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De como um burro velho deixou de ser montado para virar aspirante de alpinista

O jogo começou movimentado na medida em que o The Veras trocava passes na zaga e arriscava de longe, caso de Vitinho, que chutou rasteiro no canto esquerdo. Roland defendeu em dois tempos e assegurou a equipe que estava tudo tranquilo. Bolas indicava para onde queria que o time avançasse. Prevendo ou não o que estava por vir, não se lastimou quando Puff – o urso – cuja movimentação era alvo de alarde por parte do treinador Chicão, Barath, Danilo Gomes, ou seja lá quem for, recebeu na linha intermediária ofensiva, girou e mandou a jaca lá no canto direito, estufando a rede e cobrando aplausos de quem o viu fazer o imponderável. Basicus: 1 x 0.
 
O jogo mal começara e o The Veras já teria que correr atrás do engodo, o que não seria razão para drama barato, uma vez que tempo não haveria de faltar e com a bola no chão o caminho a seguir se mostraria claro como nunca e incerto como sempre. Foi então que Marchi tocou no meio para Kinho, mas o passe foi curto. Nisso, Tuiu ficou com ela e ajeitou para Bolas bater rasteiro no canto direito e ampliar. Erro e acerto. Azar e sorte. Bola na rede. Basicus: 2 x 0.
 
O The Veras teve a chance de diminuir no lance seguinte com Vitinho, que bateu firme de fora da área no canto direito. É quando a ação já não depende mais do autor. O que era para ter sido feito foi. O momento pós-execução. Os segundos que separam o ato do desfecho. De uma finalização certa que dá errado; de uma errada que dá certo. O fato que se constrói diante de variáveis que fogem ao controle individual. Onde está a virtude? E a falha?
 
Vitinho cobrou lateral na área, Kinho ajeitou e Flama testou para rede, descontando a diferença. Embalado pela euforia, Moura tentou empatar com uma bomba da intermediária, só que a gorda subiu demais. Sugos berrava para o time sair. Tuiu acatou o comando e puxou a jogada pela esquerda, que culminou no escanteio a favor dos rosas. Tuiu cobrou na cabeça de Bolas no segundo pau. Estático, o capitão cabeceou fraco em cima de Benga. O Veras perdeu a bola na sequência e Rapha lançou Lucas Barbosa, que já deixava Benga para trás quando sofreu a falta dentro da área. Pênalti!
 
Com o arqueiro indisposto por dois minutos, Ariel assumiu a meta encomendando a vestimenta celeste do Império. Nada pôde fazer, porém, no que Lucas Barbosa cobrou no alto, sem chance para o improvisador, ampliando a vantagem do time rosa no marcador.
 
Vantagem que não se alargou porque Guil não pôde contar com o mesmo fortuito, no lance em que o japa avançou pela esquerda e chutou cruzado rasteiro, suspirando enquanto via a amiga namorar a trave direita. Era o final da primeira etapa.
 
Na jogada que se iniciou com Roland, Puff promoveu o encontro entre duas amigas, ajeitando a mais gorda para a batida de Bolas para fora. Vitinho ergueu os braços pedindo falta no meio, em disputa com o urso. A autoridade o ignorou, mas não foi de todo mal já que o The Veras ganhara um escanteio. Ele lamentou, porém, quando Pedro chutou de voleio por cima do gol.  
 
Vitinho e Puff travariam outro duelo três minutos e onze segundos depois, só que dessa vez foi Puff quem exalou discórdia. Chegou a invocar o todo-poderoso, mas já era tarde. Vitinho cobrou lateral na área para Moura cabecear a criança no canto esquerdo e deixar o The Veras a duas preces do firmamento. Era o segundo do The Veras, que estava, novamente, mais vivo do que nunca.
 
Puff e Tuiu pediam no ataque, mas o bem-intencionado “Fefê” perdeu a bola para Kinho, que puxou o contra-ataque com Pedro, aberto na ala direita. De lá veio a batida cruzada, que saiu por muito pouco.
 
O The Veras pressionava. Renatinho tocou no meio para Kinho, que deixou com Vitinho dar um totó por baixo da penitência. Quando virou para conferir o que havia sucedido, deu-se conta de que teria de tentar de novo. E o tempo agora jogava contra.
 
Pior ficaria se Lucas Barbosa concluísse com maestria a jogada pela direita que Sugos rogava para terminar bem. E olha que o espeto teve outra chance, talvez ainda melhor que a anterior. Sugos lançou, Barbosa dominou com a direita, cortou para dentro e finalizou de canhota no canto esquerdo – no que nem ele pôde crer no tamanho do desperdício. Lamentos e angústias quando só restavam cinco minutos de tormenta.
 
No outro lado, o The Veras continuava insistindo. Primeiro Kinho, após passe de Moura, dominou a bola com o braço, segundo o comandante no gramado – incitando Moura a suspeitar de que o homem não fosse sério. Depois foi Vitinho que, com passe de Pedro – em jogada na qual Cucio também contribuiu – cortou para dentro, e nisso uma rosa caiu, mas foi travado quando preparava o arremate. No contra-ataque, Lucas Barbosa ficou livre, um passo à frente dos cavalheiros azuis. Os trinta segundos que separam o desperdício no lance do apito final foram marcados pelo lamento de um, que virou alegria, e frustração do outro pelas chances tampouco aproveitadas.
 
É a segunda derrota seguida do Veras, que vê a liderança cada vez mais distante. A fênix renasce, e agora já pensa mais alto.
 
Ficha Técnica
 
 The Veras 2 x 3 Basicus – 6a rodada do XII Chuteira de Prata
 
Gols: Flama e Moura (TV); Puff, Bolas e Lucas Barbosa (B)
 
Cartões amarelo: Benga (TV); Puff (B)
 
MVPs: 1 – Sugos (B); 2 – Vitinho (TV); 3 – Puff (B)
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