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Igualdade mantém a diferença de dois pontos em relação ao rival

Após estar atrás no placar durante boa parte do jogo, os gregos conseguiram empatar na reta final e mantiveram a diferença de três posições na tabela frente ao rival – o Tapa é 3o e o Penãrol, 6o. Por isso, o resultado acabou sendo melhor para a equipe branca e cinza. A percepção entre os uruguaios é oposta. Se o time tivesse vencido – e esteve bem perto disso – não só chegaria à segunda vitória na competição como ultrapassaria o próprio Tapa na tabela. Chorar pelo leite derramado agora não irá adiantar. Os carboneros ainda estão na briga, mas precisam voltar a vencer porque o Estrela do Leste ainda está na cola, apesar da derrota nesta rodada (0 x 4 contra o Parceradas).
 
O clima estava quente na abertura da 4a rodada da II Copa Olé|Chuteira. Curiosos perguntavam quantas equipes se classificavam antes da bola rolar. O termômetro registrava 32 graus. Os jogadores entraram no gramado já pedindo água. Apressada, a turma do Tapa se aproximou da mesa, entregou os documentos e foi logo tratar de se aquecer. O Peñarol, a postos, aguardava o adversário. O juiz chamou os capitães para um bate-papo. Jogou a moeda e deu coroa. Tapa ficou com a saída de bola. O Penãrol pediu para trocar de lado e abriu o placar logo no início da partida com Didio.
 

Na verdade, Dudu já vinha procurando espaço no ataque, enquanto Rapha se mexia bastante, mas quando ele caiu no pé do matador na intermediária, ele cortou para a direita e chutou rasteiro no canto oposto. O goleiro Rafão saltou, mas não achou nada. Gol de Didio! 1 x 0!
 
Para não perder o embalo, os uruguaios ampliaram em seguida. Desta vez na bola parada. A falta era na lateral esquerda, na linha do meio-campo. Dudu ajeitou e soltou o torpedo no ângulo direito. “É isso”, gritou o arqueiro Caio. Golaço! 2 x 0!
 
O Tapa reagiu no belo voleio de João Macedo na área. Caio espalmou e a zaga aurinegra afastou. Na sequência, bola parada na esquerda. O goleirão grego saiu da área para cobrar. Deu um totó nela e encobriu a barreira e o arqueiro uruguaio. A bola, no entanto, resvalou no travessão e saiu. Quase o quinto dele na competição! Um minuto depois, todavia, o time branco descontou. Giannotti e Luca Moreira tabelaram no meio. Bruno Galvão abriu na esquerda, chutou cruzado e deixou Caio desnorteado. Gol do Tapa: 2 x 1!
 
Na jogada seguinte, o empate. Obra do acaso. Malogro ou sorte? Rafão lançou da área defensiva. A bola longa não chegaria em ninguém, mas o zagueiro Monte desviou de cabeça e jogou contra o próprio patrimônio. Gol contra! Tudo igual! 2 x 2!
 
No entanto, o Penãrol não precisou lamentar porque voltou a marcar na saída de bola no meio. Symon tocou para Dagnolo chutar rasteiro da entrada da área, no cantinho esquerdo. O arqueiro grego não segurou e esmurrou o chão, bravo consigo mesmo. Aí, sim, só restou resmungar. Bola na rede! Carboneros na frente outra vez! 3 x 2!
 
O clima esquentou dentro e fora do campo. O time branco pediu tempo para organizar a casa. Os jogadores se refrescaram e voltaram a pelear. Aos 15, Rodrigo Del Nero cobrou escanteio na intermediária ofensiva. Bruno Moreira finalizou de voleio e a bola saiu à direita do gol.
 
Monte não dava moleza na defesa. Desarmou três tentativas do Tapa e ainda saía com ela dominada pelo meio. Dudu e Didio trabalhavam a bola no ataque uruguaio. Teto era opção pela direita e Symon centralizado. O centro-avante sofreu falta perigosa próxima à área, que ele mesmo cobrou – na barreira. Bruno Moreira puxou o contra-ataque pela esquerda e foi calçado por trás. O goleiro Rafão cobrou por cima da meta.
 
O ritmo acelerou e a disputa de bola no meio de campo se acirrou. No Peñarol, Monte e Dagnolo, e no Tapa, Rodrigo Del Nero e Mutarelli, batalhavam por ela feito gregos e troianos. Não houve vencedores. Lá e cá, o jogo seguiu equilibrado até o final da primeira etapa. Era um presságio do que estava por vir no tempo complementar.
 
O Tapa desperdiçou boa chance de igualar o marcador na volta do intervalo. João Macedo fez ótima jogada no meio e tocou na esquerda para Luca Moreira, que demorou a finalizar e foi travado. Ele tentou se redimir, minutos depois, na batida rasteira da intermediária, mas a bola saiu à esquerda do gol, assustando o goleiro Caio.
 
João Macedo deixou o campo combalido, sentindo o tranco que levara na defesa. O juiz mandara seguir e a partida ficara pegada, embora leal, na bola. O técnico uruguaio pediu tempo. A paralisação veio a calhar porque ninguém aguentava o calor.
 

Após a parada, o Peñarol por pouco não ampliou a vantagem. Rapha, o Bolsonaro, cobrou lateral alto na área e Symon, o Feliciano – que dupla! – subiu para cabecear. O arqueiro espalmou pra escanteio. No outro lado, Bruno Moreira não deixou por menos e quase empatou. Recebeu na entrada da área de João Rubano, cortou para fora e bateu colocado no canto direito. Caio rebateu para o lado.
 
Aos 14, a equipe aurinegra perdeu a bola na frente e Mutarelli armou o contra-ataque veloz. Bruno Moreira recebeu na ala direita e preparou o chute. Dagnolo chegou por trás e travou o arremate de carrinho. Salvou num primeiro momento. No instante consecutivo, porém, não teria perdão. Jogada dos irmãos Moreira. Luca tocou na direita para Bruno bater cruzado e empatar. Gol do Tapa! 3 x 3!
 
Monte não gostou e partiu pra cima. Na jogada individual pela direita, driblou um marcador e soltou o tiro da lateral. A bola desviou em um zagueiro e quase enganou o goleiro, que saltou para espalmar de mão trocada e salvar o time grego.
 
Luca Moreira ainda teve uma última chance de virar, mas o chute rasteiro saiu à esquerda do gol. Fim de jogo. Após o apito final, o time branco tirou satisfação com Rapha, que por sua vez não estava a fim de levar desaforo para casa. Fogo cruzado, elogios trocados, desabafo ao vento. A turma da paz chegou para abafar o caso e os times deixaram o gramado conformados com o empate – os gregos mais que os uruguaios.
 
O resultado foi melhor para o Tapanathinaikos do que para o Peñarol. Os gregos estão na 3a colocação e agora enfrentam o vice-líder Parceradas. Se vencer, assumem a posição do rival. Já o Penãrol tem confronto direto contra o Estrela do Leste para definir quem vai brigar pelo G-6.
 
Ficha técnica
 
Tapanathinaikos 3 x 3 Peñarol – 4ª rodada da II Copa Olé|Chuteira
 
Gols: Bruno Galvão, Monte (contra) e Bruno Moreira (T); Didio, Dudu e Dagnolo (P)
 
Cartão amarelo: Dagnolo (P)
 
MVPs: 1 - Monte (Peñarol); 2 - Bruno Moreira (Tapanathinaikos); 3 - Dudu (Peñarol) 
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