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Neno foi o destaque criativo e Gianzinho acabou escondido na forte marcação adversária

Destruir é muito mais fácil que construir. Frase clássica do futebol, que simboliza muito do que o esporte contemporâneo está vivendo. Reflexo do que se enxerga entre os profissionais, a excessiva preocupação defensiva e o medo de perder transformam times de qualidade em retrancas impenetráveis. Mas o talento individual caminha de mãos dadas com o imponderável. O drible é o combustível do inesperado. E quando dois jogadores do quilate de Gianzinho e Neno estão em quadra, é delicioso se surpreender.
 
O jogo começou em ritmo acelerado, mas sem grandes oportunidades claras. A marcação encaixou e o duelo no meio-campo ficou tumultuado. A primeira escapada foi de Gianzinho, que saiu do campo defensivo e fintou dois rivais até servir Diogo, que tentou o arremate, mas foi bloqueado em cima da hora pela cobertura da zaga condoreira.
 
Na bola parada, o Condor’s conseguiu seu primeiro gol. Em jogada ensaiada, Neno colocou a bola no primeiro pau e o desvio de Marin para trás deixou Mamão livre para cabecear pro gol, sem chances para o goleiro.

A resposta foi imediata. Em lance rápido pelo meio, Miranda aproveitou a cochilada da defesa adversária e bateu forte de perna direita, longe do alcance de Johnny. O empate relâmpago foi graças à marcação dobrada em Gianzinho, que possibilitou a criação do espaço livre para o camisa 30 marcar seu primeiro tento.
 
Só aos 20 minutos que o Condor’s conseguiu chegar com perigo ao gol rival. Na primeira tentativa, Neno conseguiu o escanteio e, na reposição de bola, o rebote ficou no pé do camisa 10, que trouxe para a perna esquerda e soltou o pé. A bola passou no meio da confusão e morreu quase no meio do gol, mas Dimy estava com a visão encoberta e nada pôde fazer para evitar.
 
Mas a sina defensiva se repetiu. Gol do Condor’s, reação do Absolutos. Um minuto depois do segundo tento, Gennaro tentou passe, acabou interceptado e no rebote colocou no ângulo, em lindo chute de esquerda.
 
Logo no início, Jardel recebeu lindo passe de Neno e bateu de bico para abrir vantagem no marcador. Desta vez, o time azul e branco não conseguiu reagir na sequência, e o marcador ficou desigual por mais tempo. Muito marcado, Gianzinho teve papel diferente de outros jogos. O camisa 11 jogou muito mais sem a bola do que com ela em sua posse. Sempre com dois marcadores próximos, ele facilitava para outro jogador do Absolutos, mas a bola não chegava em condições para finalizar.
 
Aos 18 minutos do segundo tempo, muita polêmica em quadra. O goleiro Dimy levou amarelo por pênalti marcado pelo árbitro, mas poucos viram o toque claro do arqueiro no atacante adversário. Sem choro, nem vela, Guel foi para a cobrança e bateu bem, tirando do alcance do goleiro e abrindo dois gols de vantagem pela primeira vez no duelo.
 
Porém, a ironia do destino entrou em campo. Ou seria a “lei da compensação”? Um minuto depois, do pênalti assinalado na área do Absolutos, outro foi marcado na área do Condor’s. Miranda, que não tem nada a ver com isso, foi para a batida e contou com a sorte, já que a bola passou por baixo do corpo do goleiro. Mas os poucos minutos restantes não foram suficientes para o empate, que seria o resultado mais justo. Azar da justiça, pois o futebol mostrado foi empolgante e a gangorra no placar de tirar o fôlego.
 
“Na verdade eu nem toquei na bola, porque se eu tivesse tocado, ele teria caído com tudo. Mas é o tipo de coisa que acontece e a gente vai procurar melhorar para não precisar passar por isso de novo”, explicou-se o goleiro Dimy a respeito do pênalti.
 
“Temos um time em construção, é muita peça nova, como você viu. E para falar a verdade, eu não sei nem o nome de todo mundo... Mas a tendência é melhorar daqui pra frente e voltar para a Ouro”, confidenciou o camisa 10, Neno, que já passou o comando do time ao goleiro Johnny e agora quer curtir.

Ficha técnica

Condor’s 4 x 3 Absolutos – 1ª rodada do XII Chuteira de Prata

Gols: Mamão, Neno, Pedrão e Guel (C); Miranda (2) e Gennaro (A)

Cartões amarelo: Bazani e Pedrão (C); Dimy e Marco (A)

MVPs: 1 – Neno (C), 2 – Guel (C), 3 – Miranda (A)
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