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Gol anulado, Bacana ainda na folia e Masson e Jhoni arrebentando

Dois semifinalistas: um da Copa Apertura; o outro, da última temporada. Um juiz atrapalhado. SQS cornetando do lado de fora. Um time coeso, com dois craques que acabaram com a partida.
 
O duelo que começou disputado, com as equipes buscando o ataque e segurando as pontas na defesa, se desenrolou a favor do Fora no momento em que o time se deixou tomar pela raiva, o que o fez jogar melhor. Aí passou o bonde.
 
A bola rolou e não demorou para o zero sair do placar. Jhoni, em jogada individual, entrou na área, se livrou de um marcador e finalizou no canto esquerdo. A bola triscou a trave e morreu lá dentro. 1 a 0 para o Fora de Série.

Partidas foi das mais pegadas e gritadas da tarde, mas o Fora se superou para golear 

O Bacana não se apavorou. A reação foi imediata. Matheus Carvalho tocou para Caco na esquerda soltar a bomba. Houve desvio na bola antes de sair próxima ao travessão. Rômulo cobrou escanteio e Matheus guardou. Tá lá dentro! Tudo igual: 1 a 1.
 
Caco queria jogo e Lê Leme também. Teve dividida no meio que o juiz deixou passar. Sem problema, na bola. Rezende esticou na lateral, mas a marcação estava lá. Alemão, pelo lado bacana, tentava furar a marcação. Gabriel e Luiz Ventura travaram um duelo à parte. Haja vontade! Guido segurou bem os chutes de Segawa e Toquinho de fora da área.
 
Partida tensa. Rica tocou para Jhoni na esquerda – Guido saiu e, de carrinho, parou a jogada. Falta. Aí foi aquele blá blá blá com a arbitragem.
 
- Vamos parar de reclamar e vamos jogar bola, porra!
 
A cobrança foi no chão e Segawa apareceu no meio da marcação para finalizar – Guido ficou com ela. Jhoni recuperou a bola, avançou pelo meio e tocou para Rezende. O passe foi interceptado por Leandro, que ganhou o apoio do treinador:
 
- Boa, Leandro!
 
Du parou de reclamar com a arbitragem e voltou para o jogo. Recebeu no meio passe de Gabriel e chutou cruzado. A zaga não tirou, mas, Guido, tranquilo, fez a defesa em dois tempos. No lance seguinte de ataque do Fora, Segawa se machucou na dividida corpo a corpo com Caco pela direita e quando caiu bateu a cabeça no muro. Cadê o médico? Corre-corre pra cá e pra lá. Japa no chão. A pancada foi forte. O socorro veio. O adversário teve fair play.
 
- Tudo tranquilo aí, japa? - perguntou Caco.
 
E cobrou a organização:
 
- “Vocês podiam colocar um colchonete aí, né!? – Alô, organização!
 
Quando a bola voltou a rolar, o Fora continuou apertando. Martin Brandi bateu cruzado da direita e Masson quase chegou a tempo de completar. A poncã estava ali. Era só descascar e mandar pra dentro. O jogo ficou mais pegado. Ventura recebeu o tranco de Caniggia e caiu. Bola parada é uma boa. Vai chutar daí, Henrique? Partiu e...
 
Alto demais. Aos 22, o lance que mudaria a cara da partida. Confusão. Polêmica. A primeira de muitas que estavam por vir. Começou o Chuteira! Rezende tocou para Masson dominar no peito e fuzilar. Goooooooooooool do Fora. Na comemoração, Rodrigo Cunha e Masson foram ao chão. Banco azul aos berros!
 
Piiiiiiiiiiiiiiiiii. Peraí, não foi gol? O árbitro anulou. Foi gol ou não foi? O repórter não viu, o árbitro na lateral esquerda tampouco. Os jogadores do SQS que assistiam à partida na arquibancada confirmaram o gol. Uns foram reclamar com um árbitro, Gabriel e Toquinho foram pressionar o mesário. O árbitro principal não sabia onde amarrou a égua. O outro estava cercado por smurfs.
 
- Foi gol, c*!
 
- Meu Deus do céu! Você só pode estar de brincadeira!
 
- Não é possível que ninguém viu!
 
- A bola entrou, nem os caras reclamaram.
 
Árbitro cercado. Vai validar o gol ou não?
 
 - Não existe tira-teima – disse Caco.
 
- Os caras estão mandando no jogo e vocês estão deixando – protestou o Barbicha.
 
- Cadê o fair play? – ironizou Rezende.
 
Nesta hora não existe. É competição. Ao extremo. Melhor acabar o primeiro tempo e acalmar os ânimos.
 
- Vamos meter cinco nesses caras – esbravejou Toquinho, na saída para o intervalo.
 
A partida recomeçou na base da fúria. O time azul voltou com tudo, como prometera. Du tocou para Caniggia no meio. O argentino deixou com Rodrigo Cunha, que foi calçado na esquerda. Gabriel soltou o pepino. A bola explodiu na trave esquerda e saiu. Uhhhhhhh.
 
Jhoni, em jogada individual pela esquerda, driblou um beque bacana e bateu cruzado no canto direito. Agora não há dúvida. Bola na rede. Estufada. Goooooooool do Fora: 2 a 1.
 
Ao contrário do primeiro, o segundo gol abalou o Bacana. Irreconhecível, o time não conseguia jogar. Rômulo e Matheus caíram de produção. Caco sumiu. Alemão e Leandro pouco ajudaram. O time estava amarrado. O pior estava por vir.
 
O Fora passou a ditar o ritmo de jogo. Passava a maior parte do tempo no campo do adversário; e a defesa, nas poucas vezes que foi exigida, não deu bobeira. Aos 12, o bom passe de Caniggia da defesa deixou Rezende livre na esquerda para finalizar. A zaga vinho não cortou o chute cruzado, e quem apareceu para concluir foi Jhoni, que, de frente para o gol, chutou alto demais.
 
Pressão azul. Rezende tocou no meio para Jhoni. Chutou e escorregou. Powwwww no travessão! Na sequência, Caniggia tocou na linha de fundo para Rodrigo Cunha cruzar. Jhoni subiu na área pra cabecear, mas Guido se antecipou e agarrou a maricota. Cunha recuperou a bola no meio, cortou para a direita e bateu à meia altura de fora da área. No centro do gol, Guido defendeu sem dificuldade.
 
A resposta bacana veio em bola parada. Lê rolou na esquerda para Matheus chutar colocado. A defesa azul não cortou e coube a Coqueiro fazer bem o seu trabalho.
 
- Vem aqui comigo. Comigo, mesmo – pediu Masson com o braço erguido no meio.
 
Mas Caco se antecipou e, de sola, ligou o ataque. Ventura tocou para Felipe Laet arrematar rasteiro no canto direito. Coqueiro caiu e fez ótima defesa. Bacana vivo!
 
Contudo, em seguida levou uma paulada. Jhoni tocou na esquerda para Masson entrar na área e tocar, na saída do goleiro, no canto direito. Goooooooooooooooooool do Fora: 3 a 1.
 
- Agora foi gol? - provocou o banco azul.
 
Enquanto Cunha cai em mais uma falta, Henrique, ex-Camelo, Lodetti e Mercenários, observa

O Bacana ainda tentou reagir no final. Alemão tabelou com Arthur Neto, que rolou para Lê Leme fuzilar alto da direita. Coqueiro defendeu. E o contra-ataque selou a vitória. Rodrigo Cunha tocou para o matador na esquerda. É Masson! Joga muito! Chute rasteiro no canto direito de Guido. No mercy! Foi o segundo dele, o quarto do Fora. Fim de jogo.
 
Foi preciso um erro do árbitro para o Fora mostrar o seu melhor futebol. Não foi de cinco; Guido evitou. Se Jhoni e Masson decidiram, a defesa também teve mérito.  Gabriel, Caniggia e Rezende ganharam a maioria das divididas e, Rodrigo Cunha, movimentando-se bem no meio, ajudou na criação. O time vem em uma ascendente. Depois de alcançar as quartas na última temporada, quando caiu brigando de igual para igual com o Mercenários, fez um ótimo Apertura, complicando – e muito – a vida do campeão CAV nas semis. Mas agora, chega de quartas e semis. Está na hora de levantar um troféu. E na próxima semana, veremos se o time tem condição para tal – quando enfrentará o Peneira, que derrotou o SQS.
 
Vimos dois Bacanas. Um, aguerrido; o outro, apático. Nenhum deles à altura do semifinalista do XVI Chuteira de Ouro. Este time pode mais. Muito mais. Caco, Matheus, Lê, Ventura e cia. precisam chacoalhar a casa. A começar na próxima rodada contra o Arouca Jrs., que foi derrotado pelo irmão mais velho no jogo de abertura.
 
Ficha Técnica
 
Bacana 1 x 4 Fora de Série – 1ª rodada do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Matheus Carvalho (B); Jhoni (2) e Masson (2) (FdS)
 
Cartões amarelo: Lê Leme (B); Rodrigo Cunha e Masson (FdS)
 
MVPs: 1 – Masson (FdS), 2 – Jhoni (FdS); 3 – Gabriel (FdS)
Comentários (2)
Mar 13, 2014

Ao repórter Caio Araújo: Parabéns pelo texto. Parabéns pela coragem de escrever do jeito que fez, por falar que a arbitragem foi confusa (e foi muito mesmo). Ri alto quando citou os jogadores do Fora como "smurfs". Sinceramente, no sábado, durante o jogo, percebi que você caminhava nas laterais do campo, prestava atenção de verdade no que era dito, gritado, reclamado. Parabéns e continue assim, a tendência é melhorar, muito. Uma correção apenas, nosso jogador tem o apelido de Tuquinho e não Toquinho. Mas isso é o de menos. Parabéns.

Mar 13, 2014

Obrigado pelo comentário. Esta é a melhor parte do trabalho, acredite. Independente dele ser um elogio ou uma crítica, é muito bom recebê-lo. O silêncio é uma merda. É o que há de pior. Tuquinho. Não vou esquecer.