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Partida foi cheia de polêmicas. Com a vitória, bacanas pegam o Med nas quartas

Caía uma chuva fina quando Bacana e Coringa entraram na quadra 5 para decidir qual das duas equipes alcançaria as quartas de final do Chuteira de Ouro. Apesar da importância da partida, as arquibancadas estavam vazias: além da garoa, a final da Champions League, que acontecia no mesmo momento, distraia a atenção dos torcedores.
 
Para as duas equipes, porém, só importava o que acontecia dentro da quadra. Depois de uma longa batalha, recheada de polêmicas e reclamações por parte dos arlequins, o Bacana venceu por 6 x 3 e agora enfrenta o Med Taubaté por uma vaga nas semifinais.
 
O placar foi inaugurado logo no primeiro minuto. Kiwi e Romulo tabelaram, o segundo foi até a linha de fundo e cruzou para a área, onde o primeiro aguardava para mandar pro gol. A bola bateu nas duas traves e entrou: Bacana na frente. Depois Kiwi tentou de longe e Gui mandou pra escanteio. O Coringa reagiu com Felipinho lançando Gui Frederick na esquerda: o 9 fintou o zagueiro, mas a bola parou no goleiro Guido. Em seguida foi Kiwi quem lançou Romulo dentro da área; este tentou um corta-luz e tirou Gui da jogada, mas a bola passou ao lado da trave e saiu.
 
Em desvantagem, o Coringa foi pra cima. Felipinho tentou de longe e seu chute saiu mascado. Diogão fez bonito lance, girou pra cima do zagueiro e bateu, mas a defesa barrou o tiro. Frederick deu grande passe para Ítalo, mas Guido saiu bem, dividiu e afastou o perigo. O tempo técnico arrefeceu os ânimos da equipe. Na volta, foi o Bacana que chegou às redes: Romulo recebeu da lateral entre Gui Frederick e Ítalo, tirou dos dois e aumentou.
 
A resposta foi rápida. Um minuto depois, aos 15, Diogão avançou da defesa e lançou Rafinha na esquerda, que chutou de primeira para diminuir. Diogão por pouco não empatou o jogo logo em seguida, após desarmar Lê Leme, aplicar-lhe um drible da vaca e bater forte; Guido defendeu. O empate parecia questão de tempo e veio aos 19, em potente cobrança de falta de Japa Mori. Em seguida Rafinha aproveitou saída errada de Guido, tabelou com Japa Mori e quase virou a partida.
 
Aos 22, porém, aconteceria um lance polêmico que mudaria a cara do jogo. Arthur chutou e a bola foi para fora. O árbitro anotou escanteio, que que foi batido rapidamente. Vitor Garcia deu um meio voleio e recolocou o Bacana na frente. Acontece que os jogadores do Coringa não tinham ouvido a marcação do tiro de canto e já se dirigiam ao campo de ataque, esperando a cobrança do tiro de meta. O lance gerou revolta e reclamação dos jogadores do Coringa, que mesmo nervosos seguiram procurando o empate. Rafinha fez bonito lance na direita e cruzou para Leozinho concluir mal. Depois Rafinha tentou ele mesmo, de fora da área, mas errou o alvo. No último lance do tempo, Caco quase aumentou para o Bacana.
 
A segunda etapa começou quente. Em um lance meio nebuloso na lateral da quadra, Felipinho jogou Victor Hugo contra a parede, que revidou com uma mãozada. Os dois tomaram vermelho e ambas equipes se posicionaram contra a arbitragem. A expulsão da dupla, porém, não chegou a ser injusta, diferente do que aconteceu dois minutos depois. Em um lance normal de jogo, Caco e Diogão foram colocados para fora. Questionados, os jogadores não souberam explicar o motivo da ação da dupla de arbitragem, que assinalou troca de agressões na súmula.
 
A bola voltou a rolar e Gui Frederick chegou perto do empate, após deixar o marcador para trás na corrida e bater forte, mas para fora. Melhor para o Bacana: aos 7, Arthur recebeu de costas para o gol, girou bonito e mandou uma bomba no ângulo. Lê Leme quase marcou o quinto após cruzamento de Henrique. Aos 15, outra passagem infeliz: Big saltou em cima de Lê Leme num lance sem bola e o árbitro, a poucos metros da cena, não fez nada. A reação de Big seria causada por uma suposta mãozada do camisa 11 do Bacana.
 
O placar se definiu aos 20: Ítalo cometeu a sexta falta do Coringa e os bacanas tiveram um shoot out a seu favor. Romulo foi pra bola com calma, tirou do goleiro e converteu. No minuto seguinte veio o sexto gol, em jogada conjunta de Lê Leme, Matheus e Vitor Garcia, que completou pras redes. Lê Leme esteve perto de deixar o seu, após receber de Vitor Garcia e dividir com Gui, que afastou. Depois Kiwi tentou de fora da área, Gui deu rebote e Caio mandou a sobra pra fora.
 
Nos minutos finais o Bacana se limitou a trocar a bola na defesa, esperando o apito que encerraria a partida. Kiwi ainda deu bom passe para Caio, mas Gui defendeu com as pernas. No último lance, Rafinha arriscou de fora da área e Gamito, que acabara de entrar, engolir um frango daqueles: a bola, que vinha vagarosamente, passou por entre seus braços e entrou. Mas o que é um frango para quem passou de fase? Agora, a única preocupação do Coringa são os doutores do Med Taubaté.
 
Ficha Técnica
 
Bacana 6 x 3 Coringa – oitavas de final da XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Vitor Garcia (2), Rômulo (2), Arthur e Kiwi (B); Rafinha (2) e Japa Mori (C)
 
Cartões amarelo: Rômulo, Victor Hugo e Arthur (B)
 
Cartões vermelho: Caco e Victor Hugo (B); Diogão e Felipinho (C)
 
MVPs: 1 – Rômulo (B); 2 – Kiwi (B); 3 – Rafinha (C)
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