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Toca e Cyber e Inter de Litrão fazem o jogo mais sem-graça da rodada

A partida que terminou em 1 x 1 entre Toca e Cyber e Inter de Litrão foi um verdadeiro teste de paciência para quem ousou assisti-la. Os transeuntes que passavam pela quadra, ao ver o desempenho dos atletas, ficaram com uma grande dúvida: ir para casa e jogar futebol virtual no vídeo-game ou ir para o bar mais próximo e encher a cara. Talvez o resultado não surpreenda os próprios jogadores, já que ambos os times vêm de resultados negativos e figuram fora da zona de classificação. Em quadra, a necessidade de vencer não transpareceu em habilidade e devoção para que uma vitória acontecesse.
 
Enquanto os atletas do Online vinham de derrota, os do Etílico vinham de um empate com sabor de vitória, mas só no gosto mesmo, porque na prática... esse clássico dos desesperados serviria para dar uma sobrevida à equipe triunfante, mas esse pontinho só serviu para deixar as coisas como estavam, o Cyber na sexta posição e o Inter, na lanterna.
 
Antes do apito inicial, momento de concentração e de pedir ajuda extra aos céus. Os atletas cybernéticos fizeram uma roda e rezaram o Pai Nosso e a Ave Maria, com pedidos de graças e agradecimentos. O início da partida foi bem ilusório. Logo no primeiro minuto, Pedro, isto é, Pedrinho, ouviu as preces de seus adversários e não faltou com sua própria equipe: avançou pela esquerda, tendo recebido um excelente cruzamento da direita, quando alcançou a quina da grande área, bateu colocado no canto direito de Léo, abrindo o escore. 1 x 0! Os adversários entreolharam-se, fitaram o firmamento e exclamaram: sacré bleu. Em seguida, Bruno invadiu o espaço adversário e, da entrada da área, disparou no canto direito de Murilo, que saltou certeiro, ficando com a bola.
 
Demorou, e muito, para os cybernéticos refazerem-se do susto. Em duas jogadas sequenciais, Nick perdeu chances claras de decretar o empate. Na primeira chance, chutou fraco em cima do goleiro, na segunda, em cima da defesa. Fraga e Regis tentaram resolver com tabelinhas até chegar na área adversária, daí, o camisa 2 chutou para a defesa tranquila de Braga. O goleiro ligou o contra-ataque e a bola foi em direção a Tiago, que disparou uma bomba no canto esquerdo de Braga, que só não explodiu na rede porque o goleiro mandou para escanteio. Em resposta, Vidal fez uma jogada individual que poderia ter dado certo, quando invadiu a área pela direita e, da entrada da zona do goleiro, disparou para o sentido contrário. Se Braga não interviesse, seria com certeza o empate.
 
Eis que Marco e Tiago começaram a trocar passes desde a sua área até frente ao gol adversário, e quando o camisa 7 ia armar o chute de um passe primoroso de seu companheiro, Léo apareceu do nada e fez o abraço. A partir daí, os atletas mais nada de produtivo conseguiram criar. Mas também não faltou pernadas, caneladas e chutes sem sentido, mas não porque decidiram apelar para a violência, pois essas agressões eram na bola. Mas ainda havia o segundo tempo para mudar isso, ou será que não?
 
Para se ter uma ideia da falta de combatividade dos jogadores, prova-se pelo único cartão amarelo dado nos 50 minutos, a Treze. E não, não estamos dizendo que faltas são sinônimos de bom futebol, mas, geralmente, jogos com um número considerável de advertências dadas pela arbitragem, demonstram a vontade de ganhar.
 
O segundo tempo começou como terminou o primeiro, chutão para a frente, defesas sobressaindo-se aos ataques, falta de pontaria dos atacantes... Até que Fraga teve seu lance de gênio. O camisa 10 pegou a bola na intermediária em sua defesa, olhou para o gol adversário e percebeu o goleiro adiantado. Pois de lá mesmo, disparou a bomba por cobertura, a bola quicou no chão e tomou o sentido de ida e ultrapassou a linha fatal. Que golaço. 1 x 1!
 
Daí, pronto, bastou o lance do gol ter saído de cena e tudo voltou como dantes no quartel de Abrantes: chutão para todos os lados, atacantes sem inspiração, armadores que não conseguiam criar e defesas que pediam pelo amor dos céus para serem vazadas.
 
Em dado momento, Pedrinho acertou, sem querer, as canelas de Biel, num momento em que o mesmo estava sem a bola. Bem depois, Vidal disparou pela esquerda e desperdiçou uma boa chance de pôr sua equipe na frente, mas arrematou para fora.
Na sequência, e percebendo que talvez algo inusitado desse certo, Léo abandonou a área com a bola dominada e chutou forte para tentar surpreender seu colega, mas não deu certo mesmo, já que a bola foi para fora.
 
E mais uma vez, Pedrinho recebeu livre no lado direito da quadra, sem qualquer adversário que lhe fizesse frente ou ameaçasse ao combate, mas não é que o camisa 20 inventou de chutar muito por cima da meta? Ninguém acreditou nesta bola que não entrou.
 
Mas quem erra de um lado, erra do outro também, não é? No apagar das luzes, Biel partiu soberano pelo meio da quadra, avançou completamente livre e todo o seu time subiu junto, a maioria desmarcada e pedindo a bola. Porém, o camisa 11 fez questão de ser o possível herói do jogo e arriscou o arremate. O jogador pegou muito mal na bola, o chute foi bem cafofo, diga-se. A bola foi pererecando, pererecando, até chegar na frente de Braga, que apenas agachou-se e ficou com a bola. O apito final foi com a bola descansando nas luvas do arqueiro.
 
Ficha técnica
 
Toca e Cyber 1 x 1 Inter de Litrão – 4ª rodada da V Copa Estrelato
 
Gols: Fraga (TC); Pedrinho (IL)
 
Cartão amarelo: Treze (TC)
 
MVPs: 1 – Fraga (Toca e Cyber); 2 – Pedrinho (Inter de Litrão); 3 – Tiago (Inter de Litrão)

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