelada do astronauta 8 – “alô, alô, marciano, aqui quem fala é da Terra”! A semifinal estava nos acréscimos e teve gente já indo ao banheiro para dar tempo de ver as cobranças alternadas de shoot out...
 
A concentração em qualquer atividade tem de ser do começo ao fim. O menino Julião sabia disso. Ele viu Junior cometer falta em Romulo na entrada da área pelo lado esquerdo. Matheus entrou exclusivamente para tomar de Cezinha a pecha de ‘astronauta da noite’ e voltou ao banco ao mandar a bola destino a Plutão! Só que o momento era tão bacana, que o time pressionou até voltar ao ataque e Julião pegar a rebarba, mandando de bico no canto para fazer 3 x 2 e definir a reedição da final da última Calcio com o Sagrado agora nas semifinais!  
 
Ficha técnica
 
Bacana 3 x 2 Clássicos – Quartas de final da X Copa Calcio
 
Gols: Julião (2) e Matheus (B); Gutinho (2) (C)
 
Cartões amarelos: Cezinha e Rafinha (B)
 
MVPs: 1 – Julião (Bacana); 2 – Edinho (Clássicos); 3 – Gutinho (Clássicos)

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