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Divino ganha última antes de “decisão” com Peneira e zicas saem de quadra reclamando do apito

Zenite e Divino acordaram mais cedo para o duelo do último sábado, quando, apesar dos objetivos distintos, ambos fizeram um bom jogo. A vitória da laranja sagrada por 3 x 2 só foi decidida na segunda etapa - que teve o final marcado por uma polêmica envolvendo discordâncias sobre os acréscimos.
 
O que se sabe é que a partida começou com quinze minutos de atraso porque o Divino não conseguia escolher qual roupa usar no baile. No fim a opção foi a alaranjada, e não a tradicional branca. Já no Zenite, Guga fazia as vezes de coach à beira da quadra, já que Thalão não podia passar do alambrado, suspenso.
 
Com a bola rolando, o que se viu foi o Divino abrindo o placar com certa facilidade. Os primeiros minutos foram marcados por ligeira superioridade da defesa laranja, que se impunha com Guinho e Andrade desarmando muito desde o começo. Foi num desses desarmes que, aos 4, o primeiro gol saiu: Andrade se aventurou lá na frente, perdeu a bola, recuperou na raça e serviu Mogi, que tirou de Coli. 1 x 0!
 
“Que gol idiota”, reclamou o capitão Lucão. A resposta azul foi tentar botar a bola no chão. P.O quase marcou após receber belo passe de Dutra; na sequência, só não invadiu a área em condições porque o goleirão Robson fez a falta. Como o goleiro foi amarelado, coube a Mogi cobrir a meta por alguns minutos. Dutra tentou aproveitar a situação para empatar na cobrança, mas seu tiro passou a alguns centímetros da trave.
 

Salvo novo chute de Dutra, a defesa divina conseguiu guarnecer a posição de seu goleiro substituto até a volta do principal. Enquanto isso, o time levava certo perigo nos contragolpes: Guilherme recebeu do habilidoso Jonas em um deles, mas Coli saiu com tudo para defender (e quase saiu da área também). O goleirão também teve que se virar pouco depois, quando Di mandou uma bomba.
 
As equipes fizeram uma parada solicitada pelo Divino, mas foi o Zenite quem voltou mudado. O time laranja continuava com mais bola no pé, mas o rival começou a chegar com mais contundência. Fê Rampazo saiu cara a cara com Robson após passe longo de Dutra, mas o goleiro saiu bem e levou a melhor. Depois foi a vez de César deixar Andrade no chão e ter a sua chance, que também não entrou.           
 
A pressão da reta final deu resultado antes da ida ao intervalo. O Zenite engatou uma boa jogada coletiva e, de pé em pé, foi chegando até a área do rival: de Fábio para Michel, dele até César e daí um passe para Dutra, que recebeu na esquerda e empatou. 1 x 1! O Zenite comemorou o gol como uma vitória.
 
O Divino tentou reconquistar o controle do jogo assim que a bola voltou a rolar, mas, apesar das fintas de Jonas, o Zenite seguiu mais faminto. Dutra e Fabio empurravam os zicas para cima e, após falta cometida por Douglinhas, Fabio quase virou; Robson conseguiu espalmar o tiro do camisa 55, mas deu rebote para César, que só não marcou por conta da chegada do próprio Douglinhas, que tirou de cima da risca.
 
Quando parecia que Di e Marchione não seriam mais capazes de segurar as subidas do Zenite pelos lados, o segundo gol do Divino veio: Dany mandou uma bomba contra Coli, que não segurou. Guilherme pegou a sobra e empurrou para dentro. 2 x 1! O Zenite se desequilibrou e quase levou o terceiro na sequência: Dutra conseguiu afastar no último instante após tentativa de Joãozinho (que recebeu novo passe de Guilherme).
 
Enquanto isso, o número de faltas do Divino ia crescendo; a infração mais perigosa, contudo, foi cometida pelo Zenite, bastante próxima à linha da área. Di foi para a cobrança, rolou para Joãozinho e o camisa 19 bateu forte, anotando o terceiro tento. Sim, 3 x 1!
 
O Zenite pediu tempo para se recuperar dos cinco minutos de apagão que podiam ter custado a vitória. Na volta, o Divino cometeu sua quinta falta. O Zenite se lançou para frente – mas ficou prestes a tomar o quarto em um contra-ataque de três contra um que só não virou gol por incompetência divina. Jonas, que estava fora, voltou para a quadra, mas continuou fazendo partida tímida. Enquanto isso, Robson teve que se virar e operar grande defesa após chute de Fabio. Foi uma saída errada do goleiro, contudo, que reacendeu a esperança do Zenite. A marcação apertou o goleirão, que tentou passar por cima; Dutra desamou e serviu César, que ajeitou o corpo e fez, apesar da hesitação: 3 x 2!
 

Os zicas se lançaram atrás do empate. Melhor em quadra até então, Dutra deixou o sete titular no momento mais decisivo – ele só voltaria nos trinta segundos finais. Rampazo e Fábio continuaram tentando, sobretudo pelo lado esquerdo, mas foi o Divino quem criou a melhor chance nos cinco últimos minutos, quando Mogi concluiu contra para fora. Robson desabou pouco depois, paralisando o jogo por mais de um minuto.
 
Quando o goleirão se levantou e o apito do juiz soou, os jogadores azuis ficaram instantaneamente indignados: Dutra e Rampazo eram os mais exaltados. Baseado no relógio de seu próprio técnico, o time acreditava faltar pelo menos um minuto de jogo mais acréscimos, visto o pedido de tempo e a cera de Robson.
 
Quem sabe se o Zenite conseguiria o empate se o juiz estendesse a partida? A derrota, contudo, foi um resultado péssimo para a pretensão da equipe, agora ultrapassada pelo SPQSF e no Z-2. É vencer o Camelo na rodada final e torcer para pelo menos um empate de Arouca Jrs. ou Bode contra SNG e SPQSF, respectivamente.
 
Já o Divino, que não quer saber de polêmicas, enfrenta a final simbólica do grupo, quando encontra o Peneira. Quem vencer passa em primeiro. Em caso de empate, porém, ambos podem ser ultrapassados pelo Bode, desde que este vença o SPQSF.
 
Ficha técnica
 
Divino 3 x 2 Zenite - 8ª rodada do XXII Chuteira de Ouro
 
Gols: Mogi, Guilherme e Joãzinho (D); Dutra e César (Z)
 
Cartão amarelo: Robson (D)
 
MVPs: 1 - Dutra (Zenite); 2 - Guilherme (Divino); 3 - Andrade (Divino)
Comentários (1)
Nov 04, 2016

Eu nem queria ler essa matéria porque eu e o Zenite inteiro estamos cansados das péssimas arbitragens sucessivas. Não comento aqui no site há anos. Poderia listar erros, como faria publicamente na página do Zenite, desde a primeira rodada do campeonato, a favor e contra o Zenite (e teve muito erro a favor também). Desisti. A matéria está muito bem escrita pela reportagem, exceto por um erro, que pode ter sido pura falta de vontade de querer saber o que aconteceu. Eu mesmo falei ao repórter o que aconteceu, então sei lá o motivo de ler isso na matéria. \"Baseado no relógio de seu próprio técnico\" é ridículo. Baseado no relógio do próprio juiz! ELE MOSTROU pros nossos jogadores o relógio parado em 24m32s, o que gerou tamanha indignação. Ele se assustou ao ver seu relógio parado neste exato tempo quando metade do zenite reclamava com ele no meio da quadra. Ele parou o relógio para o atendimento do goleiro do Divino e simplesmente esqueceu de retomar a contagem, finalizando a partida logo na sequência da \"cera\" do goleiro, como o próprio jornalista escreveu. O jogador do Bode (não o conheço) que assistia a partida disse que foi nítido que ele não queria \"perder\" a partida por esta estar quente, com quinta falta. As pessoas sabem que esse é um \"erro\" recorrente. Não está mais em jogo se o resultado mudaria ou não. O que está em jogo é se vale a pena passar por um momento bisonho por pura falta de atenção, arrogância, medo ou \"tudo isso ao mesmo tempo\" de uma pessoa completamente despreparada pra um campeonato com o porte do Chuteira de Ouro. A reportagem deveria apontar as falhas dos juízes, assim como aponta as falhas das equipes, que sempre existiram e sempre vão existir. Só assim teríamos uma provável mudança positiva. Quem são os juízes? Faltou posicionamento. Depois do jogo, a gente encontra nossos próprios adversários no bar e corredor pedindo ajuda pra tentar melhorar a arbitragem, adversários que supostamente teriam sido beneficiados com o fiasco da arbitragem deste dia, mas que são constantemente prejudicados também. Estamos acostumados com problemas com a arbitragem. Tão acostumados que perdemos a vontade de lutar contra. Ta foda. Esperamos sorte pra não ter problemas de arbitragem nos 3 jogos da última rodada que valem a permanência das equipes na \"elite\" do Chuteira de Ouro. E ao grande Henrique Julião, que cobre há tanto tempo o Chuteira e que nos faz ficar esperando semanalmente a matéria do jogo (pq as matérias são legais mesmo!), investigue e coloque os fatos na matéria. Esperava muito mais do que uma esquivada e diminuição do fato ocorrido. E se eu estivesse errado, que apresentasse sua leitura da situação, porque o suposto erro não foi algo que merecesse apenas \"quem sabe se o Zenite conseguiria o empate se o juiz estendesse a partida?\"