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A gente sempre fala e não cansa de repetir: um time campeão começa bem antes do apito do árbitro. É no planejamento do time, na divisão de tarefas, no comprometimento coletivo de todos

Lançarei a ideia: que a melhor gestão em cada divisão seja votada e reconhecida no final junto à Seleção escolhida pelo júri técnico da LCOF7 –  composto pelos jornalistas da casa. Seria o prêmio simbólico para enaltecer equipes cujo planejamento não somente está em dia, mas que também funciona. Porque vencer uma partida está longe de simplesmente juntar parte do elenco e ir à luta, apostando simplesmente na respectiva qualidade dos jogadores. O que aconteceu no Estádio Chuteira de Ouro 5 com o Peso Pena no último dia 25 – vencer o Time da Alegria pelo Grupo B da Aço 19 sem ninguém pra revezar, e com goleiro improvisado – é algo peculiar e raro (leia aqui).

Dar o reconhecimento às gestões foi um pensamento-sugestivo que partiu de uma conversa – sempre prazerosa – com Marcos Helfstein, o professor Marcão, um dos responsáveis pelo sucesso do The Homer. Brincalhão como eu, mas tão sério quando o assunto é trabalho como eu, o melhor técnico do Chuteira 5 edição 15 realiza excelente trabalho de gestão para fazer do TH talvez o time mais temido entre todas as divisões. Não à toa venceu, em sequência, a Copa Estrelato 9, a divisão ao qual Marcão foi o melhor técnico, e a Aço 18 em sequência. Vem subindo em direção à Ouro 35 (será disputada em 2025) empilhando vitórias atrás de vitórias e sem ter nenhum rival para chamar de seu. Vale lembrar que o Atlético – time que rivalizou com o TH na Estrelato 9 – não permaneceu na LCOF7 e isso deixou um vazio the homerizista que só é suprido com títulos.

No papo após o terceiro sábado chuteirense, presenciado pelo jornalista Miguel Inácio, Marcão contou os diversos problemas que cerca o The Homer antes de a bola rolar. Um trabalho invisível, de bastidores – que vai além de mentalidade vencedora – a colocar nas quadras uma máquina de produzir jogadas e de sufocar adversários. Quem joga contra, ou assiste o TH atuar, contudo, não imagina que o time quase fechou as portas porque não havia divisão de tarefas entre as pessoas da equipe. Se você pensa que tudo é mais fácil para Marcão pois ele tem Luisinho e Giro no time, tenho certeza que há uma ponta de inveja de sua parte se pensar dessa forma. Não me refiro ao líder do Grupo A da Bronze 24 possuir também dois ótimos goleiros (Pietro e Jhonatan), Ruivo e Portuga etc. Isso é apenas consequência de uma gestão de excelência.

Marcão deu alguns detalhes, como por exemplo Portuga cuidar da parte financeira do time. Com ele "fungando no cangote" da inadimplência, ninguém deixa de fazer a tarefa mínima e básica que uma equipe deve possuir: pagar o que ficou combinado. Sim, o jogador também é gestor. Não adianta ser o melhor, ou o capitão, se apenas uma pessoa seja responsável por: grana, uniformes, gerenciar horários aos dias de jogos, passar as regras do torneio, do tamanho da "pilha" mental a se imprimir, filtrar o que vem da nossa imprensa, e ainda por cima controlar egos masculinos etc. A sobrecarga para essa pessoa é desumana. Mesmo que a mesma pessoa queira esse fardo e aceite a avalanche que é a gestão de uma equipe.

Cito o Wake 'n' Bake. No último sábado, ganhou do Real Migué pelo Grupo A da Ouro 33 com boa parte de seu elenco original. Ao olhar para o grupo de resenha formado na frente das entradas das Arenas Chuteira de Ouro 4 e 6, notei Tutão, Gan (conhecido como Gino), Fongaro, Collor, Leite, entre outros wakenbenses que cravaram seus nomes na LCOF7. Jogadores que iniciaram a trajetória do WB há quase dez anos. Como ser tão longevo e vencedor ao mesmo tempo só pode ter uma explicação: duvido que todas as tarefas fiquem nas mãos de Leite. O WB é ótimo exemplo de gestão que funciona, que disputa títulos e não fuga de rebaixamento. Muito menos a quinta ou sexta vaga nos playoffs tendo elenco qualificado. Como no caso do Cabotagem Vasco.

Depois de mais uma derrota para o Vila Míssel, agora pelo Grupo B da Bronze 24, alguns jogadores estiveram reunidos e se lamentavam por terem feito ótimo jogo, mas de novo perdido para a equipe que conta com Macarrão e Mané. A freguesia tem explicação: gestão aquém do que podem diante da realidade. 

Léo Toshio, hoje, acumula as funções de técnico (ao lado de Yvan) e manager. É quem cobra pagamentos. É quem tenta juntar um elenco para determinado jogo. É quem avisa recados. É quem gerencia uniforme. É quem apaga incêndios quando o CV perde. É quem faz quase tudo recebendo, na maioria dos casos, apoio moral vindos de pensamentos de coaches, o famoso "vamos lá, você é capaz!". É muito pouco para um time que sempre se mostrou qualificado e com gana de ser campeão. Não à toa o CV sofre desnecessariamente para avançar à fase final quando se imaginaria que sua luta seria para vencer seu grupo. Não à toa se vira contra muitas equipes, mas patina diante The Homer e Vila Míssel ao os enfrentar. 

Se houvesse as divisões de responsabilidade como manda o figurino, a turma do Cabotagem Vasco estaria tão sorridente e satisfeita quanto a do Wake 'n' Bake esteve (e na maioria das vezes está) no pós-jogo. Posso citar diversos casos de boa e má gestões entre os times da LCOF7. Vejo Zona Nossa, Avaí Xurupita e Puzzle muito à frente dos demais. Porém, cada leitor(a) já compreendeu que seu papel vai além de entrar em quadra, ou torcer na arquibancada, para se divertir. Porque perder não deve ter nenhuma graça, presumo.

Mente infectada – Projetei, no segundo semestre do ano passado, que a atual Ouro 33 seria, tecnicamente, a edição mais qualificada depois da Pandemia de 2020/21. Continuo com esse pensamento. Miguel Inácio, jornalista e coapresentador do Planeta Chuteira da Série Ouro, e Tutão, um dos expoentes do Wake 'n' Bake, discordam. Isso é ótimo.

A futurologia que aventei se baseava no cenário existente. Ficou fora da minha alçada Parceradas, Divino e o atual campeão da divisão, o Sexta-Feira, se desligarem da LCOF7 (exceto o Divino, que migrou ao Chuteira Classic). Caso tivessem permanecido, me dariam razão? Por que desprezar a goleada do estreante Zona Nossa na abertura ante o Invictus? Por que o Wake 'n' Bake empatar com o Soberanos não pode ter os devidos créditos à soberanada? Por que não reconhecer que o Danonight e o Pervas estão em má fase e começando a se complicar? Cacildes de Ramos e Panela só merecem elogios e mais nada? Tenho culpa pelo bicampeão da Ouro, e sempre favorito, Torce Contra ser o lanterna de sua chave depois de dois jogos? Calma, Tutão e Miguel, que a Ouro 33 não está para brincadeira, não. Vocês vão ver.

 
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