Seu novo uniforme é de PR1MA! Facilitamos a sua vida!

    Agilidade e comodidade para você focar apenas no que importa... o seu time! @pr1masports e (11) 99210-4656

    Veja mais

A onda de bons times de 2019 vai chegando à praia com Kiwi e Real Migué beirando a Série Ouro

O Zona Nossa compareceu com elenco de peso para tentar ser semifinalista da Prata 26, mas acabou surpreendido pelo Kiwi. Na mesma edição prateada, reviravolta no confronto do vencedor do Grupo A, Midfielders, ante o azarão Real Migué: a vaga entre os quatro melhores ficou com a miguezada. O líder da outra chave, Panela, parou nas quartas de final para o Entre Amigos. Na Ouro 32, apesar das eliminações nas quartas de final, Danonight e Pervas mostraram bom serviço e já se candidatam a títulos dourados nos próximos semestres. Idem o Sexta-Feira, que decide nesta quarta, dia 6, a última vaga entre os quatro melhores dourados com o atual campeão Wake 'n' Bake. 

O ano era 2019. O mundo não estava preparado para a pausa coletiva que aconteceria em março da temporada seguinte, por isso os incontáveis planos dentro da Liga Chuteira de Ouro F7 tiveram suas práticas naufragadas e readaptadas. O número de equipes à época era mais absurdo que atualmente - que já surpreende. Os níveis técnicos eram de alto escalão. Jogar o Chuteira de Ouro - qualquer divisão que fosse - exigia o cumprimento de muitos detalhes para que os objetivos fossem alcançados. 

Nas Copa Estrelato 5 e 6 (disputadas em 2019) surgiram Kiwi, Midfielders, Real Migué, Panela, Entre Amigos, Danonight, Pervas e Sexta-Feira para a Liga Chuteira de Ouro F7. Como em qualquer curso, o número de pessoas que o consome começa alto para, nos semestres seguintes, diminuir. A Estrelato é um curso preparatório para entrar nas cinco principais divisões. As sete equipes poderiam seguir o caminho que trilharam Maestria, Napolean, Velhos Talentos, DFX, Tocou é Caixa, Gigantes, Umorno, Motumbos, Murajuba, Toca e Cyber, Inter de Litrão, entre outros: retirar-se do combate. Decidiram ficar. Nada coincidentemente, hoje estão entre as Séries Ouro e Prata. 

O Kiwi é o mais surpreendente, sem sombra de dúvidas. A equipe de jovenzinhos que chegou à final do Chuteira Juniors em 2022 e levantou o caneco da Divisão Prata da Copa Apertura no mesmo ano, batendo de frente com jogadores mais velhos, foi subindo de divisões praticamente sem parar desde que começou sua jornada via Copa Estrelato 6 e é um bom estudo científico. Curiosamente, ficou retido somente na mesma Estrelato - atuou na edição seguinte - e joga seu segundo semestre de Série Prata. Nunca venceu nenhum grupo. Nunca foi campeão de divisão.

Conforme conhecimento público, a volta da Liga Chuteira de Ouro F7 em 2021 foi acompanhada de um reequilíbrio entre os times a ocuparem cada série. Muitas equipes se dissolveram, outras buscaram diversos torneios espalhados por São Paulo. Tem quem migrou para outras modalidades. O Kiwi foi subindo da Estrelato à Prata por critérios técnicos. Se não ganhou título ou grupo, a turma liderada por Alemão e Adas nunca deixou de se posicionar de forma promissora tanto nas primeiras fases quanto nos playoffs, conseguindo pegar o "bonde dos acessos" que ocorreu até o ano passado. O Kiwi eliminar o Zona Nossa, ainda o detentor do título da Bronze, nas quartas de final da Prata 26 foi surpresa para quase toda a gente. Menos para esta coluna. Em todos os programas Planeta Chuteira que comandei até hoje, sempre destaquei o trabalho dentro de quadra dos kiwis.

Quem não quiser ir longe e ficar no presente, peguemos o recorte da Prata 26. Em todos os sete episódios feitos até agora do Planeta Chuteira prateado, lembro de recomendar não subestimar o Kiwi. Quando o time reagiu na metade final da fase classificatória, recordo bem de dar notoriedade ao sistema defensivo kiwi. Uma zaga que começa com o competente Nandinho na meta, passa por Léo Turiani e Stein - agora com o reforço de Torre -, e tem a proteção de Lum e atacantes como Alemão, merece mais atenção. Não teve do Zona Nossa. Com certeza terá do seu freguês Entre Amigos nas semifinais.

Será mais um reencontro dessas duas equipes da safra 2019. A partida já pode ser considerada um clássico da Liga Chuteira de Ouro F7. Tudo porque essa rivalidade inesperada começou no dia 6 de novembro de 2021, quando o Kiwi venceu o Entre Amigos por 5 x 2 na rodada final de classificação do Grupo B do Chuteira 100|Chuteira 5 (relembre).

No dia 07 de maio de 2022, empate em 3 x 3 na terceira rodada do Grupo A da Aço 15 (leia aqui).

Aumentaram a competitividade na Bronze 21, com novo triunfo kiwi, dessa vez por 8 x 6 pela sexta rodada do Grupo A (aqui).

Subiram juntos para a Prata 25 e novamente caíram no mesmo Grupo, o B, com o resultado sendo conhecido: por 6 x 3 o Kiwi venceu na primeira rodada (recorde como foi).

Ambos permaneceram na Prata, e outra vez caíram na mesma chave. O resultado não mudou de lado: 9 x 3 aos kiwis pela quinta rodada do Grupo A (leia). 

Entre equipes de nível elevado, é o maior tabu que se tem conhecimento. Isso, esportivamente, as guerrilhas mentais vão trabalhar muito durante a semana. Para o campo organizacional, tanto Kiwi e Entre Amigos são a nova realidade da Liga Chuteira de Ouro F7. Juntam-se a Danonight, Pervas e Sexta-Feira, ambos em suas primeiras incursões douradas, a Midfielders e Panela (jogarão a próxima edição da Ouro), e ao Real Migué. Curiosamente, tanto RM quanto kiwis e EA lutam pelas duas últimas vagas pra edição 33 do "filezão chuteirense". Só o Cacildes de Ramos é o "fora da turma de 2019". 

O Real Migué começou de um jeito tímido sua trajetória: mal na Estrelato 5. Foi lanterna de um Grupo B que teve as presenças de Entre Amigos, Sexta-Feira, Panela e Pervas. Retirou-se da Liga Chuteira de Ouro F7, mas retornou no Chuteira 100|Chuteira 5 e só foi eliminado nas semifinais para o Danonight (matéria do jogo). O que diferencia a miguezada de Kiwi e Entre Amigos: ter vencido o difícil Grupo B da Aço 15, numa corrida contra Fúria, Maestria e Sexta-Feira até a última rodada. Na Bronze 21 voltou a decepcionar terminando na penúltima posição do Grupo B, mas Junior, Moura, Rotta, Lira, Jeff, Denis, Felipe Camilo, entre outros, já estavam encorpando o RM nesse período. A Bronze 22 é prova: segunda posição do Grupo B - somente atrás do Cacildes de Ramos - e fim do sonho do caneco bronzeado nas quartas de final. Porém, o ótimo posicionamento lhe rendeu o convite à atual Prata. Não apenas surpreendeu se classificando ao mata-mata, como já está entre as quatro melhores equipes. Se eliminar o favorito Cacildes de Ramos, será Ouro em 2024. Não pode ser à toa ou sorte o status alcançado. 

Panela, Danonight e Sexta-Feira já foram campeões de divisão. O Midfielders ganhou grupo. O Pervas já foi vice-campeão e vencedor de chave. Todos estão em seus respectivos postos porque sempre tiveram qualidade e competência, e agora começam a mostrar cada vez mais força e a movimentar a roda da Liga Chuteira de Ouro F7. A percepção de tempo é subjetiva. A mim, 2019 é recente. Não sei se necessariamente por ser uma temporada à qual criou-se uma expectativa sem precedentes pro ano seguinte, quando muitos sonhos derreteram. Pode até ser memória afetiva, mas considero 2013 recente também. 

Me dá um rival, tio? - Citei a rivalidade já histórica e insólita entre Entre Amigos e Kiwi, e ainda poderia falar de outra que nasceu há pouco tempo, mas que escreverá outro capítulo em sua novela: será o terceiro encontro entre Real Migué e Cacildes de Ramos, agora nas semifinais da Prata 26. Porém, há um time que vem subindo de forma meteórica, mas sem um inimigo particular: o The Homer não tem rival nem dentro de quadra, nem na Liga Chuteira de Ouro F7. 

Quando estreou e venceu a Estrelato 10, começou a conhecer o RB Bar Garantido, mas este até enfrentou o TH, mas a final foi contra o Atlético. Logo pensou-se que a the homerizada e a atleticada subiriam de divisões disputando taças. O Atlético se desligou da Liga Chuteira de Ouro F7 e o Chuteira 5 15 mostrou ao The Homer um novo rival: o Duelo. Fizeram a decisão, o time de Luisinho e Giro foram campeões, e era aguardado os dois protagonizando a decisão da atual Aço. Negativo: o bom time duelista parou nas quartas de final e ficará mais um semestre, no mínimo, na divisão, ao passo que o TH irá à Bronze 24 no próximo semestre.

O novo candidato a rival histórico do The Homer é o bom Vila Míssel. O time que conta com Índio, Saretta, entre outros, protagoniza uma ótima Série Aço e venceu o Grupo B. Não é o favorito nas apostas para ser campeão, mas está na luta. Por enquanto, é o favorito a ser o principal rival do The Homer na escalada do time comandado pelo professor Marcão à Ouro. 
Comentários (0)