Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Mostrando que tem camisa, após primeiro tempo a esquecer, Rachão aperta Maestria, empata e leva o bicampeonato no gol de ouro de Tieppo

Antes da partida começar, a única certeza era que seria um grande jogo. O Maestria terminou o campeonato na segunda posição do Grupo A. Já o Rachão ficou com a quarta colocação do Grupo B, então iriam se enfrentar pela primeira vez na história. Rachão, de jogadores experientes e o título da 4ª edição (quando venceu o Vendetta), e o estreante Maestria, dono de campanha invicta e jogadores iniciando sua trajetória na liga e, por que não?!, no futebol.
 
A transmissão ao vivo no Facebook começou com Dodô Almasi e eu, Rodrigo Marques, logo chegou o chefe, Lucas Pires e, uma das primeiras frases dele foi: “Sempre temos gol de ouro nas finais do Chuteira”. E acertou. A final da VI Copa Estrelato foi decidida na morte súbita e, acreditem, quem balançou a rede foi Tieppo – mais improvável impossível!
 
Lucas Pires, que não conhecia o futebol de Papinha, logo viu uma arrancada do garoto a lá Kaká, só parado com falta por Gabrielzinho lá na direita. Além disso, nada que chamasse muita atenção. Como bem disse Douglas Almasi ao vivo, “jogo xoxo nos primeiros cinco minutos”. Gabrielzinho fez outra falta em Papinha, no mesmo lugar da anterior, tudo isso lá pela direita, um pouco à frente da linha do shoot out. Outra oportunidade perdida pelo Maestria.
 
A primeira chegada de perigo foi do Rachão, e com Lapinha fazendo o pivô na marca do pênalti. Ele dominou, girou para esquerda e soltou o chute passando bem perto da trave, para dar aquele susto em Bona.
 
O Maestria estava mais à vontade em quadra, tocando a bola e procurando espaço para levar perigo a Herbal, mas sem sucesso. Enquanto isso, do outro lado, o Rachão guardava uma boa arma secreta no banco para o decorrer da partida: Mister Andreas, que já tinha um MVP de finais no currículo, quando ajudou o próprio Rachão a vencer o Vendetta na decisão da IV Estrelato por 4 x 3.
 
Como o Maestria dominava as ações, mas ainda não havia dado trabalho para o goleirão Herbal, o professor Menotti e seu fiel escudeiro Marcelão começaram as mudanças. Thom, Andreas e Rafinha entraram para dar mais mobilidade ao Rachão, porém, foi o Maestria que se sentiu mais à vontade e seguiu com força no ataque.
 
Como o repórter que vos fala bem disse na transmissão: “Paquetá precisa entrar no jogo”. O atleta acabou entregando uma paçoca no pé de Ítalo, que quase balançou a rede. Faltou um pouco de capricho para que o chute do meio da rua tivesse endereço certo.
 
Na sequência, Andreas perdeu a bola para Buza na saída do Rachão, o garoto engatou a terceira marcha pelo lado direito e tomou um rapa de Andreas que não encontrou outra opção senão fazer a falta perto do bico direito da área. Valeria um amarelinho, que não saiu. Com o relógio marcando 16 minutos, Buza bateu em cima da barreira, a gorduchinha sobrou no pé de Bologna, que logo achou Papinha pela esquerda. O camisa 10 levantou a cabeça e abriu mais para Ítalo doidinho para chutar, e foi o que ele fez. Do jeito que a bola chegou ele mandou para o fundo da rede, na bochecha direita do gol, sem chances para Herbal. 1 x 0!
 
O Rachão tentou chegar com uma tabela de Thom e Andreas, roubada pela defesa do Maestria e logo chegando aos pés de Papinha, que avançou pelo meio e tentou passe precipitado para Charbel na direita, cortado. Se ele fizesse o mais fácil, que era tocar para Buza livre na esquerda, poderia sair outro tento, bem parecido com o primeiro.
 
Após um pedido de tempo, o Maestria voltou diferente para o jogo. Marcando atrás da linha da bola, jogador por jogador e só esperando um espaço para contra-ataques, Papinha já tinha puxados alguns, mas desperdiçou. Entretanto, a estratégia daria certo. Aos 23 minutos, depois de Bona defender um chute de Gaúcho com os pés, outro contragolpe para molecada. Desta vez Zamba achou um belo passe para Caio do Val, que disparou pela direita e poderia ter tocado para Charbel, que entrava sozinho na área, mas confiou em sua pontaria e mandou um belo chute no canto esquerdo para aumentar a conta a 2 x 0!
 
Antes de os juízes apitarem o fim do primeiro tempo, o Rachão ainda teve uma oportunidade em chute de Gaúcho da altura do shoot out, obrigando Bona a fazer uma defesa plástica e buscar no cantinho direito. Douglas Almasi começou o intervalo falando que faltava entrosamento para o Rachão e eu, Rodrigo Marques, concordei. Com o desenho do jogo, se seguisse dessa maneira, o Maestria levaria. Porém, para nos calar, o espírito guerreiro do Rachão acordou no segundo tempo e anulou a molecada, que cansou de maneira jamais vista.
 
O segundo tempo começou com o Rachão matando os contra-ataques do Maestria para não tomar mais gols. Com outra postura, o time lembrou que já tinha um título da Estrelato e decidiu jogar bola. Simples assim. Gama teve ótima oportunidade em jogada de criação de Andreas abrindo para Thom na esquerda, que levou até a linha de fundo, achou Gama dentro da área, mas na hora de girar e bater, falhou na finalização e mandou por cima do gol.
 
Logo aos 3 minutos, Cauê cobrou uma falta rápida no meio de campo para Thom, que subiu pelo meio e abriu para Andreas na esquerda. Ele mandou de primeira para dentro da área e lá estava Gama livre de marcação, prontinho para começar a reação do Rachão. 2 x 1!
 
Quando sofreu o gol e viu que não conseguia impor o futebol do primeiro tempo, o Maestria pediu tempo aos cinco minutos, decisão que pode ter sido equivocada, pois lá na frente a garotada precisava de um descanso e não tinha mais um pedido para fazer.
 
Como já era esperado, Andreas foi para etapa final com fome de bola e fazendo fumaça pelo lado esquerdo. Parado somente com falta, ou por Bona. Na primeira tentativa, Andreas recebeu na esquerda e tocou para Gabrielzinho fazer pivô da marca do pênalti. Ele pisou para Gaúcho no bico direito da área mandar um chute no cantinho. Andreas estava só esperando ao lado da trave para empurrar, mas o arqueiro do Maestria estava bem posicionado para evitar. Em seguida, Bona tentou uma ligação direta com o ataque, mas a bola bateu e voltou. Andreas dominou com espaço no meio e soltou um chutaço forte no centro do gol, obrigado o goleiro a fazer outra intervenção.
 
 Sem novidades no segundo período, Andreas sofreu sua terceira falta na esquerda, desta vez derrubado por Zamba quando dominava de costas. Andreas cobrou para Paquetá, que estava do outro lado da quadra. Na hora de preparar o canhão, acabou abrindo demais e perdeu a bola para a zaga do Maestria. Logo em seguida, saiu mais uma falta do Maestria. Gabrielzinho foi derrubado no bico direito da área por Bologna, dando mais uma chance para o Rachão. Gama bateu fraco e Bona defendeu já acionando um contra-ataque com Charbel pela direita, mas logo cortado por Paquetá. A verdade era uma só: Paquetá estava muito abaixo quando subia ao ataque, mas perfeito na marcação em velocidade.
 
Quando o Maestria voltou a se sentir à vontade, a mesa virou. A molecada saia para o ataque e deixava muitos espaços para o Rachão dar o contragolpe. Assim como foi o primeiro tempo, mas com o Maestria tendo mais oportunidades. Em um momento atípico, o contra-ataque foi do time preto com falta do Rachão, o que dava um empate em infrações, cinco para cada lado; se houvesse outra, teríamos shoot out.
 
Mas o Rachão não queria saber disso, o foco era jogar bola. Em bela jogada de Andreas tabelando com Gama, ele saiu livre na direita e viu Gabrielzinho sozinho entrando na área pela esquerda. Mandou lá e este pegou de primeira, mas Bona evitou o tento à queima-roupa! Na sequência, parou Gabrielzinho outra vez! Chute de fora da área, com destino no ângulo direito, o goleiro pulou como um gato e tirou para escanteio!
 
Após duas tentativas nesse duelo Bona x Gabrielzinho, o atacante levou a melhor na terceira. Aos 18 minutos, Renatinho recebeu no meio, fez o passe de calcanhar para Gama, que soltou a canhota, mas no meio do caminho estava Gabrielzinho que dominou de direita e, sem deixar a bola cair, mandou de esquerda para o fundo do gol. 2 x 2!
 
Quase a virada chegou no lance seguinte, com mais uma jogada de Andreas pela esquerda. Ele ameaçou mandar de destra para o gol, mas levou para canhota e bateu cruzado. A pelota passou pertinho da trave e quase Lapinha chegou para desviar! Arranque de balsa, comentaram do lado de fora, sobre o lance.
 
Só dava Rachão no segundo tempo, porém, o Maestria devolveu com uma jogada parecida. Zamba puxou pela direita e bateu cruzado. Faltaram poucos centímetros para Charbel conseguir empurrar para a rede!
 
Alguns minutos mais e adivinha? Defesa de Bona! Gaúcho subiu pelo meio e abriu para Cauê na esquerda, que pegou de primeira e a pelota estava indo no ângulo esquerdo quando o arqueiro desviou e salvou. Ele sentiu um pouco o braço, ou apenas tentou esfriar o jogo? Na volta, o Maestria seguiu jogando meia quadra e tentando sair no contragolpe, sem sucesso, pois Paquetá entrou ainda mais no jogo e matava as chances da molecada.
 
Depois, até a arbitragem apitar o fim do tempo regulamentar, a partida ficou em banho-maria, ou seja, nenhum dos times demonstrou fervor no ataque, a não ser na última jogada, quando Gabrielzinho recebeu dentro da área pela esquerda, mas não conseguiu empurrar para o gol, pois a bola estava forte e o atleta vinha em alta velocidade.
 
Com o fim do jogo em 2 x 2, a decisão seria no gol de ouro. Com os dois times pendurados em faltas, seria muito difícil a partida ir para os shoot outs. Com Rafinha jogando no pivô, Menotti e Marcelão bagunçaram ainda mais a cabeça dos garotos do Maestria. Em um bom bote de Andreas em cima de Charbel, o atleta do Rachão emendou um drible em Papinha no centro de quadra e soltou para Gabrielzinho no bico esquerdo da área. Dali ele bateu, porém, Bona fez mais um milagre e pegou um chute rápido e forte!
 
Depois foi a vez de Rafinha tentar balançar a rede. Ele tocou na esquerda na linha de fundo para Gabrielzinho, que logo devolveu dentro da área e com a classe que só ele tem acertou a trave direita de Bona! O gol não sai! Finalmente, após muito o Rachão tentar, a bola entrou. Gama recebeu na esquerda e levou na direção da área, mandou a bola lá para dentro e Tieppo só teve o trabalho de desviar para o gol no segundo pau, dando o título para seu time. Sim, acreditem!, Rachão campeão da VI Estrelato com gol do Tieppo, que entrara fazia apenas 34 segundos na decisão! Um toque na bola e gol de ouro! Que pé quente! Talismã! Rachão CAMPEÃO.
 
Ficha técnica
 
Maestria 2 (0) x (1) 2 Rachão – Final da VI Copa Estrelato
 
Gols: Ítalo e Caio do Val (M); Gama, Gabrielzinho e Tieppo (R)
 
Cartões amarelos: Ítalo (M); Cauê e Gama (R)
 
MVPs: 1 – Bona (Maestria), 2 – Gabrielzinho (Rachão), 3 – Andreas (Rachão)
 
MVP das finais: Paquetá (Rachão)
Comentários (0)