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Semifinal pegou fogo. CAV saiu na frente, tomou a virada, mas conquistou a vitória e a vaga na grande final pela terceira vez consecutiva

Saiu faísca na primeira semifinal do Chuteira de Ouro. Invicto e o time a ser batido no torneio, o CAV se deparou com uma das equipes mais encardidas da competição: o Mercenários. O jogo foi duro, mas o placar final ficou em 7 x 5 para o CAV, que enfrentará o Mulekes na grande final, no dia 14 de dezembro.
 
CAV comemora sua terceira final consecutiva: bigode grosso merece respeito

O confronto foi o mais esperado da tarde e reuniu um grande número de fãs dos lados de fora da quadra. A bola rolou e foi o Mercenários quem chegou ao ataque primeiro, em cabeçada de Noal. A equipe rival também finalizou cedo: Davi lançou Cidrão, que invadiu a área e bateu no corpo de Alan. Depois Teté cobrou falta e o goleiro defendeu novamente. Os rubro-negros responderam com Felipinho, que recebeu na lateral, driblou Teté e mandou uma bomba na trave direita de Diego Gallego.
 
O jogo estava aberto e as duas equipes criavam boas oportunidades. Aos 6 minutos, Davi tentou lançar o companheiro nas costas da zaga, mas Túlio foi esperto e cortou; a bola sobrou pra Bruno Cruz na entrada da área, que bateu alto e abriu o placar. Alguns momentos depois houve um início de confusão. Os árbitros amarelaram Bruno Cruz e Bollito e os ânimos esfriaram. Túlio salvou o Mercenários em mais uma ocasião, depois de grande troca de passes entre Davi e Renanzinho. Na hora da conclusão do camisa 10, o zagueirão apareceu e cortou.
 
A jogada do gol de empate sairia também dos pés de Túlio. Aos 11, o camisa 5 avançou pela direita até a linha de fundo e cruzou para Felipinho marcar. O tento deixou o jogo ainda mais aberto e quem soube se aproveitar da situação foi Davi, que colocou o CAV na frente do placar mais uma vez depois de bater de fora da área em meio a dois zagueiros. No ângulo. Um golaço.
 
Felipinho atordoou a zaga do CAV, fez três gols e foi o melhor homem em campo

Diego Gomes teve duas grandes chances de recolocar o marcador em igualdade. Na primeira, ele aproveitou falha de Binho na defesa e ficou frente a frente com Diego Gallego, que saiu bem e impediu a conclusão. Na segunda vez, Luiz Fernando recebeu na entrada da área e passou para Diego, mas o camisa 11 furou, causando a ira de alguns de seus companheiros de equipe.
 
O Mercenários continuou pressionando e Felipinho obrigou Diego Gallego a fazer uma bela defesa depois de chute de fora da área. Em seguida, Luiz Fernando recebeu na esquerda e bateu rasteiro, mas o goleirão foi buscar.
 
O segundo gol do Mercenários finalmente saiu, aos 21, em belo lance de Dezinho: ele recebeu no meio, avançou com a bola e teve o timing perfeito para lançar Bollito na direita, que desceu o pé e reempatou a peleja. A bola foi alta, indefensável para Gallego. Outro golaço. Bollito, aliás, também foi o principal responsável por brecar a ofensiva do CAV no fim da primeira etapa. O zagueiro era firme nos desarmes e não brincava em serviço.
 
 Bruno Cruz aproveitou e também deixou seu hat-trick, mas um cartão amarelo o deixa fora da grande final

Entretanto, o segundo tempo mal havia começado quando Edinho desviou bola cruzada pra dentro da área mercenária e recolocou o CAV na frente.
 
A partir daí os acompanhantes dos jogos do CAV poderiam dizer que o jogo estava ganho. Era questão de tempo para ampliar o placar. E o goleiro Gallego por pouco não marcou um golaço: ele viu Alan adiantado e arriscou um tiro de longa distância que bateu no travessão após toque do arqueiro. Em seguida, Gallego salvou com as pontinhas dos dedos após Felipinho pedalar e bater colocado de fora da área. Do banco, jogadores do CAV reclamavam infantilmente que não havia sido escanteio, desmerecendo a bela defesa de seu guarda metas. Fato é que foi escanteio e, na cobrança, a bola sobrou para o mesmo Felipinho concluir, livre, de cabeça. Novo empate, agora em 3 x 3. Jogaço.
 
A igualdade pôs fogo de vez no jogo e teve até jogador da mesma equipe se estranhando: foi o que aconteceu entre Edinho e Teté, que trocaram palavras ríspidas. O banco do CAV, especialmente Caio Fleischmann, não parava de resmungar contra a arbitragem. Mais birra que qualquer outra coisa, pois a dupla de preto estava impecável.
 
Se o CAV se perdia internamente, o Mercenários tratou de se aproveitar da situação e logo virou o placar, mais uma vez com Felipinho, que recebeu bola da defesa e bateu forte, sem chance para Diego Gallego.
 
A virada obrigou o CAV a colocar a cabeça no lugar, e foi só aí que a equipe voltou a jogar tudo que sabe, mostrando por que é a favorita ao título. Bastaram três minutos para a partida ser praticamente liquidada. Primeiro Edinho recebeu passe de Bruno Cruz, aos 10, e bateu de chapa para empatar. Aos 12, Bruno Cruz recebeu no meio, ganhou de Bollito, girou e bateu consciente, colocando o CAV em vantagem novamente. No minuto seguinte, Edinho disparou pela esquerda, deixou Túlio comendo poeira e cruzou para o matador Bruno Cruz, que só escorou e marcou o sexto.
 
Bollito deixou Mercenários vivo para o 2º tempo e foi primordial na defesa; quando ele cansou, o CAV matou

Coube ao Mercenários correr atrás do prejuízo, mas já faltavam pernas e pulmão – Bollito, por exemplo, havia deixado o campo quase sem conseguir respirar. A ofensiva dos caveiras, porém, era desorganizada. Maciel arriscou de longe aos 17 e Diego Gallego espalmou; depois foi Dezinho quem lançou o apagado Noal na ponta, mas o camisa 99 chutou pra fora. A pressa mercenária abriu espaço para os contra-ataques do CAV, que sempre nasciam de algum lançamento do cerebral Davi. Aos 23 ele deu passe açucarado para Renan, que saiu na frente do gol e tocou no cantinho esquerdo, deslocando Alan e matando o jogo. 7 x 4.
 
Ainda deu tempo de Diego Gomes perder mais um gol, Felipinho acertar a trave de Gallego e Maciel, no apagar das luzes, diminuir. O apito final confirmou a 9ª vitória dos meninos da vila em 11 partidas na temporada: agora só o Mulekes separa o CAV do tão sonhado e buscado bicampeonato do Chuteira de Ouro.
 
Edinho entrou no segundo tempo e logo marcou; seus dois gols dariam vantagem ao CAV até o final 

Ficha Técnica
 
Mercenários 5  x 7 CAV – semifinais do XI Chuteira de Ouro
 
Gols: Bruno Cruz (3), Davi, Edinho (2) e Renan (C); Felipinho (3), Bollito e Maciel (M)
 
Cartões amarelo: Bollito e Noal (M); Teté e Bruno Cruz (C)
 
Cartão azul: Iago (M)
 
MVPs: 1 - Felipinho (M), 2 - Bruno Cruz (C), 3 - Bollito (M)
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