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Na grande final, mulekada domina do início ao fim e conquista a Ouro pela terceira vez; Bacana é vice pela quarta


O Chuteira de Ouro tem um novo tricampeão. Depois de bater o Bacana por 3 x 1 na tarde do último sábado dia 14 de junho, o Mulekes conquista a taça dourada pela terceira vez – a segunda consecutiva – e consolida seu nome entre as equipes mais vitoriosas da história do campeonato.
 
Antes da partida, o clima era ameno. O novo revestimento da quadra – vermelho – causou estranheza a alguns jogadores. Para o Bacana, era agora ou nunca: chegara a hora de se curar da “síndrome de Holanda”, que relegara ao time três vice-campeonatos. Ninguém queria o quarto.
 
Mulekes, agora tricampeão do Chuteira de Ouro

E foi o Bacana que começou com a posse de bola. As primeiras investidas contra a defesa tricolor já indicavam que ultrapassá-la não seria tarefa fácil. Aos 3, o Mulekes respondeu. Tentou algumas tabelas e em uma delas Gian quase marcou; foi barrado pelo zagueiro rival. Depois foi Leco quem tentou de fora da área. Em cobrança de falta, Pipo levou algum perigo. O Mulekes adiantara a marcação e já dominava a partida.
 
Se o gol parecia questão de tempo, ele veio aos 8: começou com belo desarme de Pipo seguido de passe na medida para Victor Cruz, que teve a calma necessária para chutar de fora à meia altura, rente a trave, para tirar de Guido – que saltou mas não pegou – e abrir o placar.
 
Bacana: vice-campeão do XVII Chuteira de Ouro

O Bacana ainda tinha dificuldades para sair com a bola. Não é que o time estava nervoso, simplesmente não conseguia avançar até além do meio de campo tocando bola. O cerco muleke era muito forte. Henrique e Luiz Ventura conseguiram passar tabelando, mas o primeiro bateu fraco. Depois o time vinho tinto reclamou muito de um suposto pênalti de Pipo sobre Matheus, mas o árbitro não deu ouvidos.
 
O Bacana crescia em volume de jogo, mas o Mulekes era astuto e esperava o momento certo para contra-atacar. Depois do gol o time recuou sua marcação e só esperava o bote. Diego Orsi se aproveitou de equivocada saída de bola de Victor Hugo e bateu forte, obrigando Guido a defender. Em seguida, Gian partiu em disparada, ganhou de Victor Hugo, foi até a linha de fundo e cruzou para a área; Vitor Garcia cortou.
 
O Mulekes cedo marcou o primeiro; foi a deixa para seu jogo de "demolição psicológica" do adversário

Nem o cartão amarelo recebido por Diego Orsi (por chegada forte em Luiz Ventura) desequilibrou o Mulekes. Gian seguiu levando perigo nos contra-ataques, e por pouco não deixou o seu quando recebeu de Rivelino na esquerda, em novo erro da retaguarda rival. Já o Bacana levou perigo em cobrança de falta de Cezinha, que parou na barreira. Arthur ainda tentou no rebote, mas mandou para fora.
 
A primeira etapa já se encaminhava ao fim quando o Mulekes marcou o segundo: em mais uma jogada de erro bacana, Rivelino encontrou Matheus dentro da área, que não encontrou dificuldades para mandar uma bomba, sem nenhuma chance para o goleiro Guido. Agora a tarefa do Bacana era duas vezes mais complicada.
 
O Bacana de Kiwi foi valente; com cabeça no lugar, fez seu jogo, mas insuficiente para derrotar o Mulekes

Kiwi deu a letra no intervalo: encarar a final como o último jogo de suas vidas. As palavras não surtiram muito efeito. O Mulekes, por outro lado, voltou pra quadra disposto a matar a partida. Pipo e Vitinho Laruccia “mordiam” os rivais na área e ajudavam na armação. Laruccia quase deixou o seu quando bateu forte após passe de Diego Orsi; Guido defendeu. O Bacana ensaiou uma reação, sem sucesso. Deixou brechas e foi em outra delas que a mulekada chegou ao terceiro: depois de roubada na defesa, partiram Leandrinho, Leco e Diego Orsi contra dois marcadores. Do primeiro para o segundo na direita, que cruzou para o terceiro na esquerda. Gol! 3 x 0. Qualquer erro contra o Mulekes é fatal.
 
Matheus manda um foguete para marcar um golaço: 2 x 0 e título decidido, tal qual foi há 2 anos e meio

O Bacana pediu tempo. Voltou com mais vontade. Tanta que Kiwi foi amarelado após lance ríspido com Vitinho na área. Mas a garra logo se traduziu em gols. Aos 9, Arthur conseguiu furar a defesa do Mulekes e passar para Henrique, que bateu cruzado. A bola tocou a trave e entrou. O Bacana passou a gostar do jogo. Henrique encaixou bom lançamento para Lê Leme, que adiantou demais e tornou fácil a vida de Alemão. Um pouco apagado, Romulo fez boa jogada na esquerda, invadiu a área e cruzou, mas Victor Cruz tirou na hora certa. Victor Cruz que, pouco depois, esteve perto de marcar um belo gol, quase acertando o ângulo.
 
Na meta muleke, Alemão não teve trabalho durante todo o jogo; Bacana perdeu no meio de campo

O clima já era quente desde o início da etapa, com alguns bacanas reclamando e pressionando a arbitragem. Ficou mais quando Gian e Lê Leme se estranharam na lateral da quadra. Princípio de confusão, as duas equipes reclamando com o árbitro. Caco era o mais exaltado e foi expulso, assim como Gian. De tanto xingar do banco de reservas, Caio Cesar foi o terceiro a tomar vermelho.
 
Com a bola rolando, Luiz Ventura fez boa jogada e cruzou para Romulo, mas Pipo dividiu e afastou. Calmo, o Mulekes contra-atacava e Diego Orsi esteve perto de anotar o quarto após receber lançamento de Matheus. Depois Rivelino tabelou com Victor Cruz e esbarrou em Guido.
 
Reconhecido pelo seu alto poder ofensivo, o que caracteriza o Mulekes nos playoffs é sua qualidade defensiva

O tempo corria contra o Bacana, mas o Mulekes não tinha pressa. O time tinto pressionava com Arthur chutando cruzado para defesa de Alemão e depois com Cezinha, que parou em Vitinho Laruccia. Para piorar, Arthur falou demais e também foi expulso nos minutos finais e saiu de quadra bem alterado. O Bacana estava com os nervos à flor da pele.
 
O jogo caminhava para os acréscimos. Ciente que um gol incendiaria os últimos minutos de partida, o Bacana foi pra cima com Victor Hugo e depois com Kiwi. No contragolpe, o Mulekes quase marcou com Victor Cruz. Em uma última tentativa de mudar os rumos da final, o Bacana tentou o goleiro linha, mas já era tarde. O Mulekes segurou o jogo até o apito final que assegurou ao time o terceiro título do Chuteira.

Pela terceira vez - e a segunda contra o Bacana - o Mulekes fica com o troféu máximo do Chuteira

Na comemoração, o técnico J. C. Caetano foi jogado para o alto, brincadeiras e muita diversão de uma rapaziada jovem, muito jovem, mas que joga como veteranos. A jornada rumo ao tricampeonato foi quase perfeita: 8 vitórias, 3 empates e apenas uma derrota. Classificação para os playoffs assegurada com antecedência e três vitórias aterradoras na fase final, sobre Arouca Jrs. (3 x 0), CAV (4 x 1) e Bacana (3 x 1). Um dos melhores ataques do torneio, com 42 gols, e a melhor defesa, com apenas 18 tentos sofridos. Mulekes sim, mas maduros, disciplinados e donos de uma frieza capaz de desmontar qualquer adversário.

Pelo lado bacana, enquanto alguns ainda buscavam culpar arbitragem, a maioria soube reconhecer a superioridade do adversário. Decepcionado, Luiz Ventura comentou o resultado final com propriedade. "Fizemos dois jogos muito fracos, nas semi e na final. Não tem como ser campeão assim". O Bacana é vice-campeão pela quarta vez no Chuteira, a segunda derrota diante do Mulekes em final.
 
No tapete vermelho, a mulekada fez a festa de novo; Chuteira tem seu novo tricampeão

Bacanas reconheceram o melhor futebol do campeão e estiveram presentes na entrega de taça e medalhas

Ficha Técnica
 
Mulekes 3 x 1 Bacana – Final do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Victor Cruz, Matheus e Diego Orsi (M); Vitor Garcia (B)
 
Cartões amarelo: Rafinha Souza (M); Kiwi e Luiz Ventura (B)
 
Cartões vermelho: Gian (M); Caco, Arthur e Caio César (B)
 
MVPs: 1- Vitinho Laruccia (M); 2 – Pipo (Mulekes); 3 – Diego Orsi (Mulekes)
 
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