Depois de folgar na rodada anterior, o Primatas entrou em quadra para esquecer a derrota sofrida na estreia contra HidroNG. Porém, pela frente, tinha o Roleta Russa Clássico, este com uma campanha melhor do que a dos símios - querendo embolar de vez o “grupo da morte”. E conseguiu. Com gol de Douglas aos 12 minutos da etapa inicial, o clássico venceu pelo placar mínimo, chegou aos 6 pontos e mandou a macacada para a zona de rebaixamento.
 
Os primeiros minutos foram de superioridade do Roleta Clássico. Aos 2 minutos, Carioca roubou a bola de Marcondes pela esquerda, chutou forte, mas Foguinho salvou duas vezes o que seria o primeiro gol da partida.
 
Marcondes estava disposto a entregar o ouro e, depois de outra saída errada por parte dele, Pipinha arriscou de longe, porém, Foguinho estava esperto e caiu no canto esquerdo para agarrar a pelota. Na sequência, outra vez Pipinha parou no goleiro símio, após tabelar com Brunão e atirar próximo à área. Bola para a linha de fundo.
 
Nos pés de Tieppo vieram as primeiras chances do Primatas, mostrando que a macacada não estava na quadra para ver o adversário jogar. No primeiro lance, o camisa 14 limpou a marcação de Brunão e mandou chute à esquerda de Leo. Depois, aproveitou a tabela com Julinho e soltou a paulada de longe, mas o goleiro clássico espalmou para o meio e a zaga completou o serviço, mandando a bola para longe.
 
Aos 12 minutos, a terceira versão do Roleta abriu o placar. Carioca cobrou escanteio na esquerda e Douglas (por que não mais Showglas?) chegou batendo, sem nenhum tipo de marcação, para mandar a bola no canto direito de Foguinho, que não pôde fazer nada. 1 x 0!
 
O segundo tento só não saiu graças à sorte de Foguinho. Lukas disparou pela esquerda e viu que o guarda-metas do Primatas se preparava para sair do gol. O toque por cima contou com o desvio do goleirão e, em seguida, a bola tocou na trave antes de ir para a linha de fundo.
 
Depois deste lance a partida virou um verdadeiro ataque vs defesa. O Primatas saiu da jaula e quis buscar o empate. Em raros momentos tivemos o time branco no campo de ataque. O Clássico não conseguia sair da defesa e todas as rezas para a “Nossa Senhora da Retranca” foram feitas.
 
Aos 17, Mathe cobrou o lateral pela direita e Tom desviou de cabeça, mas Léo foi acrobático e espalmou a bola para a linha de fundo. No lance seguinte, Mathe cobrou escanteio pela direita e, na disputa de “Leos” (Leo Primata vs Leo Roleta), prevaleceu a sorte do goleiro clássico, que viu Marcelo salvar em cima da linha. Pelo jeito, nas traves do camisa 1 do Roleta não ia passar nem um alfinete.
 
No raro momento clássico no ataque, Marcondes novamente perdeu a pelota na quadra de defesa (a 3ª no jogo). Beiça, com sua camisa 100, disparou pela direita, mas sua conclusão passou perto de Foguinho.
A etapa final começou como terminou a parte final do primeiro tempo: pressão primata. Aos 3, Cavallari chegou pela ponta esquerda e rolou para Renan finalizar, mas a bola parou nas pernas de Leo, que evitou o empate símio. No ataque seguinte, Julinho carimbou a trave direita do Clássico.
 
Todo retraído e com a “Nossa Senhora da Retranca” intercedendo por eles, o Roleta Clássico tentou matar o duelo nos contra-ataques. E quase matou. Louiz, o renascido, recebeu na ponta direita, mas seu chute foi defendido por Foguinho com as pernas.
 
A resposta símia veio com Leo, que queria vazar seu xará adversário. O camisa 21 teve liberdade pelo meio e mandou uma paulada de longe, mas, o camisa 1 do Clássico espalmou à linha de fundo. Em seguida, foi a vez de Tieppo parar no guarda-metas roletense, depois de aproveitar a cobrança de lateral de Renan e escorar de cabeça. Leo caiu no canto direito.
 
Até Foguinho quis colaborar no ataque e, no melhor estilo “falso 1”, o goleirão arriscou de longe, mas a bola passou por cima da trave de Leo. É, pelo jeito na trave do camisa 1 do Clássico não ia passar nem um fio de cabelo.
 
E quando o goleiro do Primatas foi goleiro, evitou o segundo tento aos 21 minutos da etapa final. Com liberdade, Lukas arriscou de longe, mas a bola desviou na zaga símia e sobrou nos pés de Pipinha, que concluiu para a defesa elástica do goleiro. Bola à linha de fundo e, no lado primata, nem por uma peruca inteira ou caixas de alfinetes, sua defesa seria vazada outra vez.
 
Os instantes finais foram marcados pela insistência primata em deixar o duelo igual, como a conclusão em que Cavallari parou em Leo, enquanto o Roleta Clássico ficou perto de fazer o segundo com Douglas, mas o tiro do camisa 38 parou nas pernas de Foguinho.
 
O placar não foi alterado. Porém, merecia, pelas oportunidades criadas, mas prova que as duas equipes têm ótimos guarda-metas. Na próxima rodada, o Primatas quer sair da incômoda zona de rebaixamento. E terá o Condor's pela frente. Chicão já está com mais cabelos brancos antes mesmo de a bola rolar. O Roleta Clássico, enquanto isso, quer deixar o “grupo da morte” ainda mais eletrizante diante do líder HidroNG.
 
Ficha técnica
 
Primatas 0 x 1 Roleta Russa Clássico – 3ª rodada do XVII Chuteira de Prata
 
Gol: Douglas (RRC)
 
Cartão amarelo: Pipinha (RRC)
 
MVPs: 1 – Paulinho (Roleta Russa Clássico); 2 – Tieppo (Primatas); 3 – Douglas (Roleta Russa Clássico)