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Xoras vencia, tomou a virada do Fátima no fim mas buscou o empate nos acréscimos

Um duelo quente dentro e fora da quadra. Na briga por uma vaga na fase final da Série Aço, Xoras e Fátima Team fizeram um grande jogo, onde o empate em 4 x 4 não foi bom para ninguém em termos de tabela. Enquanto o time de Piero e cia. segue fora da zona de classificação, o elenco de Jorge e seus comparsas caíram uma posição, mas seguem no grupo dos 6. Sem falar que, ao término do jogo, alguns atletas e membros da comissão técnica quiseram estragar a partida, causando mais uma polêmica com relação à arbitragem, mas isso desenrolaremos no decorrer da crônica.
 
Vamos falar do lado bom. Foi um jogo em que o Fátima martelou e martelou a meta de Piero, principalmente pelos pés de Cássio e Paulo Roberto, enquanto o Xoras apostava no erro do adversário ao explorar os contra-ataques. E foi assim que eles saíram na frente aos 7 minutos, após a dupla do Fátima concluir dois arremates para fora. Lázaro levantou pela esquerda e Carioca chegou mais rápido do que a zaga e mandou para o fundo da rede. 1 x 0! Dois minutos depois, Bruin cobrou lateral em direção à área. Sennise ajeitou para trás e Paulinho chegou chutando, não dando chances para Biro. Xoras abrindo ótima vantagem. 2 x 0!
 
Atrás do placar, o Fátima seguia pressionando. Cássio lançou Caê na direita e o tiro do camisa 4 parou em Piero, que se esticou todo para que a bola não entrasse. Sem falar que contou com uma ajudinha amiga da trave. Aos 23, outra vez Cássio dando trabalho à defesa do Xoras, quando, também pela direita, chutou em diagonal e Piero salvou com a mão direita o que seria o primeiro gol do Fátima.
 

Chegou o segundo tempo e o time azul seguia martelando a defesa tricolor. Cássio deixou Sérgio na cara do gol, mas Piero novamente estava lá para não deixar com que a pelota entrasse. Outra boa intervenção do camisa 1! A resposta do Xoras viria com Sennise, que recebeu boa assistência de Lázaro e chutou em cima de Biro, que bateu roupa, mas conseguiu segurar na sequência.
 
Os goleiros estavam bem, mas alguém tinha que falhar uma hora. Sobrou para Piero, que, aos 7 minutos, deu uma colaborada no chute rasteiro de Sérgio e viu a bola passar por baixo do seu braço, no canto direito. Temos um jogo! 2 x 1! E o Fátima quase empatou aos 11. Paulo fez boa jogada individual pela esquerda, deixou dois jogadores para trás, inclusive o goleiro, e rolou para Betinho, com o gol aberto, chutar para fora! Só que, no minuto seguinte, eis o empate. Sérgio achou Paulo sozinho e, frente a frente com Piero, tocou na saída do camisa 1. Tudo igual. 2 x 2!
 
Resultado justo? Talvez, já que o Fátima estava com uma desvantagem de 0 x 2 e conseguiu o empate, mas faltava a metade do período para que o placar fosse alterado. Quase veio com o petardo de Bruin, do meio da quadra. Biro estava esperto para espalmar com a mão esquerda e mandar a pelota à linha de fundo. E depois, com o gol do time branco, quando Sennise deu ótima assistência para Lázaro, que achou Zappa livre, leve e pronto para marcar. 3 x 2!
 
Voltando a perguntar: resultado justo? Para o Xoras, este gol cairia do céu e a entrada no G-6 seria um feito e tanto. Mas, nos minutos finais, a famosa polêmica teve que dar as caras envolvendo Carioca (Xoras) e Paulo (Fátima). Tudo começou quando em uma disputa de bola pelo alto. O jogador do Fátima levantou o braço a ponto de acertar o adversário. Nada de tão agressivo, apenas um “acidente de trabalho”. A arbitragem marcou a falta, sem cartão, e o jogo seguiu.
 
Se este lance fosse o suficiente, seria ótimo, mas, aos 26 minutos, Vini apareceu pela direita e cruzou para Paulo, que, com o gol quase vazio, concluiu, mas Carioca tirou com o braço. Pênalti! Ele jura que estava colado, mas tanto faz, o braço foi decisivo e a penalidade bem marcada. Cobrança do próprio Paulo, dando o canto esquerdo para Piero, que foi na bola e não achou. 3 x 3!
 

O relógio chegava aos 28 minutos quando Cássio foi lançado pela esquerda e foi feliz com um chutaço, no ângulo esquerdo do goleiro. Golaço! Vira-vira nos acréscimos! 4 x 3! Mas, segundos depois, o time azul não soube segurar o resultado e Ric acertou um chutaço de fora da área. Biro deu uma de Oliver Kahn e bateu roupa, foi atrás de Lázaro, que foi esperto e chegou dividindo com a zaga. Tudo igual! Que jogo! 4 x 4!
 
Apito final e, na hora dos cumprimentos, Paulo Roberto foi pedir desculpas para Carioca, que não aceitou e um princípio de confusão foi iniciado. O técnico Jorge quis jogar gasolina no incêndio e jogou água nos adversários, reiniciando o tumulto, apartado segundos depois. Aí a artilharia do Xoras se voltou à arbitragem, quando Carioca foi tirar satisfações, reclamando da cotovelada e do pênalti que não teria sido. O que se deu foi uma seleção de hits de palavras de baixo calão à mulher do apito, do capitão e outros jogadores. Quanto bobagem.
 
De cabeça fria – ou não –, as duas equipes voltam a quadra na próxima semana. Para se manter no G-6, o Fátima Team enfrenta o líder Spartacua. Já o Xoras quer entrar na zona de classificação e terá pela frente o Acidus, que ganhou a primeira!

Ficha técnica

Xoras 4 x 4 Fátima Team – 7ª rodada do VIII Chuteira de Aço
 
Gols: Paulo (2), Sérgio e Cássio (FT); Carioca, Paulinho, Lázaro e Zappa (X)
 
Cartões amarelos: Diegão e Ric (X)
 
MVPs: 1 – Cássio (94 – Fátima); 2 – Paulo Roberto (27 – Fátima ); 3 – Lázaro (14 - Xoras)
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