Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

Virada no segundo tempo garantiu a equipe na decisão após um ano e meio

O Bacana está de volta às finais do Chuteira de Ouro. Depois de uma primeira fase regular, onde só se classificou em quarto lugar, e de um confronto emocionante contra o Med Taubaté nas quartas, o time vinho-tinto derrotou o Só Resenha por 3 x 2 e garantiu a vaga na decisão contra o atual campeão Mulekes, que venceu o CAV na prévia.
 
Disputada já ao cair da noite, a partida teve emoção de sobra: duas reviravoltas no placar, jogador arriscando tudo, expulsões... A primeira oportunidade veio de Vitinho, que bateu de fora da área; para seu azar, a bola atingiu a mão de Joelson e mudou de direção, indo pra fora. Depois Joelson avançou na esquerda e bateu forte, mas foi atrapalhado pelo zagueiro. Guido não teve dificuldades para defender. O Bacana, um pouco desligado nos minutos iniciais, assustou Pirulão quando Matheus acertou a trave.
 
Aos 5, Matheus saiu jogando errado e perdeu para Joelson, que passou a Uccella; o camisa 12 bateu pra fora. O Bacana respondeu com Lê Leme, que recebeu de Guido e tentou encobrir Pirulão, sem sucesso. Após outra ligação direta iniciada pelo arqueiro bacana, Luiz Ventura saiu de Vitinho e bateu forte, mais uma vez para fora.
 
Jorge Melki quase abriu o placar aos 8: Joelson recebeu de costas e fez o pivô para o camisa 7, que bateu por cima. Depois Melki roubou bola no meio de campo e lançou Uccella, mas Guido dividiu e espanou. Jorge Melki cobrou o escanteio e Joelson nem precisou pular para cabecear para as redes. O lance, porém, já não valia mais nada: o juiz assinalara reversão antes do centroavante alviverde finalizar, o que não coibiu as reclamações.
 
O Só Resenha ficou ainda mais nervoso com a arbitragem quando Vitinho chegou forte em Romulo e tomou um cartão amarelo. No mesmo lance, Uccella fez um comentário que deixou o juiz irritado: outro amarelo. Com isso, a contagem de faltas do Só Resenha foi para cinco – mais uma causaria um shoot out – número que não batia com as projeções alviverdes. Para sanar as dúvidas, o árbitro conferiu as infrações na mesa com os jogadores e ainda amarelou Fabrício.
 
O Resenha não poderia mais cometer faltas na primeira etapa, mas seguiu buscando jogo. Guido defendeu chute forte de Jéhmires. Em seguida, Jorge Melki recebeu de Renatinho, puxou pra esquerda e bateu, mas Guido defendeu novamente. Pirulão também apareceu bem quando Vitor Garcia recebeu dentro da área e chutou, fraco. Aos 23, o placar foi inaugurado: Luisinho Alexandre cometeu falta e Jorge Melki foi para a bola: ele bateu com categoria e colocou o Resenha na frente a pouco mais de um minuto do intervalo. Cezinha teve a chance de empatar no último lance da primeira metade, quando avançou sem marcação desde seu campo de defesa, mas mandou por cima do travessão.
 
A segunda metade começou com Matheus tomando cartão depois de chegada forte em Chupeta. O Resenha manteve a pegada, enquanto o Bacana não aproveitava bem os espaços. Chupeta teve boa oportunidade para marcar o segundo de seu time após receber de Uccella, mas bateu mal. Depois foi Jéhmires que puxou bom contragolpe e só foi parado por falta de Luiz Ventura, também agraciado com o cartão. Na cobrança da falta de Uccella, Guido fez boa defesa.
 
Daí pra frente, o Bacana acordou pra valer – sobretudo Cezinha e Rômulo. O segundo teve duas chances que vieram dos pés do primeiro: recebeu dentro da área aos 9 e parou na defesa de Pirulão. Pouco depois, saiu cara a cara com o goleiro, mas bateu para fora. Lê Leme também teve grande oportunidade: recebeu de Caco e marretou o travessão. Mas a situação ficou complicada depois de chegada forte de Luisinho Alexandre em Renatinho, aos 12 minutos de jogo: era a quinta infração do Bacana, e o segundo tempo não havia sequer chegado à metade.
 
O time teve que se concentrar no mantra “sem falta”, repetido exaustivamente pela comissão técnica e pelos reservas. O Resenha ainda levava perigo no contra-ataque: Renatinho lançou Jorge Melki em condições e, para sorte dos bacanas, o 7 se atrapalhou e perdeu a jogada. Pouco depois viria o empate: Caco cruzou na área e Cezinha ajeitou para Romulo, livre, que, ao invés de chutar voltou para Cezinha, quase embaixo da trave. O 14 do Bacana só empurrou pras redes.
 
Coube ao Só Resenha ir pra cima e tentar usar a seu favor o número de faltas do adversário, mas faltou um pouco de malícia à equipe. Aos 16, Uccella acertou a trave de Guido. Já aos 17 o Bacana virou o placar: Kiwi recebeu no meio de campo, tirou de Uccella e bateu de chapa, no cantinho de Pirulão. As equipes fizeram um tempo técnico e na volta Chupeta tentou para o Resenha de fora da área, sem sucesso. Vitor Garcia respondeu para o lado do Bacana, partiu da defesa, fez fila, mas também errou o alvo.
 
O lance decisivo da partida ocorreu já aos 21: Cezinha roubou a bola na defesa e tocou para Romulo, nas costas da zaga adversária. O artilheiro tirou de Pirulão e acertou a trave; a sobra ficou para Vitor Garcia, que bateu forte, mas Pirulão já havia se restabelecido e fez boa defesa com o corpo. Mas o rebote voltou para Vitor Garcia, que tentou de bicicleta; a bola encobriu Pirulão e morreria nas redes se Vitinho não incorporasse o uruguaio Luis Suárez e “defendesse”. O jogador nem esperou o cartão vermelho e já deixou o campo. Romulo foi para a bola e não perdoou: 3 x 1 Bacana.
 
Mas o jogo não terminou por aí: pouco depois da saída de bola, Jorge Melki fez grande jogada, deixou três adversários para trás e serviu Joelson, que diminuiu. O Só Resenha corria contra o tempo e pressionava, enquanto o time vinho não podia cometer faltas se não quisesse o empate. A disciplinada defesa prevaleceu e o Bacana garantiu sua vaga na final, contra o badalado Mulekes.
 
As campanhas das duas equipes não são tão distintas: o atual campeão venceu sete partidas de onze disputadas, marcou 39 gols e sofreu apenas 17 – a melhor defesa do campeonato. Já o Bacana venceu sete em doze disputadas, levou 35 gols e fez 48: o melhor ataque da competição, que ainda conta com o vice-artilheiro Romulo, que pode ultrapassar Zaidan caso marque dois tentos na grande final.
 
Ficha Técnica
 
Bacana 3 x 2 Só Resenha – Semifinal do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Cezinha, Kiwi e Rômulo (B); Jorge Melki e Joelson (SR)
 
Cartões amarelo: Matheus, Luisinho Alexandre e Luiz Ventura (B); Vitinho, Renatinho, Uccella e Fabrício (SR)
 
Cartão vermelho: Vitinho (SR)
 
MVPs: 1 – Jorge Melki (SR); 2 – Cezinha (B); 3 – Rômulo (B)
Comentários (0)