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Como as falhas influenciam no resultado e como, às vezes, não

Então nos primeiros minutos de jogo o Exilados investia em lançamentos na área rival, interceptados pelos boiadeiros Daniel e o arqueiro Chacha, ambos amantes do sertanejo de Almir Sater – inspirados pela dádiva do conhecimento de que muito pouco se sabe, de que a verdadeira sabedoria é compreender o caminho que a manada segue, a ciência de que cada um de nós compõe a sua história e do dom de ser feliz. A resposta deles veio na cobrança de lateral de Stefan para André Dias na área, que chegou um pouco atrasado e não concluiu a jogada. Todo mundo um dia chora.
 
Ocorre que o Exilados não mantinha a bola por tanto tempo. Prova disso foi a atuação de Gino, que retomou a bola no meio e tocou para Cadu na frente – a zaga vermelha cortou e Nando lançou Bob no ataque, que concluiu por trás da zaga laranja. A bola saiu fraca à esquerda. Dudu tentou pela esquerda, mas não passou por André Dias. Ganhou o lateral, contudo. Joca cobrou no meio, Bob dominou no peito e finalizou forte no centro do gol. O marfinense afastou e ela passou rente ao travessão.
 
Stefan e Daniel trocavam passes na defesa. Gino apareceu na esquerda e ajeitou para o arremate de primeira de Cadu – por cima do gol. Um minuto depois, Chacha repôs, na direita com Stefan. Zé Ramalho entoava em sua cabeça, pois estava ele certo de que sinônimo de amor é amar. Embalado pela falta de razão que o tornou destemido, mandou o canudo cruzado do meio que fez o terreiro se juntar. O endereço era aquele onde o arqueiro exilado buscou. No lance seguinte, quis os ancestrais que Diego Lander recebesse na esquerda de Alemão e selasse o destino do qual ninguém podia prever. O chute baixo no canto esquerdo abriu o placar para o Elefantes: 1 a 0.
 
Antes da primeira etapa se findar, Stefan cobrou escanteio na área, Cadu cabeceou no chão e a bola saiu por pouco à esquerda. O segundo tempo começo com um lance polêmico. Um não, dois. Na saída de bola, Daniel rolou para Stefan chutar de longe – provavelmente o herbívoro vinha de uma tomada de salsa na noite anterior que muito se assemelhava as baladas de um dia que ainda está por vir – a zaga vermelha desviou e a bola saiu pela linha de fundo. Stefan cobrou na área e Lander pôs para dentro com a barriga – no que o árbitro intercedeu alegando que a bola desviara no goleiro antes de entrar, razão pela qual a anulação fazia jus, independente de condizer com o sucedido.
 
De modo a não se embananar com as palavras e evitar delongas, ordenou o árbitro que o escanteio fosse de novo cobrado. Assim fez Stefan, dessa vez mais aberto, novamente com Lander – o homem que pela segunda vez estufou a rede. A autoridade, contudo, não validou a procedência, sublinhando que o córner teria sido cobrado sete centímetros à esquerda de onde as linhas se encontram. Então, foi Daniel pedir explicações junto ao professor de como seria possível a posse de bola ser revertida e o mesmo time permanecer com ela. O receio em não se fazer compreensível reduziu a retórica jurídica a premissa de que o lance fora invalidado. Apenas restava, portanto, à manada a terceira tentativa – dessa vez desperdiçada. Richard tocou, dois minutos depois, para Douglas finalizar de fora da área. Casari foi buscá-la no canto esquerdo. Stefan cobrou o escanteio e Gino desceu o cacete de fora da área. Casari defendeu outra vez. Douglas insistiu e bateu cruzado da direita. Casari espalmou o chute baixo para escanteio. Cadu cobrou na cabeça de André, que viu o arqueiro adiantado e tentou encobri-lo, mas a bola beliscou o travessão e saiu.
 
O Exilados pediu tempo para ver se dava um jeito no time. Nando tentou agradar o capitão Zeca, do lado de fora, suspenso, na torcida e tentando coordenar o time, e acertou um canudo cruzado do meio à esquerda da meta pretendida. Pouco depois, Perera cruzou na área para a batida colocada de Lê. Alemão afastou. Bob interrompeu o contra-ataque do Elefantes com um carrinho por trás, mas na bola, em André na lateral direita. Falta e amarelo. André deixou o campo.
 
Aos 17, o Elefantes teve a chance de alegrar a selva. Diego Lander conduziu a irmã pela esquerda e inverteu com Cadu, que não conseguiu se livrar da marcação na área e devolveu para a fera. Sem tempo para pensar, a zaga vermelha o desarmou. Fim de jogo.
 
Na próxima rodada, o terceiro colocado Elefantes enfrenta o Divino, visando manter a boa sequência que já dura três rodadas. A briga do Exilados, por sua vez, é entrar no G-6 – e para isso, vencer o A.A.A., último do grupo classificatório, será primordial.
 
Ficha Técnica
 
Elefantes Indomáveis 1 x 0 Exilados – 6ª rodada do IX Chuteira de Bronze
 
Gols: Diego Lander (EI)
 
Cartões amarelo: Daniel Teske (EI); Perera, Klovis e Bob (E)
 
MVPs: 1 – Diego Lander (EI); 2 – Stefan (EI); 3 – Bob (E)
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