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De virada, Divininho derruba Só Vai para levantar a Copa Estrelato

Após sair perdendo na primeira etapa, o Divininho pôs a bola no chão e virou para cima do Só Vai, consagrando-se o mais novo campeão da Copa Estrelato, em sua terceira edição. Assim pode ser resumida a finalíssima, que teve mais cara de amistoso do que uma decisão. Jordan abriu o placar ainda na primeira etapa, mas os irmãos Beltrame trataram de marcar para o mais novo campeão, fazendo a festa da torcida.
 
Com uma boa trama, na qual Brunão fez o pivô para chinelada de Pipinha e defesa arrojada do outro Brunão a corner, os trabalhos do Só Vai foram abertos. Já os do Divininho começaram em resposta na boa batida de carteira de Juvena e tabela com seu irmão; o divininho 3 recebeu de Luanzinho, avançou pelo costado esquerdo e desceu o sapato, mesmo que pela linha de fundo. O início movimentado, porém, era enganador, pois o primeiro tempo foi muito abaixo das expectativas.
 
Isso se deveu à falta de intensidade. Parecia uma biblioteca a G-5. Não pela falta de vontade, é certo, mas pouco se produzia dos dois lados. Se não fosse outro pivô de Brunão para Pipinha mandar pela linha de fundo, ou Faustinho ir do céu ao inferno para ver Dani fazer defesa cinematográfica em chutaço de Matheuzinho, talvez o torcedor que chegasse para acompanhar o match pensaria se tratar de uma reunião de condomínio tamanha falta de emoção e ataques.
 
Só aos 11 minutos o(a) torcedor(a) conseguiu livrar a cara de sono. Após troca de passes promissora, Brunão fez o pivô para Jordan deslocar o outro Brunão e abrir os braços para a galera. 1 x 0! Certamente o público vislumbrou uma melhora na produção de ataque – inclusive com o giro do livre Brunão e cavadinha que seu xará não engoliu. Aliás, o duelo se repetiria, com o 3 mandando rasteiro da direita para defesa de Brunão a escanteio. O problema é que nem a pausa do Divininho faria a peleja esquentar.
 
Para comprovar, a reta final da primeira etapa pode ser resumida com chute torto de Pinho, resposta de Bot para defesa de Brunão, muita resenha improdutiva, Divininho com a corda no pescoço em número de faltas, erros de passes aos montes, e uma cobrança de falta de Luanzinho que Dani defendeu posicionado ao lado da barreira. A chegada do intervalo aliviaria muitas mentes.
 
As reclamações também fizeram parte da primeira parte do confronto. Entradas duras eram recriminadas, sobrando até para este repórter parte das contestações. A esperança é que houvesse mais lances de gol e menos jogadas ríspidas. Apesar de a etapa final ter sido melhor, graças ao Divininho, o público não veria uma final vistosa.
 
Pedrinho acertaria a trave ao pegar rebote de testada de Rod e defesa de Dani, mostrando que tudo podia ser diferente! Luanzinho também provou que a vida pode ser melhor ao alçar lateral na segunda trave, mas pena que Juvena estava de olhos fechados para cabecear. Outro que conseguiu algo diferente foi Ramos, ao acordar a coruja em falta da entrada da área. Luanzinho fechou a quadra ao tabelar com Ramos, mas mandar pela linha de fundo. Este parágrafo teve mais lances do que toda a primeira etapa.
 
Os planos táticos eram evidentes: Divininho trocando passes, enquanto o Só Vai se defendia para tentar os contra-ataques. O problema era que o SV não tinha contragolpe, e acabou sendo presa fácil à virada. Começando em lateral da esquerda que chegou até a direita, onde Juvena surgiu para chutar rasteiro e deixar tudo igual em 1 x 1! O tempo técnico pedido pelo Só Vai demorou a acontecer, mesmo que no retorno Brunão tenha ficado cara a cara com seu xará, mas com vantagem ao Brunão do Divininho.
 
A blitz da equipe de Rafinha continuou e o time logo passaria à dianteira no placar. Antes, o pivô de Ramos deu certo, e Luanzinho fez o ensaio do seu gol parando em Dani – este a escanteio! Gio também poderia ser ‘o cara’, após pegar sobra de bate e rebate mas chutar para fora. O 2 x 1 saiu em erro de passe, narrada por um torcedor anônimo: “Que bela atravessada”. Luanzinho agradeceu e avançou pelo meio, mandando no canto de Dani! Virada!
 
O tento acordou o SV, que de repente passou a jogar. Depois de passar a metade da etapa derradeira apenas se defendendo, o time chegou duas vezes com Pinho – insucesso nas tentativas distintas, parando ambas em Brunão –, Alê carimbando a trave após Carioca pegar mal na redonda, e de novo Pinho, pegando de primeira, porém sem perigo. Mesmo com as chegadas, era pouco para quem detinha a melhor campanha do certame, por isso o break solicitado.
 
Na volta da pausa, o Divininho passou a adotar estratégia reversa: se defender para explorar os contra-ataques. Foi dessa forma que Luanzinho arrancou e cobrou lateral da esquerda à segunda trave. Juvena usou a testa para mandar no contrapé, mas tirando tinta da trave! O fumante Carioca ainda tentou em falta que esquentou as mãos de Brunão (jogou a escanteio), e o arqueiro divininho ainda seria fundamental para salvar corta-luz de Bonfim, após longo e forte passe rasteiro de trás de Pipinha. O tempo estava esgotado: Divininho, campeão da III Copa Estrelato!


Comemoração tímida do Divininho e muita frustração por parte do Só Vai. Fato é que o jogo ficou muito aquém do esperado para uma final – talvez por isso a frieza ao apito final. Em setembro, ambos os times voltam a campo pelo Chuteira 5 se assim quiserem.
 
Ficha técnica
 
Só Vai 1 x 2 Divininho – Final da III Copa Estrelato
 
Gols: Jordan (SV); Juvena e Luanzinho (D)
 
Cartões amarelos: Bonfim e Vitinho (SV); Gio (D)
 
MVPs: 1 – Luanzinho (Divininho); 2 – Juvena (Divininho); 3 – Pipinha (Só Vai)

MVP DAS FINAIS: Luanzinho (Divininho)

 
PREMIAÇÃO INDIVIDUAL
MVP: Nadal (Senta os Alunos); Artilheiro: Muka (Bicho Solto); MVG: Dani (Só Vai)

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