Tinha tudo para ser o grande jogo das quartas de final. De certa forma foi, mas pelo aspecto negativo, que tomou conta do jogo no minuto final. Foram 49 minutos de futebol, não cheio de gols ou alto nível técnico, mas houve entrega dos dois lados. Isso até os times decidirem que valia a pena trocar socos e pontapés por uma bola na rede. O que se viu daí nem é digno de nota. Festival de testosterona e um querendo ser mais macho que o outro. Ambos mostraram que têm hormônios à beça, e eles serão expelidos daqui em diante em outra freguesia que não o Chuteira. Ambos estão expulsos do Chuteira de Ouro.
 
Sobre o jogo, que nem compensa relatar nos detalhes, ficam alguns apontamentos. O ShotGun fez 2 x 0 (Léo Quintas no primeiro lance do jogo, quando roubou a bola de Sabatim, avançou e mandou um petardo sem chances para o improvisado Rafinha; Loscar no segundo tempo, ao receber de George após escanteio batido para este – o artiheiro teve tranquilidade de cortar um zagueiro antes de tocar por cima do goleiro, que saía no chão) e tinha o jogo sob controle. Defendia-se bem, o goleiro Alê ia mais uma vez fazendo grande partida e o Magnatas não acertava o passe final. Mais um minuto e fim de jogo. Era comemorar a classificação.
 
Aí veio um shoot out. No primeiro tempo o Magnatas podia ter empatado se Rafinha não fizesse duas firulas antes de chutar diante de Alê, que se esticou pro alto e desviou a bola. Aí, no segundo tempo, aos 24, quem foi para a cobrança foi Noal. O camisa 19 chutou rasteiro, a bola tocou no goleiro e foi morrer lentamente no gol. 2 x 1! Noal correu buscar a bola dentro do gol. Jogadores do ShotGun também. Aí veio a m* toda.
 
O jogo foi encerrado ali. Sem MVPs na partida, sem nada. Só o adeus a duas equipes que optaram por não jogar futebol. O Torce Contra agradece e avança à final sem precisar jogar.