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Após derrotar Nois Que Soma e Fora de Série, MachuPichu engata a terceira marcha após passar pelo Primatas no clássico da rodada

A saga do MachuPichu continua. Após derrubar os favoritos Nois Que Soma e Fora de Série em sequência, era a hora de os peruanos encararem um clássico para provar a todos que não foram apenas sorte os dois triunfos que deixaram todas as divisões boquiabertas. Diante do Primatas, o time teve atuação boa e soube explorar os erros símios.
 
Antes de a bola rolar, Foguinho comentou que o Primatas teria outra atitude em quadra, lembrando da rodada passada quando o time perdeu por 3 x 1 ante o Roleta Olímpico. “Estamos tranquilos. Mudaremos tudo de errado do jogo passado para fazer uma boa partida, sem afobação. É começar atrás e explorar os contra-ataques”, revelou o arqueiro, que logo defendeu no susto uma paulada de longe de Maia. O cartão de visita inca serviu para alertar que os símios teriam dificuldades durante os 50 minutos de bola rolando.
 
O Primatas chegou pela primeira vez após bate e rebate. Antoniazzi mandou por cima mas com perigo. E o gol não sairia logo depois graças a Hugo: Kami foi pelo flanco esquerdo e levou até a linha de fundo quando rolou atrás para a bomba de Dodo, que parou no arqueiro peruano. A resposta inca chegou em cobrança de falta pela esquerda. Maia soltou o pé direito no canto, mas a bola saiu com veneno.
 
A partida começava truncada, e logo as reclamações do Primatas com algumas marcações eram escancaradas (que novidade). Enquanto isso, os incas buscavam o ataque. Após ser barrado no baile na entrada da área pela zaga, Floriano viu a sobra ficar com Rodrigo, mas o chute do jaqueta 11 foi por cima. MP novamente: Seckler, de volta ao time após algumas rodadas, experimentou da esquerda e viu Foguinho jogar a pelota à lateral. O MachuPichu ainda teve duas boas chances, uma na tabelinha entre Nattis e Seckler, que o camisa 30 mandou com perigo para fora, e na outra, após falta de Roncatto sobre Seckler na entrada da área que Nattis cobrou e viu Foguinho fazer a defesa no chão, quando o arqueiro era quase um dos componentes da barreira.
 
A abertura da contagem foi aos 21 minutos, mas, antes, Cabeça meteu a testa na bola após escanteio e assustou Hugo. O tento inca nasceu após a bola trabalhada chegar a Nattis na entrada da área. O camisa 30 meteu o pé direito na criança, que foi no canto direito de Foguinho e bateu na trave antes de morrer no fundo da rede. 1 x 0! O jogo esquentou, e no ataque seguinte, a bola à meia-altura na área acabou batendo no braço de um defensor inca. Na cobrança da penalidade, Kami mandou no canto esquerdo e Hugo nem se mexeu. 1 x 1!
O eletrizante fim do primeiro tempo reservaria fortes emoções. Logo na saída do gol do Primatas, Tebas foi acionado na esquerda e obrigou Foguinho a se esticar e rebater o perigo. A resposta símia de Renan quase surtiu efeito, quando o 31 mandou de pé esquerdo do flanco direito. A bola foi no canto direito, mas saiu por pouco. No último lance, Luis Blanco achou Thi Ramalho na área, que foi calçado por Cabeça. Na cobrança da penalidade, foi a vez de Foguinho nem se mexer com a cobrança de Nattis no lado esquerdo. 2 x 1!
 
Era nítida a insatisfação do técnico Gui Fenômeno tanto com sua equipe pela desatenção no final quanto com algumas marcações da dupla de arbitragem. Sobretudo em faltas inventadas, segundo os símios. A bronca de Gui refletia em seus jogadores. Rafinha, por exemplo, começou jogando a etapa final e logo de cara já tinha cometido duas faltas. O MP, alheio, chegou no passe de Luis Blanco para Dan na segunda trave, e o chute cruzado bateu no pé da trave.
 
Estranhamente, o clássico passou a ficar um pouco mais falado. Antes dos 3 minutos, por exemplo, Seckler foi expulso. Enquanto isso, em falta pela intermediária esquerda, Litho soltou o cacete rasteiro que Branco, o arqueiro inca da segunda etapa, foi buscar. E o Primatas não empataria por pouco. Rafinha se acalmou e fez linda jogada, e depois abriu na esquerda para o chute potente de Marcelinho. A bola bateu na zaga e o rebote foi de Litho, mas seu chute foi por cima.
 
Perto do minuto 10 aconteceu o lance polêmico. O apito veio de outra quadra e quase todos pararam. Enquanto isso, Tebas foi mais rápido e lançou a bola na área com as mãos, e Dan desviou de cabeça para fazer 3 x 1. Muita reclamação por parte do Primatas, que não se conformava com a validação do tento.
 
A partida seguiu e o Primatas queria descontar. Tebas derrubou Rafinha na entrada da área. Na cobrança, Antoniazzi rolou para Rafinha, que limpou a marcação e logo chutou, mas Rodrigo estava no meio do caminho e afastou o perigo. E Rafinha participaria da jogada seguinte, ao tabelar com Roncatto e ver o camisa 5 parar em Branco, que se esticou todo para mandar a escanteio e salvar o MP. E valeu a pena, pois, em seguida, a bola no lado esquerdo foi alçada à área símia. Luis Blanco surgiu na segunda trave e cumprimentou Foguinho de cabeça. 4 x 1! Na comemoração, o camisa 10 apontou para o alambrado e mandou um “Zé, arrombado”, em homenagem a Zé Henrique, camisa 10 do Condor’s.
 
Vencido, o Primatas queria ao menos sair com um placar menos elástico. Poderia ser com Rafinha ou até mesmo com Foguinho, que arriscou da sua área. Ambas as tentativas foram para fora. Poderia ter sido com Dodo ou Kami, mas as duas tentativas pararam em boas defesas de Branco. Acabou saindo com Tieppo: após bola mandada à área inca, o jaqueta 14 dividiu com a zaga e descontou. 2 x 4!
 
Nos minutos finais, Tieppo desviou de forma livre passe do lado esquerdo de Dodo, e o mesmo camisa 9 chutaria de bico pelo mesmo lado esquerdo. Os dois tiros foram para fora. Ainda deu tempo de os símios – que enfrentam o líder Nois Que Soma depois do feriado – perderem com Marcelinho chutando rasteiro e de longe para Branco espalmar, e tempo para Digão tocar atrás e ver Chupeta recuar um verdadeiro tijolo para Branco, que salvou o MachuPichu – que terá o Vingadores pela frente – do fogo-amigo. 
 
Ficha técnica
 
MachuPichu 4 x 2 Primatas – 7ª rodada do XXIV Chuteira de Ouro
 
Gols: Nattis (2), Dan e Luis Blanco (MP); Kami e Tieppo (P)
 
Cartões amarelos: Seckler e Maia (MP); Cabeça e Marcelinho (P)
 
Cartão vermelho: Seckler (MP)
 
MVPs: 1 – Caio Lima (MachuPichu); 2 – Nattis (MachuPichu); 3 – Rodrigo (MachuPichu)
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