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Tantos assuntos a se falar, mas sempre tem aquele danado que faz besteira e precisa ser lembrado que toda ação tem consequências – para si e para o time

A Contra-Ataque desta semana estava reservada pra debater, por exemplo, o acirrado Grupo B da Prata 27, classificado por Johnny Cassius como o "mais equilibrado que já vi". O técnico do Ou Não tem razão, mas em partes, exagerou um pouco. Está, sim, muito disputado. Porque, faltando duas rodadas, sua equipe pode tanto ser a primeira colocada – marcando presença diretamente nas quartas de final e garantindo uma vaga na próxima edição da Ouro – quanto eliminada. Um mix de sensações que a Liga Chuteira de Ouro F7 oferece através de sua fórmula de disputa. Sistema, esse, que permite a todos os times sonharem com algo positivo até próximo ao término da fase classificatória – exceto quem tem comportamento ruim.

Poderia esta coluna enaltecer as duas rodadas iniciais do II Chuteira Classic. Simplesmente 11 equipes preparadas para fazerem exatamente o que apresentaram: bom futebol. Quem pensa em maturidade para o alcanço desse estágio, está correto. Não que os "tiozinhos" tenham eliminado todos os vícios nefastos num jogo de futebol amador. Teve time, na segunda rodada, chegando quebrado para iniciar sua disputa. Quebrado no sentido de ver o adversário inteiro dentro de quadra, uniformizado, e se aquecendo para aquela que seria uma disputa de alto nível. Desnecessário dizer que, quem entrou molenga, perdeu. Mesmo assim, a qualidade técnica, em meio aos planos táticos – mediante aos elencos respectivos –, está alta.

Outro assunto que renderia longos parágrafos (do jeito que eu gosto): a surpreendente vitória do IMZT sobre o líder do Grupo B da Ouro 33, o Cacildes de Ramos. O atual campeão da Série Prata estava 100% em sua atual campanha dourada. Classificado aos playoffs, tinha o desejo de terminar a campanha sem perder pontos. Porém, sob o comando de Arthur de Nicola – que atua como técnico neste semestre – e as lideranças defensivas de Sorin e Andrey, os imzetistas se superaram para derrubar um favorito ao título. A maiúscula vitória foi um prêmio para quem não desanima, para quem persiste, para quem sabe olhar pro próprio umbigo antes de disparar a metralhadora de desculpas esfarrapadas.

Tinha a vontade de escrever sobre a Bronze 24. A maioria aponta o The Homer como franco favorito a levantar essa taça. Normal, pelo histórico e atual campanha sem perder pontos no Grupo A. Porém, é mister um olhar mais clínico sobre o que andam realizando Vila Míssel e Originais, líder e segundo colocados, respectivamente, da outra chave. O VM, atual vice-campeão da Série Aço, é tão qualificado que jogou o primeiro tempo inteiro com cinco jogadores na linha ante o Ginga: empate até o intervalo. Na etapa final chegou mais um jogador, e a equipe de Macarrão e Cazita deslanchou para mais um triunfo. Na cola está o Originais, que começou mal a competição e por isso está dois pontos atrás, mesmo tendo vencido o confronto direto. Tornaram-se dois ótimos concorrentes a evitar mais um título do TH na Liga Chuteira de Ouro F7.

Na Aço 19, muito detalhe em aberto. Hoje, duvido que quem acompanha a divisão aponte um único favorito a ser campeão. Lauzangeles Galaxy, Na Hora É Bom, Avaí Xurupita e Joga Fácil são sérios candidatos a faturar o cobiçado troféu. Os dois primeiros lideram os Grupos A e B, respectivamente, estando bem próximos de vencê-los. Jogam futebol exclusivamente. Até o JF entendeu que não adianta tentar encontrar agentes externos para justificar fracasso. Hoje, está separado do NHB pelo confronto direto que ainda se realizará. Nesta divisão, contudo, não é interessante descartar ainda Astúcia e Santa Terça. Nem o Rabisco, muito menos Peso Pena, Deu Certo e Time da Alegria. Porque na hora do mata-mata, a disposição do "é liquidar ou se frustrar" aumenta.

A coluna da semana teria também como bom tema o Chuteira 5. 17, ao qual o Puzzle caminha sozinho na dianteira. É a equipe mais bem preparada para disputar a final amanhã, caso ela ocorresse. Não à toa é o único time que conquistou os 15 pontos em disputa até agora. Isso porque se encontra num Grupo A recheado de times bons e promissores. Porém, ninguém colocou em risco até agora a certeira – de véspera – vitória puzzeleniana. O Cura Ressaca foi o que mais incomodou. Ainda terá confronto direto com Toiss e Bass, times que se mostram capazes de "encher o saco" do atual campeão da Copa Estrelato. 

No outro lado, a trinca River Platz, Last Dance e Tribunata fazem corrida pela liderança de maneiras aguerridas. O empate do ainda primeiro colocado RP ante a tribunatada é prova, assim como será River Platz x Last Dance e Last Dance x Tribunata – reservados às duas rodadas finais. Talvez, pelo tamanho equilíbrio entre eles, se fortaleçam para a fase final – a fim de evitarem uma varrição do Grupo A ante o B.

Pensei em enaltecer o empate heroico do Canela no Grupo A da Estrelato 13 diante do então favorito Hospício. Derrubou qualquer prognóstico tanto quanto a vitória do IMZT na Ouro 33. Fruto de um elenco querendo crescer e aparecer, e de um goleiro de aluguel. Zemerson não apenas fechou por muitas vezes a meta caneleira, como também marcou um dos tentos no eletrizante 3 x 3 que foi muito comemorado pelos hospicianos ao buscar o empate na base da insistência. Messias e Calvão estavam deveras felizes com a boa atuação do Canela, mas sempre com pés no chão. Porque já entenderam que, ótimo goleiro, no futebol society, é o mínimo para se formar uma equipe vencedora.

Outro assunto que poderia render era o texto-opinativo da semana passada (que excepcionalmente foi ao ar na quinta-feira, dia 08). Falar sobre jornalismo, para quem tem a formação, é fácil. Pra mim, um prazer (aqui). Tanto quanto receber o elogio pelo conteúdo de quem atua na LCOF7. Trajano, um dos expoentes do vice-líder do Grupo B do Chuteira 5. 17, Last Dance, veio pessoalmente dizer que gostou tanto do texto, que acabou o mostrando até para seu pai. Será uma alegria estendermos a conversa, Trajano, num momento de maior tranquilidade, pois naquele instante que me aliviou tensões com sua fala, estava como repórter – não podendo direcionar meu olhar a você, porque quem joga, quer ser citado. Porém, oportunidades não faltarão.

Você viu, leitor(a), que assunto é que não faltou após mais um sábado chuteirense. Porém, ele (assunto) divide a bola com a intolerância de uma sociedade digital sem freios, levando à quadra conceitos distorcidos de uma manipulação latente, mas existente. Lamento, profundamente, por você, jogador – disseram ser um dos líderes do time – que ficou sentado no gramado do Estádio Chuteira de Ouro 14 com as mãos na cabeça, desolado pelo comportamento duvidoso, irresponsável, covarde, de um de seus colegas de Midfielders. Frusto-me tanto quanto você por saber que já houve um caso parecido no passado, mas que ficou esquecido no conceito de uma das equipes mais promissoras pós-Pandemia.

A agressão física sem sentido a um membro do trio de arbitragem é praticamente corroborar com o pensamento de "falência da sociedade". Essa expressão ficou famosa recentemente, mas sempre a achei atrasada. Porque, numa sociedade desigual, a falência já vem desde o princípio da humanidade – a começar, pela separação entre homens e mulheres em algum ponto do passado, e que ninguém no mundo inteiro tem registro de onde e como começou. Provavelmente, o agressor tem o que insisto sobre "vícios da mídia". Provavelmente enxerga que a impunidade à sociedade, de início, dita comportamentos. O quem vem de cima, desce, dando ideia de "aquilo é o correto".

Não perderei tempo com você que está lendo tentar justificar o injustificável. Aliás, não sou eu quem agrediu. A minha mente estaria preparada para mais uma rodada, sabendo que não posso transferir a terceiros o meu hipotético insucesso. Já sei até a ordem de reclamação quando um time perde: 1) arbitragem, 2) organização, 3) imprensa, 4) arbitragem novamente, 5) repete organização e 6) outra vez imprensa. Se você esperou o 7), em se tratando de quem agrediu, provavelmente o faria internamente, seja na roda pós-jogo ou no grupo no Whatsapp: "eu fui o culpado pela derrota do meu time pois não entendi que há regras e (in)justiças para se vencer uma partida de futebol society".

Prova veio diretamente de reclamações de jogadores excluídos com cartão vermelho de duas equipes, uma do Chuteira 5. 17 e outra da Estrelato 13. Os argumentos são os mesmos – deixando de lado em suas mentes que, as desculpas dadas, obviamente contra quem apita, já as ouço desde 2010. Em ambos os casos, ficou nítido que são jogadores jovens que carregam a ingenuidade e imaturidade natural da biologia, ambos envolvidos em situação cuja malandragem falou mais alto. Porém, trazem vícios que, hoje, acredito que nunca serão extirpados. Porque ouvir "eu pago uma nota para uma arbitragem dessas" e "o árbitro A ok, mas o B, do outro lado, acabou com o jogo e tirou alguns jogadores da próxima partida" passam de geração para geração.

Mesmo assim, ainda ficaram apenas no campo verbal, "felizmente". Até porque ir à covarde agressão física, na Liga Chuteira de Ouro F7, leva à punição severa. Quem paga o pato por um único indivíduo irresponsável é o time inteiro, coletivamente responsável pelo comportamento de todos seus jogadores. O Midfielders sabia disso. Perdeu a chance de aproveitar o sistema de classificação da LCOF7 e, de possível classificado aos playoffs, voltará à Série Prata. Perderá pontos, é fato. O novato Phenix, no Chuteira 5. 17, passou perto de ter a mesma situação, mas, aparentemente, aprendeu que o nosso Chuteira de Ouro é diversão, e que cada indivíduo carrega sua responsabilidade – para com o torneio, o esporte, seu time, a sociedade.
 
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