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Derrota do Kansado tira vaga na Prata antecipada do Bengalas; nas semi, o já clássico duelo contra o Lodetti

Um clássico. Poderia ter sido uma final, mas quis o regulamento que dois dos melhores times da competição se enfrentassem nas quartas de final. Bengalas e Futsamba fizeram uma das melhores partidas da temporada. O jogo teve de tudo: grandes defesas, jogadas polêmicas, garra, provocação e, claro, gols. Foram seis, mas poderiam ter sido 10. Conciso, o Bengalas foi eficaz no ataque e seguro na defesa, aproveitando os contra-ataques para liquidar a fatura. O Futsamba não deixou por menos e brigou até o fim. Enfim, um jogaço!

Bengalas não se deixou cair e fez o resultado que o deixa com um pé na Prata

A partida começou com os times apertando a marcação e brigando pela bola no meio. Panella fez falta em Zé. Ele mesmo cobrou. A zaga anciã não teve trabalho para cortar o chute baixo, mas Interior, sagaz, recuperou a bola na direita, driblou um beque e cruzou para o arremate de Bolinha. Antes dele, Robson pôs pra escanteio. Perigo na área: Robson aliviou.

Jogo pegado. Bizu fez falta em Jamal. Amarelo para o cavalo. Lucas Lokão bateu prensado em Wé e frustrou Interior, que já se preparava para finalizar.

- Porra!

Zé recebeu entrada forte próximo à grande área e caiu. Desavença entre os jogadores do Bengalas.

- Não, porrada não vai dar - soltou Panella.

- Você não viu o lance - respondeu Silvena no banco.

Bizu bateu rasteiro, Robson espalmou e Juan Fernandes não aproveitou.

A resposta do Bengalas não poderia ter sido melhor. Philip driblou um beque na intermediária e chutou colocado no ângulo direito pra abrir o placar. Golaço! Bengalas: 1 a 0.

E quase ampliou. Wé começou a jogada na defesa e tocou para Cássio Pessoa na esquerda cruzar para Salva desperdiçar. No banco, o Zé Pequeno lamentou:

- Perdi um gol feito.

Dé aproveitou o momento de frenesi do Bengalas e igualou o placar. Na direita, o bon-vivant recebeu passe de Juan Fernandes e fuzilou. Chute alto sem chance para Robson. Outro golaço! Tudo igual: 1 a 1. E o Samba quase virou. Juan Fernandes arriscou da intermediária; Robson defendeu.

Marcação cerrada. Juvena parou o ataque do Bengalas na direita com um bico pra lateral e arrancou um apoio moral da torcida. A partida acirrou-se. As defesas se sobrepunham ao ataque. Diante dos ferrolhos armados, o jeito era arriscar de longe. Foi isso que Panella fez aos 17 minutos. A pedrada tinha endereço certo, mas Lavras pôs pra escanteio. Pato cobrou nos pés de Guitolê, de prima, isolar. Uma coxada!

Em novo escanteio para o Bengalas, Pato cobrou nas mãos de Lavras, que ligou o contra-ataque com Zé pela esquerda. O atacante driblou um ancião e chutou rasteiro no canto direito de Robson, que espalmou pra escanteio. Lokão recuou na direita com Zé. De frente para o gol, o galinho de Quintino se preparava para o arremate, quando Wé chegou com o milho no piquete e afastou o perigo. Lucas foi à loucura:

- Porra - lamentou.

Lá e cá. Que jogo! Wé acertou um tiro despretensioso de trás do meio. O pombo sem asa explodiu na trave e saiu. Uhhhhhhhhhhhhh!

Antes do intervalo, Panella torceu o pescoço do ganso e recuou para Pato terminar o serviço. O atacante girou e bateu cruzado. Uhhhhhhh! Passou perto. Muito mesmo.

A pressão continuou na segunda etapa e logo no primeiro lance o Bengalas marcou. Salva cobrou lateral do meio de campo na cabeça de Cassio, já dentro da área, que resvalou nela, encobrindo o goleirão. Goooooooooool do Bengalas: 2 a 1.

Wé continuava com suas peripécias. De longe, o vigilante do Bronx deu um tiro sem direção. Nenhum ferido.
Bola parada pede Inox. Três passos para a direita, mão na cintura e coçadinha no bigode. Chute colocado. Passou da barreira e o goleiro não chegaria, mas saiu à esquerda. Perto. Uhhhhhhhhh!

Juvena respondeu com uma bomba da entrada da área. Alto demais.

- Tenta de novo, moleque!

O técnico Thesko soltou o time e o Futsamba passou a explorar mais as laterais. Em jogada ensaiada pela direita, Lokão fez o corta-luz e avançou até a linha de fundo. Juvena fingiu que ia bater e tocou para Lokão chutar cruzado. Roooooooooooooobson!

Na direita, Juan Fernandes levantou o dedo e se animou. Antes disso, Pato roubou o doce da criança e chutou na grade. No contra-ataque, Salva tocou para Wé, que lançou Vini Costa, mas Lokão, sem cerimônia, escorou. Juan Fernandes insistia na direita. Quando o craque ia espetar a azeitona, Salva pôs pra escanteio. A bola chegou a Zé, que não fez mais do que chutar mascado. O mijinho não molhou ninguém. Já Vini Costa, em contrapartida, recebeu passe de Philip e acertou uma marretada de prima no ângulo esquerdo. O chute saiu por pouco.

Pelas laterais, Zé tentava se infiltrar. Em jogada individual, o pagodeiro chamou a responsa. No entanto, o Bengalas tem Salva. O Sassá Mutema deu carrinho e pôs pra lateral a empreitada do samba. Muita vontade. Muita bola.

Mas Zé não desistiu. Ora pela direita, ora pela esquerda, sempre pelas laterais, o brigadeiro do Amapá tentava de todo jeito o gol. Quando conseguia se livrar da marcação, parava em Robson. O jogo pegava fogo. A Panella ferveu. Philip tocou para Pato no meio, que deixou com a tramontina. Sem blábláblá, o Xerife de Manhattan carimbou a rede e foi para o abraço. A Panella é da boa. Faz carneiro, rabo de galo, cenoura, feijoada e buchada. E se passar Bombril tá nova. Gol do Bengalas: 3 a 1.

Quem disse que o Futsamba se deu por vencido? Tinha muito jogo pela frente e com samba no pé a rapaziada se animou. Juvena recebeu na direita e acertou um pepino no alto. Uhhhhhhhhhh!

- Vai dar mole, Bengalas?

Zé e Philip trocaram farpas no meio. Tá valendo. É do jogo. Panella apaziguou. Um totó na cabeça de cada um e ficou tudo em paz. Esperto, ele pediu na área e Robson lançou a peteca lá da defesa. De costas, o vilão da novela das 7 tentou se livrar da marcação acirrada de Nano. O beque afastou, mas Rafinha insistiu e tocou para Pato no meio finalizar de prima. A bola grudou na grade.

Thesko impaciente. O tempo jogava contra e o time precisava tirar a diferença de dois gols. Poderia ter ficado pior. Na direita, Bizu tocou no meio para Pato chutar no canto direito. Lavras fez boa defesa.

Interior tentou resolver sozinho. Driblou um zagueiro na direita e chutou rasteiro para fora. Depois pelo meio. Fora. Zé ficou livre no meio. Lokão, na esquerda, pediu, mas o atacante preferiu finalizar. O chute rasteiro tocou a trave e deixou Lokão irado.

- Toca a bola!

Acabou a farra. O samba foi para o brejo. Salva tocou para Vini Costa cruzar para Bizu, na direita, guardar. Goooooooool do Bengalas: 4 a 1.

Micareteiro, Juan Fernandes não largou o pandeiro e diminuiu em grande estilo. Interior cruzou da direita na área para Fernandes descontar de voleio. Golaço: 4 a 2.

Futsamba foi valente e jogou como numa final, mas experiência dos bengalanos falou mais alto

O gol ressuscitou a esperança do time, que, nesta altura da partida, não tinha nada a perder. Só restou ir pra cima com tudo. Porém, o time demonstrava nervosismo. Sozinho, perdido no Interior, o caipira driblou dois velhinhos na esquerda, mas ninguém o ajudou. Perdeu a bola e lamentou. Assim como o restante do time. Fim de jogo. Fim de temporada para o Futsamba. Jogou muito. Teve mérito. Mas sucumbiu ante um time mais experiente. Bengalas classificado.

 Bastava uma vitória do Kansado para o time de Vitão subir – o que acabou não acontecendo. Agora, o tão aguardado tira-teima contra o Lodetti definirá um dos finalistas da Bronze. Para o Bengalas, a vitória significa a Prata. O time ainda torce pelo Cachorro Velho no duelo contra o Real Madruga. Caso os vira-latas vençam, os velhinhos também subirão mesmo perdendo.

Ficha Técnica

Bengalas 4 x 2 Futsamba – Quartas de final do VII Chuteira de Bronze

Gols: Philip (2), Panella e Bizu (B); Dé e Juan Fernandes (F)

Cartões amarelo: Guitolê e Bizu (B); Juvena (F)

MVPs: 1 – Wé (B), 2 – Philip (B), 3 – Zé (F)
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