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Time azul sai atrás, mas reage com três gols de Zé; Zaron também tem atuação de destaque

Foi muito duro, mas o Real Madruga conseguiu se superar, mesmo sem poder contar com Rafa Ornelas, e derrotou o Só Quem Sabe de virada para alcançar a primeira vitória na atual edição da Prata. O time do técnico Wagner Neto soma agora 4pontos e está dentro da zona de classificação para o mata-mata.
 
O SQS vinha de vitória na rodada passada (4 x 3 sobre o Primatas) e esperava engrenar uma sequência positiva. A equipe até conseguiu ficar à frente do placar durante boa parte do tempo, mas no final acabou cedendo à pressão do rival. No geral, o duelo foi bastante equilibrado e nenhum dos times se sobrepôs de forma clara ao rival. A vitória azul veio nos detalhes, o que não é nenhuma novidade para os comandados de Tessarin. No final, as equipes deixaram o futebol de lado e se meteram em uma confusão desnecessária. O entrevero não apaga, todavia, o bom jogo deste último sábado.
 
O Real não pôde contar com Rafa Ornelas, que se dizia contundido (fontes internas disseram que ele é chinelinho mesmo), mas nem por isso jogou retrancado, pelo contrário. Em um início de confronto não muito agitado, com boas trocas de passes, mas poucas finalizações, o Real deteve maior posse de bola e apostou nos contra-ataques pelas laterais. Em dois deles, Zaron e Zé levaram perigo, mas tanto a zaga preta quanto o arqueiro Alê – MVG na última rodada – estavam atentos.
 

 Serjão entrou para ver se deixava o SQS mais ofensivo, mas a fera também não teve facilidade para se desvencilhar da marcação de Gus. O cara não deixou o matador em paz, mas, quando vacilou, aos 11, Serjão quase marcou um golaço. Dominou no peito na intermediária, girou e mandou o voleio no travessão. Uhh!
 
O SQS equilibrara as ações ao sair com perigo ao ataque. Foi assim aos 18, quando Memé driblou um marcador no meio e tocou na esquerda para Bob concluir em cima do arqueiro azul, Dias, que, apesar de jogar de laranja, chamava menos atenção pelo uniforme do que pelas defesas.
 
O Madruga retrucou no contra-ataque puxado por Zé. Sua realeza Mannis veio com ela pelo meio e abriu na ala direita com Russo, que finalizou pra fora. Depois foi a vez de Caio Heleno acreditar que resolveria sozinho. Um ele driblou, mas o chute de longe subiu demais e passou longe da meta. Até Saulo, o número zero redondo, arriscou. A zaga afastou. Zaron pegou a sobre na direita e bateu rasteiro no mesmo canto. Alê rebateu com os pés e cedeu o escanteio. No outro lado, Fernando Andrade mandou um tirambaço da esquerda e Dias espalmou por cima do travessão.  
 
No final do primeiro tempo, o Real cadenciava o jogo na defesa com uma troca de passes contínua, mas não muito objetiva. Zaron recuou para Dias. Dias devolveu a Zaron. De Zaron para Cesão. De Cesão para Dias. De Dias para Caique. Caique não contou com o bote por trás de Fernando Andrade. O atacante ficou livre de marcação e chutou forte no canto direito. Dias rebateu, mas na sobra colocou no canto oposto e abriu o placar para o SQS. 1 x 0! Os atletas do Real lamentaram a distração no banco, mas houve quem levantou a moral do time. “Calma, está só 1 a 0”, repetia Cesão, lembrando Didi na final da Copa de 1958.
 
Esperava-se o time azul no ataque atrás do empate, mas o que se viu no começo do segundo tempo foi o contrário. E por duas vezes o SQS levou perigo à defesa adversária. Primeiro no chute de fora da área de Bob. Depois com Fernando Andrade, que recebeu aberto na direita e bateu cruzado próximo à trave. Na sequência, o time até ampliaria – Bob cabeceou na área e encobriu o goleiro (golaço!) – não fosse a reversão na cobrança de lateral. Alguns atletas protestaram, mas o juiz apitou o bagulho.
 
Mesmo azar o Real não teria e, aos 13, chegaria ao empate. Russo recebeu aberto na direita e tocou para Gui finalizar cruzado. A bola desviou em Zé na área e matou o goleiro. 1 x 1! A equipe azul não pôde comemorar demais porque, dois minutos depois, o SQS retomaria a vantagem. Serjão recebeu na frente e, na hora de finalizar, foi travado por Cesão, que vinha com tudo de trás para parar a jogada, mas acabou chutando contra a própria meta! Gol contra! 2 x 1! Serjão vibrou ao pé de ouvido do capitão inconformado, que estendeu os braços para reclamar com o árbitro. Provocação no pé do ouvido pode.
 
O Real não se abateu e tratou de jogar bola. No ataque, Zé foi puxado por Minhoca e o juiz assinalou a falta. Ele mesmo cobrou e deixou tudo igual. 2 x 2! Depois do gol uma confusão paralisou a partida, que transcorria na maior naturalidade até então. Jogadores do SQS reclamaram que Saulo, o número zero, deu um soco em Bob por trás. Cesão e Cauê Lima trocaram elogios. Serjão e Zaron entraram na roda da discussão até a outra turma apaziguar.
 

Quando a bola voltou a rolar, o Real virou e a confusão recomeçou. O gol foi de Zé, que aproveitou rebote na área e só empurrou pra rede. Era o terceiro dele e pela primeira vez na partida os madrugas estavam na frente do placar. Na comemoração, apontou o dedo para Zaron, agradecendo o passe. Serjão se revoltara com Vilhena que, segundo a fera, teria lhe provocado. O árbitro expulsou os dois. Atletas do Real não entenderam o porquê do professor penalizar o companheiro e cobraram explicações. Já no lado oposto do campo, o outro árbitro expulsou Tatu. O curumim esperará mais uma rodada para tentar o gol que o transformará num X-Len.
 
O jogo retornou a tempo do Real marcar mais um, desta vez com Zaron – um golaço de fora da área, por sinal – mas já não havia clima e tempo para mais nada. Após o apito final, Tatu, muito irritado, discutiu com Bob e outros companheiros. “Eu amo este time. Ninguém ama isto daqui mais do que eu”, gritou. Serjão olhava o horizonte desolado sentado numa cadeira calado. Mezadri deixou o gramado cabisbaixo, com cara de quem se desobriga a trabalhar duro para deixar herança aos bastardos. O Real saiu de fininho com a vitória assegurada, e já não queria saber mais de confusão.

Como fica?

O Real Madruga se recupera da derrota na semana passada, chega a 4 pontos e está no G-6. Na próxima rodada, encara o Primatas, um velho conhecido contra quem costuma protagonizar bons duelos. Já o Só Quem Sabe é o oposto: perdeu na estreia, recuperou-se em seguida e agora sofre a segunda derrota na atual edição. O próximo desafio é contra o Imperial.
 
Ficha técnica

Só Quem Sabe 2 x 4 Real Madruga –3ª rodada do XVI Chuteira de Prata

Gols: Fernando e contra (SQS); Zé (3) e Zaron (RM)

Cartões amarelos: Minhoca e Serjão (SQS); Saulo (RM)

Cartões vermelhos: Tatu e Serjão (SQS); Vilhena (RM)

MVPs: 1 -  Zaron (Real Madruga); 2 - Zé (Real Madruga); 3 - Bob (Só Quem Sabe)
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