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Profeta faz hat-trick mas não evita empate com o lanterna; jogo acaba em confusão

Seis gols para cada lado e seis expulsões ao fim do jogo. Resenha e Hooligans fizeram o jogo mais disputado e nervoso dessa 5ª rodada do Chuteira 5. Com mais barriga e menos cabelo do que o adversário, o Hooligans teve mais volume de jogo, mas falhou muito no sistema defensivo e a molecada do Resenha arrancou o empate.
 
No começo, a partida mais parecia um rachão casados x solteiros. Claramente mais experiente, o Hooligans começou conduzindo o jogo como se já tivesse ganhado e o Resenha administrava o total de zero pontos que tinha tabela. Era para ser um passeio. Não foi.
 
Ainda lembrando da noitada anterior, o Hooligans deixou Menezes receber livre na intermediária aos 4 minutos. Ele limpou o zagueiro e colocou rasteira no canto esquerdo de Nicaretta. Bonito gol, sem chances para o goleiro que parecia não acreditar ter sido vazado de forma tão rápida. 1 x 0!
 
Não deu nem tempo de comemorar: um minuto depois o Resenha sofreu o empate em falha da zaga que tentou tirar a bola e praticamente entregou-a para Moraes fazer o gol. O goleiro Vinícius, que vestia a 5 de Puyol, nem viu a bola entrar. 1 x 1! E o rachão continuou.
 
Um tempo foi pedido pelos ingleses para se tocarem que o jogo era de campeonato. Funcionou. O time voltou mais ligado e querendo jogar bola, já o Resenha tentou se arrumar defensivamente e trabalhar no contra-ataque.
 
Em lançamento em velocidade, Speda conseguiu tocar com a cabeça por cima do zagueiro e ficou de frente para o goleiro com a bola quicando, esperando ser chutada. Mas com a política do “gol fácil eu não faço”, o número 6 tratou de arrematar para fora. Para se redimir, aos 13 minutos ele lançou o time ao ataque, usou bem o corpo e ajeitou de cabeça para Gui pegar de primeira e fazer um golaço. Virada do Hooligans que começava a se encontrar na partida. 2 x 1!
 
Speda organizou bem o time de verde e fez o pivô se impondo fisicamente na franzina zaga adversária. O time explorou melhor sua experiência e qualidade e pressionou bastante a saída de bola do Resenha, que precisava sair rifando. Em raro contra-ataque do Resenha, o time subiu em velocidade e chegou à linha de fundo para o cruzamento, que achou Carneiro absolutamente sozinho dentro da área. O número 8 só tinha o gol na sua frente, mas errou a passada e cabeceou para fora! Eram 20 minutos jogados e o time precisava de reação.
 
Ela não veio. O Hooligans subiu com quase todo o time, mas foi travado pela zaga. Quando a bola parecia fácil para Vinícius emendar mais um contra-ataque, nada feito. Um chutou no outro e a bola sobrou para Brunetti, dentro da área. Sem goleiro. Sem marcação. O gol mais fácil da vida do camisa 9. 3 x 1!
 
O Resenha agradeceu aos céus que o primeiro tempo acabou. Ao que tudo indicava, a molecada iria sair de campo novamente derrotada e jogando um futebol desorganizado. Mas os deuses do futebol são maravilhosos: olharam para aquele campo e pediram mais emoção.
 
Após o intervalo, o Resenha voltou possuído. O time pressionou e acuou o Hooligans logo no início. No primeiro lance da segunda etapa, Nicaretta precisou sair para prensar o atacante do Resenha que apareceu sozinho dentro da área. Logo em seguida, Vasco e Buch mostraram oportunismo e marcaram dois gols nos dois primeiros minutos. A molecada entrou voando!
 
O primeiro gol, de Vasco, merece menção honrosa para Kopa, do Hooligans. O número 89 esqueceu qual time jogava e perdeu uma bola fácil para o 22 do Resenha, que não quis saber de brincadeira. “Gol fácil eu não perco”, pensou. Nicaretta até tentou, mas não chegou na bola rolada rasteira, forte e bem colocada nos fundos da rede. 3 x 2!
 
O segundo gol, nem um minuto depois, também foi fruto da pressão do Resenha e da desatenção do Hooligans. A zaga estava tão ligada quanto David Luiz e Dante no jogo contra a Alemanha. Em nova falha, Buch foi oportunista, pegou a bola e rolou no canto do goleiro. Empate relâmpago do Resenha! 3 x 3!
 
Não só alegria de pobre dura pouco, mas a do Resenha também. Aos 3 minutos e meio, entrou em ação o homem do jogo. Com barba grisalha, barriga saliente, quatro metros e 20 de altura, o Profeta salvou o jogo – de novo. O Hooligans saiu trocando passes com calma, entrou na área adversária sem muito esforço, achou o número 14 rente a trave, que só precisou completar para o gol. 4 x 3!
 
O Hooligans tentou cadenciar o jogo, mas alguém tirou os Danoninhos dos meninos do Resenha, pois o time pressionava e tentava fechar os espaços. Tudo feito de forma nao muito organizada, mas estavam deixando a vida em campo. A vontade contribuía. Foi quando, na pura raça, Cards pressionou a zaga adversária, que bateu cabeça, e chutou forte sem chances para o goleiro. Empate merecido pela dedicação aos 7 minutos! 4 x 4!
 
O Resenha era sinônimo de raça a essa altura da partida. Se na habilidade não ia, ia no sangue. A zaga recuou para Nicaretta, que dominou e, na hora de dar o chutão, foi pressionado por Buch. O goleiro chutou, a bola bateu no jogador adversário e entrou no gol. Na jogada, houve um choque e o jogador do Resenha saiu de campo com um machucado na cabeça. Valeu o esforço, pois o placar apontava 5 x 4 ao Resenha. Era a virada! Incrível!
 
O time do Hooligans ficou muito nervoso, tentou se impor fisicamente e criar oportunidades de forma desorganizada. Em uma das raras subidas, já aos 15 minutos, Presida deu de bico na bola e acertou o travessão. Quase! Cards, pelo lado do Resenha, cresceu individualmente e se destacou. Mas para acalmar o alviverde só uma pessoa conseguiria: o Profeta. Facilmente confundido com Thierry Henry, ele se posicionou bem no ataque e o time conseguiu ter mais clareza das jogadas. Gui até tentou encobrir o goleiro buscando fazer o gol que o Pelé não fez.
 
Com o jogo mais calmo, o Profeta primeiro marcou de cabeça após cruzamento em que nenhum zagueiros conseguiu subir para interceptar. O atacante nem saiu do chão para meter a testa na bola e empatar novamente o jogo. 5 x 5!
 
Não durou nem um minuto a comemoração do atleta para ele precisar emendar outra. Em troca de passes, a bola foi rolada para ele que, marcado, bateu de primeira no cantinho do goleiro. 6 x 5! Trabalho concluído, sentiu câimbras, levou o amarelo e foi substituído. O atacante não merecia uma cerveja não, merecia uma caixa inteira! A alegria do Resenha fora ceifada pelo Profeta.
 
O jogo foi se encaminhando para o final, o Hooligans conseguiu se organizar, se impor fisicamente e ficar mais próximo do gol. Mas eu disse que o Resenha estava trabalhando na raça, no sangue, na vontade. Eles não queriam continuar zerados na tabela. Já no finzinho da partida, o resenheiros conseguiram emplacar bons passes, sendo um deles para Menezes dentro da área, que rolou para Aguiar, na saída de Nicaretta, marcar outro empate sem esforço. Que jogo! 6 x 6!
 
Empate, primeiro ponto no campeonato, todo mundo feliz. Nada disso! O Resenha queria a virada no último lance. Tiago Porto correu com a bola perto da trave esquerda de Nicaretta para fazer o gol da glória, mas o goleiro saiu com as mãos e evitou o gol. Houve um choque, com o atacante atingindo o goleiro, que não gostou e... aí o jogo virou história para cada um contar a sua.
 
O jogo não retornou, foi encerrado com a arbitragem expulsando 3 de cada lado. Punições a jogadores e equipes devem sair esta semana.
 
Ficha técnica
 
Resenha 6 x 6 Hooligans – 5ª rodada da XI Chuteira 5
 
Gols: Menezes, Vasco, Buch (2), Cards e Aguiar (R); Moraes, Gui, Brunetti e Profeta (3) (H)
 
Cartões amarelos: Aguiar, Matheus Alves e Vasco (R); Profeta (H)
 
Cartões vermelhos: Murilo, Simon e Vinícius (R); Presida, Brunetti e Nicaretta (H)
 
MVPs: 1 – Profeta (Hooligans); 2 – Cards (Resenha); 3 – Speda (Hooligans)

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