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Não existe vida fácil para o Fora de Série

Após conseguir um 4 x 3 alucinante no último sábado, o Fora de Série acendeu uma vela para o santo, pois só um milagre explica a virada do time contra o Real Madruga. Atrás do placar o jogo inteiro, o Forão conquistou a vaga na marra com dois gols nos acréscimos e chutou a zica do mata-mata para lá… momentaneamente, porque no sábado tem Mulekes e só muito santo pra fazer o time sair dessa inhacá mostrada nas oitavas.
 
A bola rolou antes que alguns jogadores do Fora – entre eles Masson e Jhoni – chegassem para a partida. O técnico Dacal mostrar-se-ia possesso com isso. Quem ficou lá na frente (mas bem lá na frente mesmo) foi Juliano, que começou botando pressão na zaga e dando passe para Rezende testar Matheus na primeira chance de perigo. Boi fez a mesma coisa sobre Chico no lance seguinte, roubando a bola com sucesso mas batendo por cima.
 
Os primeiros minutos mostraram um jogo de oitavas de final aberto. Juliano tentou em cobrança de falta ensaiada, sem muita sorte. Tentando articular com o camisa 15, Cunha e Luquinhas paravam na zaga de Vilhena e Miral. Já o Real Madruga economizava bola para gastar na hora certa.
 
Ela veio após vacilo de Chico. O capita saiu jogando à la Lúcio e acabou perdendo a bola lá na frente. A redonda caiu nos pés de Zé, que aproveitou para furar a defesa em bola longa e deixar Bruninho na cara do gol. O camisa 33 teve a calma para finalizar e abriu o placar. 1 x 0! O jogador também chamou a atenção pelo seu penteado, com cabelos dourados ao vento.
 
Ramon teve que se esticar para evitar gol de falta de Cainho na sequência ao mesmo tempo que um funk descontrolado ecoava na quadra 5. A bola que quase entrou gerou um escanteio que seguiu o mesmo roteiro: Rafa Ornelas testou e não marcou por um triz.
 
Em vantagem, o Madruga foi se fechando, mas com Jhoni e Masson em quadra o Fora foi para cima. Só que o empate veio com Juliano, mais uma vez em lance plástico: o camisa 15 fez fila pelo meio, tocou em Masson e recebeu toque sutil para sair na cara de Matheus, que não segurou. 1 x 1! E Masson por pouco não virou ainda na primeira etapa, agora tabelando com Jhoni. Claro que as coisas não seriam fáceis assim.
O Fora voltou sem o mesmo ritmo do fim da primeira etapa, enquanto o Madrugão seguiu oportunista como nunca. A virtude foi importante no segundo gol merengue: o lance foi estranho, e pelo que pareceu da arquibancada a defesa do Fora parou esperando marcação de suposta falta em Chico, que deixou de lado a jogada para implorar a infração com os olhos, no melhor estilo Gato de Botas. Acontece que ninguém avisou que falta é marcada assoprando o apito. Assim, Boi foi esperto e desceu a patada, como lhe é de costume. 2 x 1! Hala Madruga! Chico, Chico, Chico...
 
De fora até então, Masson voltou para a partida na vaga de Juliano. A vantagem do Madruga só duraria três minutos, porque logo o goleiro Carioca daria rebote em chute rasteiro do camisa 32. No rebote, Caião apareceu para arrebentar e entrou no gol com bola e tudo. Placar igual mais uma vez. 2 x 2!
 
Pensando que poderia vencer a qualquer momento, o Fora se animou. Acontece que o terceiro veio de cavalo, e saiu nem dois minutos após o empate. Zé foi esperto mais uma vez, encontrando Bruninho novamente livre, dessa vez no segundo pau. Em lateral, ele jogou a bola do meio de campo lá no segundo pau, por cima da defesa, que dormiu mais uma vez. O camisa 33 chegou empurrando de primeira e correu para o abraço enquanto o Fora recriminava Masson por não ter acompanhado o Joker madruguense. 3 x 2!!! Crise no Fora, que implorava pela eliminação. Dacal, do banco, pouco falava.
 
Há quem diga que o esporro de Dacal em pedido de tempo foi o fator preponderante para a reação. Parece que o treinador deu uma dura no elenco durante o tempo técnico. “Tem quem more aqui do lado e chega atrasado, e ainda manda fotinho se achando o bonitão”, bradou o homem do boné. A intenção era que o povo voltasse mordido. Meio que deu certo.
 
Jhoni arriscou em chute rasteiro e Juliano de cabeça, após cruzamento perfeito do colega da camisa 20, tentaram. Só que a postura deixava o time exposto, e Boi e Zé tiveram ótima chance de definir marcando o quarto em contragolpe dois contra dois (a defesa liderada por Ranny prevaleceu). Mais perigoso ainda foi o lance seguinte, quando Zé, Bruninho e Ornelas quase enganaram Ramon em chute seguido por corta-luz. O goleiro chutou para longe no reflexo.
 
Mais do que não levar outro, o Fora precisava marcar um para levar para o gol de ouro. O juiz deu três minutos de acréscimo e o time de Dacal apelou para o chuveirinho. Uma hora deu certo: Caião alçou e a estrela do artilheiro Masson brilhou. Ele dominou e estufou a rede. 3 x 3!
 
O gol foi um balde de água fria para o Madruga, que esmoreceu. Segundos depois, uma bola foi perdida para Luquinhas no meio de campo. Ele acionou Caião, que achou Masson, que cruzou na medida para Jhoni aparecer no segundo pau e virar tudo para 4 x 3!
 
Tristeza no Real, mais uma vez dono de uma campanha digna na Ouro, loucura no Fora de Série. Agora é tentar passar pelas quartas de final pela primeira vez na vida. Pelo que mostrou ante o Madruga, quartas de final é muito lucro.
 
Ficha técnica
 
Fora de Série 4 x 3 Real Madruga - Oitavas de final do XXIV Chuteira de Ouro
 
Gols: Juliano, Caião, Masson e Jhoni (F); Bruninho (2) e Boi (RM)
 
Cartões amarelos: Cunha (F); Russo e Cainho (RM)
 
MVPs: 1 - Zé (Real Madruga); 2 - Bruninho (Real Madruga); 3 - Ranny (Fora de Série)
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