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Com grandes atuações de Diego Orsi, Victor Cruz e Alemão, mulekada não deu chances para o CAV, que acabou ficando com o segundo vice do ano

Número 1: Mulekes bicampeão do Chuteira de Ouro

O Mulekes surpreendeu a todos e se consagrou campeão da 16ª edição do Chuteira de Ouro ao bater o fortíssimo e até então invicto na competição Clube Atlético da Vila. A mulekada soube enfrentar o adversário com perfeição desde o primeiro minuto até o apito final. A defesa da equipe acabou fazendo a diferença, sem contar o oportunismo que Diego Orsi e Vitor Cruz tiveram no momento de marcar os gols do jogo; pelo lado do CAV, ninguém acertou muito, nem o craque Davi, que agora investirá na carreira profissional no Mato Grosso e fez sua despedida pelo time caveira.

O CAV tinha mais a posse de bola nos minutos iniciais, mas pouco criava, visto que a marcação do Mulekes estava muito bem postada. As tentativas da mulekada eram sempre com Leco pela esquerda, visando a explorar a velocidade da equipe nos contra-ataques. A primeira chance acabou sendo da equipe caveira, com Teté, que tabelou com Davi e chutou firme, à esquerda da meta de Alemão, que só observou a finalização. A resposta do Mulekes veio dos pés de Victor Cruz, que recebeu na área e só não inaugurou o placar porque a marcação do CAV conseguiu prensar o chute.

Diego Orsi, melhor jogador da final: assistência e gol que decidiram o duelo

Aos 5 minutos, Renan Souza recebeu na esquerda e cruzou para Davi, completamente livre, desperdiçar a melhor chance de gol até então mandando à direita do gol com Alemão já no chão. O CAV pressionava muito o adversário, que tinha como única alternativa no momento rifar a bola para o ataque. Aos 8 minutos, Diego Orsi recebeu um belo passe de Leco na esquerda, mas o camisa 7 acabou tocando fraco para o meio da área e facilitou a defesa de Gallego. O CAV voltou ao ataque com Edinho, que fez uma linda jogada pela esquerda, tocou para o meio, mas ninguém apareceu para concluir.

O Mulekes conseguia ter mais êxito em seus contra-ataques. Os passes da equipe se encaixavam, fazendo com que o CAV mais sofresse do que criasse em quadra. Aos 10 minutos, Pipo arriscou de fora de área e quase surpreendeu Gallego. O arqueiro conseguiu praticar uma excelente defesa e mandou a redonda para escanteio. Logo em seguida, Victor Cruz invadiu a área novamente e acabou pegando mal na bola, de frente para à meta. O CAV respondeu com Renanzinho, que recebeu um belo passe de Davi na área e, completamente livre, acabou chutando muito mal e longe do gol.

Alemão prometeu e cumpriu: suas defesas deram tranqulidade para a equipe atacar e controlar resultado

Aos 13 minutos, Diego Orsi fez uma linda jogada pela esquerda e cruzou para o coringa Victor Cruz só empurrar para o gol e inaugurar o placar do jogo. 1 x 0. O gol parecia ter abalado demais os jogadores do CAV, que já não conseguiam acertar nenhuma jogada ofensiva; em contrapartida, os contra-ataques do Mulekes levavam cada vez mais perigo. Em uma bela arranca pela esquerda, Gian quase ampliou a vantagem, se não fosse uma defesa com o pé de Gallego. No lance seguinte, Leco tentou fazer um golaço de trivela da ponta direita e acabou mandando por cima do gol.

Aos 19 minutos, Edinho tabelou com Luís Eduardo e ficou livre, mas acabou mandando por cima do gol de Alemão, que parecia assustar os jogadores do CAV a cada saída de gol. A equipe caveira só jogava pela esquerda. Durante toda a primeira etapa, todas as investidas da equipe foram por aquele lado, visto que por ali havia uma leve deficiência da marcação do Mulekes. No último lance da primeira etapa, Edinho arrancou – pela esquerda – e chutou cruzado, obrigando Alemão a fazer um milagre.

O Mulekes voltou muito melhor para a segunda etapa, mas a primeira chance de gol foi do CAV, com Luís Eduardo, que recebeu na esquerda e tirou de Alemão. A marcação da mulekada foi soberana no lance e conseguiu afastar o que seria o empate. Logo em seguida, Diego Orsi aproveitou uma falha grotesca de Gallego, que deu um rebote no pé do camisa 7. Este puxou para a direita e deu um toquinho no canto esquerdo para deixar as coisas ainda mais difíceis para o CAV. 2 x 0.

Despedida: maior esperança do CAV, Davi perdeu o duelo particular de maestros para Gian

O Mulekes continuou atacando. Aos 5 minutos, Gian arrancou pelo meio, deixando todo mundo para trás, e chutou forte no meio do gol, obrigando Gallego a fazer mais uma grande defesa. A partir daí, o CAV começou a pressionar demais, mas continuava sem conseguir criar uma jogada de perigo de fato, levando em conta que a defesa adversária estava muito bem postada, não dando nenhum espaço para nada. Os homens do meio marcavam muito bem e desarmavam com personalidade, especialmente Diego Orsi, que mesmo franzino levava vantagem sobre os adversários.

 Aos 7 minutos, Edinho arriscou de longe e, após desvio, Alemão quase foi enganado, mas o arqueiro conseguiu se recuperar no lance e praticar a defesa. A estratégia do CAV era jogar pelas pontas, com Renanzinho na direita e Edinho pela esquerda. Porém, os dois não conseguiam criar muita coisa. Os contra-ataques do Mulekes continuavam encaixados. Aos 11 minutos, Victor Cruz arriscou de longe e obrigou Gallego a fazer mais uma defesa difícil. O CAV respondeu com Cidrão, que arriscou de longe e fez com que Alemão fizesse uma linda defesa.

A partir daí de meados da etapa final, já no desespero, Teté entrou como goleiro linha no lugar de Gallego, ignorando que o próprio arqueiro poderia fazer a função com melhor desenvoltura. O domínio do CAV era absoluto, mas o time continuava tocando a bola e não penetrava a defesa muleke. Aos 19 minutos, Davi arriscou de longe, e viu Alemão confirmar a grande atuação com uma defesa no ângulo.

Seguro na defesa, Pipo ainda se aventurou ao ataque e fez Diego Gallego trabalhar

O Mulekes já tinha abdicado de contra-atacar, concentrando todos seus esforços em se defender. Na verdade, o time tentou por duas vezes surpreender Teté, que jogava no campo ofensivo – numa delas, de Gian, a bola foi fora por pouco; na outra, Teté, interceptou com os pés quase já dentro de sua área.

A última chance do CAV foi com Edinho. O camisa 13 recebeu um cruzamento completamente livre na área e testou para o gol, mas o gigante Alemão estava ali para fazer mais uma grande defesa. Ainda deu tempo de Teté fazer uma grande defesa em um chute do MVP da partida, Diego Orsi, antes do árbitro apitar o fim da décima sexta edição do Chuteira de Ouro, que teve como campeão um Mulekes impecável desde o início da competição.

Nó tático: Seu Caetano foi celebrado por comandados e teve mesmo o reconhecimento dos adversários

Desta vez a comemoração foi empolgante, com diversos amigos torcedores entrando para festejar o mais novo bicampeão do Chuteira de Ouro. Seu Caetano, técnico e financiador da equipe, foi ovacionado e jogado para cima pelos jogadores.

Do outro lado, enquanto os jogadores do CAV recebiam medalhas e troféu, Caio Fleischmann se recusou pela segunda vez a receber o prêmio. Ficou no portão esperando ele ser aberto para sair. Foi ali mesmo – e depois nas redes sociais – que ele, presidente da equipe, anunciou que o vice-campeão do Chuteira de Ouro pelo segundo semestre seguido não disputará o torneio em 2014. De acordo com Caio, ele concentrará seus esforços como diretor de futebol profissional e outros projetos pessoais. Resta ver se o time seguirá sem ele ou vai de fato fechar as portas.

Ficha técnica

Mulekes 2 x 0 CAV – Final do XVI Chuteira de Ouro

Gols: Diego Orsi e Victor Cruz (M)

MVPs: 1 – Diego Orsi (M), 2 – Victor Cruz (M), 3 – Pipo (M)
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