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Raça atropela Alma Negra e segue caminhada na direção da grande decisão

Parar o ataque mais eficaz do campeonato. Era essa a árdua missão do Alma Negra diante do poder de fogo do Raça, um time que já garantiu sua vaga na próxima divisão e agora joga pela honra e pela possibilidade de garantir mais um título para a já abarrotada sala de troféus da equipe.
 
Para frear esse ataque tão bom, o Alma tentou montar um esquema defensivo com Pelé e David jogando à frente da área, mas a saída de jogo ficou comprometida e o ataque praticamente isolado, deixando o camisa 10, Fred, órfão de jogadas mais agudas e refém de bolas estouradas para frente, já que a pressão do Raça no campo do adversário era eficiente.
 
Até a metade do primeiro tempo, a postura defensiva funcionava bem. Thi fez duas boas defesas na jogada clássica do Raça: bola esticada por Cassiano até a linha de fundo para Matheus ou Raphinha, que dominam nas costas da defesa e fuzilam o goleiro. Nas duas primeiras tentativas, essa jogada deu errado, mas, aos 10 minutos, a repetição levou ao sucesso. Cassiano repôs rapidamente a bola em direção à linha de fundo e desta vez a zaga não acertou o bote. Rente à linha de fundo, Raphinha matou a bola com categoria e girou para a direção da baliza de Thi, batendo cruzado, no alto, para marcar o primeiro gol alvirrubro na partida, inaugurando o placar em vantagem para o Raça.
 
A reação demorou para aparecer. O Alma Negra tinha muitas dificuldades para levar a bola do setor defensivo para o ataque. Mas, trocando a técnica pela raça, os piratas conseguiram melhorar seu desempenho na última parte do primeiro tempo, levando mais perigo ao gol de Cassiano. Porém, quando o empate amadurecia, o Raça mostrou que o contra-ataque letal também é uma arma forte da equipe. Matheus recebeu na ponta direita e bateu de primeira, na saída de Thi, aumentando o placar já no finalzinho da primeira etapa. 2 x 0.
 
Jogada ensaiada em cobrança de falta matou de vez qualquer ânimo do Alma Negra; Raça segue implacável no ataque

O Alma Negra precisava melhorar na segunda etapa e a conversa no intervalo parecia surtir efeito. Leandrinho deixou Fuka na cara do gol. O camisa 9 tirou Cassiano da jogada e acabou perdendo ângulo para o arremate, desperdiçando uma ótima oportunidade. Essa postura ofensiva do Alma só funcionou até os quatro minutos, quando Raphinha roubou a bola e serviu Crasso, que não optou pelo chute, servindo Matheus pela esquerda. O pequeno matador pegou de primeira e dilatou o placar a 3 x 0. Aliás, a dupla Raphinha-Matheus mostrou muito entrosamento quando foi exigida. Em um jogo de mata-mata, é preciso mais do que técnica e entrega.
 
Em cobrança de falta na intermediária, Matheus calibrou e ameaçou soltar o pé, mas bateu com curva, colocado, com a bola saindo pela esquerda do gol de Dimy, que pensou que a bola se perderia pela linha de fundo. Mas Raphinha apareceu de trás e surpreendeu, completando o “lançamento” de cabeça pro fundo do gol. 4 x 0!
 
No minuto seguinte, Leandrinho conseguiu vencer o bom zagueiro Jiban na corrida e descontou, marcando o gol de honra do Alma Negra batendo na saída de Cassiano. O gol até deu uma leve movimentada no jogo e os piratas chegaram a acreditar numa reação improvável. Mas poucos minutos depois de arriscar sem precisão, o Alma levou o golpe de misericórdia: Matheus aproveitou o rebote do chute de Crasso e completou para o gol. Era o quinto.
 
A vitória credenciou o time à semifinal e, automaticamente, concedeu uma vaga para o Allzuis, que também subiu e fará a semifinal atrás da busca pelo título.

Ficha técnica

Raça 5 x 1 Alma Negra – Quartas de final do III Chuteira 5

Gols: Matheus (3) e Raphinha (2) (R); Leandrinho (AN)

Cartão amarelo: Carlos Henrique (AN)

MVPs: 1 – Matheus (Raça); 2 – Raphinha (Raça); 3 – Leandrinho (Alma Negra)
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