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Aurinegro controlou a partida de cabo a rabo; Gui e Caio Lopes foram os destaques

No jogo dos extremos entre líder e lanterna, prevaleceu o óbvio. O USV dominou o jogo inteiro e não teve trabalho para despachar o Sporting e chegar à terceira vitória – a segunda consecutiva – na competição. O time chega a 10 pontos, mantendo-se isolado no topa da tabela, posição que muito provavelmente não perderá independente dos resultados da próxima rodada. 
 
Já o Sporting vive um inferno astral. Ainda não marcou um ponto sequer e sofreu 21 gols em quatro jogos. A equipe do técnico Motta precisa reagir para deslumbrar algo mais ambicioso no torneio. Para isso, contudo, a despeito do resultado, o time precisa jogar bola, o que não tem sido visto nos últimas partidas.
 
O USV entrou em campo e estendeu na grade a tradicional bandeira em homenagem ao companheiro Nato. Já os atletas do Sporting se viam em uma jornada de sentimentos confusos, uma mistura de desespero para fugir da situação na tabela com motivação para fazê-lo. No que dependesse do técnico Motta, os portugueses não jogariam a toalha, pelo contrário. Estavam confiantes em provar que o futebol é mesmo irracional. Com o favoritismo todo do outro lado, o time entrou leve em campo, disposto a realizar o improvável, mas, após o apito inicial, não viu a cor da bola.
 

O jogo começou embolado. Gui e Léo faziam qualquer coisa por ela. Uma vontade danada! Caio Lopes também não pecou pela falta de vontade, mas na pontaria. Veio com a amiga do meio. Avançou feito um touro. Limpou a marcação e, livre, soltou a bomba no canto direito e estufou a rede pelo lado de fora.
 
O capitão do Sporting, Coringa, tentou ligar o ataque, mas o passe saiu curto. Cabrera ficou com ela e tocou para Gui bater colocado no canto direito e tirar o zero do placar. Gol do USV! 1 x 0!
 
Depois do gol, o USV ficou à vontade em campo. Jogava fácil, de pé em pé, sem pressa. Gui, Cabrera, Marcel, Tédar e Enzo, todos participavam na criação. Nagy desarmava tudo quanto era investida do rival no campo defensivo. O time azul só veio a finalizar na metade da primeira etapa, quando Agostini roubou a bola no meio e arriscou dali mesmo – longe da meta.
 
Depois disso, só deu USV. Tédar bateu colocado da entrada da área e quase ampliou. A bola saiu à esquerda do gol e animou a torcida. Uhh! Em seguida, Gui veio com ela de trás. Aspira o acompanhou. A fera arriscou no canto esquerdo e lamentou. Passou perto. Um minuto depois, caixa. Caio Lopes recebeu o passe de Marcel na esquerda e chutou cruzado de primeira. Cerrou o punho e soltou o grito. Era o segundo do USV! 2 x 0!
 
Com toques rápidos e precisos, o USV chegava fácil ao ataque. Entrosados, Gui, Cabrera e Muniz confundiam o adversário. Aos 18, Caio Lopes tocou na frente para Marcel, que bateu colocado no canto direito. O goleiro Juninho espalmou para escanteio. Gui cobrou alto na área e Marcel, de cabeça, encobriu o arqueiro para marcar o terceiro do USV. 3 x 0! Fim do primeiro tempo. Até aqui, vitória tranquila. Se o Sporting não reagisse, o baile estava armado.
 
Entretanto, o time azul deu mostras de que a parada não estava resolvida. No primeiro lance na volta do intervalo, Alê pegou a sobra do escanteio e chutou meio desengonçado na área para descontar. A bola desviou no caminho, enganou o arqueiro Yamada e morreu lá dentro. 1 x 3!
 
O aurinegro, então, desperdiçou chance incrível de retomar o controle da partida e ampliar a diferença minutos depois. Gui fez ótima jogada pela esquerda e cruzou da linha de fundo para Caio Lopes. Faltava só o capricho final, quando o camisa 10 foi travado na hora da conclusão e caiu no chão.
 
Robson foi que foi lá na frente até ser trombado a pontapés por Aspira, que se desculpou com elegância e cumprimentou a besta. Na área, Aspira tentou finalizar e recebeu o troco. Dominou no peito, girou e não viu mais a bola.


Alê recebeu no meio e isolou. O USV já não atacava com tanta maestria e o jogo esfriou. Motta pedia o time na frente, mas os comandados não contribuíam. E quando o USV havia tirado o pé, mesmo assim voltou a marcar. Foi de Caio Lopes. Feijão recebeu de Alex no meio e tocou para Gui na frente. O matador deixou com Caio, que limpou um marcador, trouxe para o pé bom e chutou colocado no canto direito para selar a vitória da equipe. USV. 4 x1!
 
De repente, o USV parecia querer mais. De novo ele - Caio Lopes - ficou livre no ataque. Driblou um zagueiro, cortou para a direita e bateu rasteiro como no lance anterior, mas desta vez Juninho salvou. Aí foi só deixar o relógio andar e comemorar a terceira vitória após o apito final. Vitória justa e merecida.
 
O USV é líder absoluto e há pouca chance de perder a condição na próxima rodada. De qualquer forma, o time encara o Cadência no sábado para deixar a classificação encaminhada. Com 10 pontos e outros nove em disputa, se vencer chegaria a 13 – o máximo que o atual sexto colocado Penãrol poderia alcançar.
 
Já o Sporting precisa reagir e começar a pontuar. Primeiro pela honra; segundo, pela ambição. A matemática permite sonhar, mas só ela não basta. O principal, que é o futebol, está em falta. Isso pode mudar neste sábado contra o Joga Fácil. Ainda dá tempo. É possível. Bora jogar bola! O duelo abre a 5a rodada.
 
Ficha técnica
 
Sporting 1 x 4 USV – 4ª rodada da II Copa Olé|Chuteira
 
Gols: Alê (S); Gui, Caio Lopes (2) e Marcel Oliveira (USV)
 
MVPs: 1 – Gui (USV); 2 - Caio Lopes (USV); 3 - Nagy (USV) 
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