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Em dia de show, Nois Que Soma aplica 6 no Arouca e agora disputa o bi

O esperado confronto entre Nois Que Soma e Arouca até que foi equilibrado durante o primeiro tempo, mas no fim se transformou num show. Nada menos que um 6 x 0 aplicado pelo atual campeão sobre aquele que deveria ser seu maior rival no Chuteira – pelo menos na teoria.
 
É verdade que o placar dificilmente seria tão elástico se não fosse a insistência do Arouca com o goleiro-linha – algo que rendeu três tentos de cobertura ao NQS –, mas a plasticidade do placar continua desconcertante da mesma forma. O resultado cacifa e muito o Nois Que Soma na briga pelo bi; no sábado, o time pega o Vingadores, que bateu o Peneira de virada na semifinal que precederia a goleada da primeira semi.
 

Como era de se esperar, o Arouca entrou pilhado após preleção de Galizé, que dividiu as funções de técnico com Balãotelli. No NQS, quem estava no timão era Bollito, cobrando desde o início que o time ficasse ligado na marcação. A equipe entrou em campo com Rodrigo improvisado no gol – tanto que Arthur Fon tentou chute direto assim que a bola saiu –, mas Tinho assumiu a meta com um minuto de jogo.
 
A partir daí o Nois Que Soma passou a pressionar a saída de bola do adversário, quase abrindo o placar com Paulinho após mágico passe de calcanhar de Tuco. Mas a marcação do Arouca ainda surtia efeito, com Lodetti se desdobrando para segurar o camisa 11 rival e Vitão na cola de Felipinho – que inclusive perdeu a paciência com o marcador durante os primeiros minutos. Já o capitão Mota era um dos mais pressionados pela ofensiva negra.
 
Claro que durante esse tempo o Arouca deu umas boas ciscadas no campo de ataque. Um pouco isolado de seus companheiros, Dhani tentou enfiar bolas para Coala e Murilo, mas não conseguiu seguimento nas jogadas; já Cesinha teve chance inesperada após chegar, no primeiro pau, para dividir bola cruzada da esquerda; Tinho fez a defesa e mandou para escanteio. O banco do Arouca pediu gol.
 
A atração principal da partida, contudo, era Tuco. O camisa 11 estava com o capeta e botou tanto Lodetti quanto Mota para correr antes de sofrer falta perigosa que seria cobrada por Paulinho e pararia na barreira. O lance seguinte teve Tuco pedalando e dando passe para o mesmo Paulinho, que entrava pela esquerda. Dessa vez Mota apareceu e afastou. Thales não teve sorte melhor após enfiada de bola lá do campo de defesa; o camisa 9 do NQS perdeu a passada já dentro da área.
 

Ainda assim o Nois Que Soma mostrava alguma capacidade de articulação, diferente do Arouca, que tinha nos chutes de Fon a sua melhor arma. Markinellas veio no NQS enquanto França entrou no tricolor para ajudar a segurar os avanços de Tuco e cia. Não adiantou: aos 23, o camisa 11 entrou como quis pelo flanco central, cortou para a direita após deixar o marcador de bunda no chão e bateu sem chances para Marinho. 1 x 0!
 
Lodetti até deixou a quadra depois do lance; Fon também estava no banco a essa altura. Murilo, Coala e Brunão lideravam o ataque do Arouca, enquanto Antonio entrava pelo NQS na direita, incomodando a defesa amarelo e azul. Após uma das jogadas por esse lado, a bola caiu em Luiz Fernando, que sofreu falta de Dhani na entrada da área.
 
Paulinho veio para quadra especificamente para a cobrança, mas não tocou na bola. A jogada ensaiada do NQS começou com Felipinho rolando para Antonio na quina da área, que jogou para Tuco quase na linha de fundo. Mesmo sem muito ângulo, o camisa 11 arriscou novo chute, que entrou no único vão possível. Um segundo gol fruto de uma semana inteira de ensaio, segundo o que se comentou no banco. 2 x 0!
 
Balão bem que deu algumas orientações para a reação do Arouca durante o intervalo, mas o NQS voltou para quadra com Beletti dominando a zaga e quase marcando um golaço de três dedos. O hat trick de Tuco por pouco não saiu após bolão de Luiz Fernando, mas o camisa 11 perdeu o controle da bola justamente na hora da batida. Quando Tuco sofreu nova falta de Arthur Fon na entrada da área, Paulinho chegou junto mais uma vez. Antonio rolou a bola para o camisa 94, que deu uma martelada no travessão.
 

“Vamos sair de trás, Arouca!”, cobrava o banco de reservas, insatisfeito com a postura do time. A saída foi mandar o raçudo Leandro para quadra; em seu primeiro lance ele quase meteu um de cobertura ao pegar Tinho desprevenido; no mais, o tricolor abusava dos chutões.
 
 Já do outro lado o NQS continuava tranquilo – tanto que Antonio, Luiz Fernando e Thales quase marcaram o terceiro em nova cobrança de falta “quadrada”. Thales teve nova chance pouco depois, completando jogada de Markinellas, mas Marinho apareceu para impedir. Pivoto também teria oportunidade, mas sem melhor sorte.
 
Com o passar do tempo o desespero foi tomando o Arouca – ou pelo menos parte do banco de reservas. O time foi para cima e Marinho assumiu a responsabilidade de goleiro-linha. Quem soube se aproveitar da situação foi Beletti, que logo arriscou contra a meta do adversário assim que viu uma brecha. A bola foi devagarinho e o goleiro quase chegou, mas o terceiro gol saiu. E 3 x 0 na conta!
 
A partir daí as coisas só pioraram para o Arouca. Marinho teve que fazer grande defesa em chute de Antonio após tabela deste com Paulinho. Pivoto quase fez o quarto após jogada pelo centro e Beletti também passou a chegar na área com mais frequência. Já o Arouca levou certo perigo com chute meio torto de Cesinha que foi mandado por Tinho para escanteio.
 
O problema é que cada bola perdida pelo Arouca no campo de ataque era uma nova chance para o NQS tentar de cobertura. Rodrigo tentou assim que viu oportunidade, mas a bola passou a alguns centímetros. Já Luiz Fernando – como lhe é característico – foi mais preciso, acertando um belo tiro de três dedos lá do campo de defesa e praticamente fulminando as expectativas do Arouca no jogo: 4 x 0!
 

Paulinho também teve sua oportunidade, mas teve azar. Mais azar ainda deu o Arouca, que parou na trave mesmo quando Dhani fez grande jogada pelo meio, deixando dois marcadores na saudade. Pouco depois foi a vez do líbero Marinho acertar o travessão. O goleiro trabalhava dobrado – na jogada seguinte, ele teve que se virar para impedir que Pivoto completasse passe de Paulinho e marcasse mais um.
 
Já na jogada seguinte a zaga do Arouca parou; em quadra, o ídolo Uber recebeu de costas para o gol e deu passe antológico para Rodrigo sair de cara para o gol e vencer Marinho, anotando o quinto. Leandro deixou a quadra bravo; já Dhani tomou amarelo por reclamação com o juiz.
 
Só que ainda cabia mais: como o Arouca insistia no goleiro-linha – basicamente Marinho no meio de campo –, Felipinho tentou mais uma vez, de primeira. Desta vez quase de dentro da sua própria área. A bola pingou no chão na distância certa para na subida entrar no gol. E entrou. 6 x 0! O Arouca até que reagiu bem ao placar: resignados, alguns jogadores alegaram que pelo menos a equipe tinha sido ofensiva o jogo inteiro e que o 6 x 0 fazia parte do jogo.
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Já o Nois Que Soma saiu mais favorito do que nunca após o passeio. O time que nunca perdeu um mata-mata decide sua sexta final seguida neste sábado (do Chuteira 5 à Ouro duas vezes). Será também o sexto título?
 
 Ficha técnica
 
Nois Que Soma 6 x 0 Arouca - Semifinal do XXII Chuteira de Ouro
 
Gols: Tuco (2), Beletti, Luiz Fernando, Rodrigo e Felipinho (N)
 
Cartão amarelo: Dhani (A)
 
MVPs: 1 - Tuco (NQS); 2 - Beletti (NQS); 3 - Antonio (NQS)

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