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Leões está a um empate da Bronze

O repertório foi o mesmo. Torcida animada, copo de cerveja na mão, “elogios” ao professor e muita gritaria. Pressionados pela vitória do Real Paulista Classic, os gatinhos do Brás estavam na savana. Dessa vez, a presa foi o Rabisco. Berga mostrou as garras e anotou outro hat-trick. Predadores, Mel e Caio Diniz comeram também. O Rabisco equilibrou as ações durante boa parte da partida, mas quando o fôlego acabou não teve para onde fugir.
 
Capitão Jales e Öziil marcaram, mas quem comemorou ao fim foi o Leões

O safari começou com Simba encarando as hienas. A rápida troca de passes na selva deixou o Rabisco atordoado. Em sua primeira aparição, Berga rugiu. Na entrada da área, o matador fez um diz-que-me-diz na frente do beque albiceleste e tocou no canto direito de Victão. Gooooooooooooooool do Leões! Vai pra galera, artilheiro!
 
Animada, a torcida leonina não parava de gritar. Mas o Rabisco não sentiu a pressão. São frios, russos. Leem Dostoievski, tomam vodka no escuro (royale?) e xingam Emelianenko. O melhor exemplo disso foi Fábio B. Audacioso, a dentadura de Lenin tentou encobrir Xuxa. Um convite para o fracasso!
 
A resposta do Leão veio com Caio Diniz, que deu um maroon 5 na pantera e tocou para Murilo Venturini. De porre, o pônei não alcançou. A jumenta pediu pra ser montada. Mel chegou com a espora afiada, mas foi vaqueado pela zaga branca. Luan cobrou o escanteio nos pés do artilheiro, que armou um voleio desengonçado.
 
   - Aí não, Berga. Assim não.
 
No contra-ataque, Ozil recebeu pela direita e rolou para Dani Jales marcar de coxa. Não importava como. Tá lá dentro, garoto. Era o empate.
 
   - E o que foi isso? Que comemoração foi essa?
 
Carrinho e pose para foto. Tá galã, hein, leitão!
 
Enquanto a porca distribuía autógrafos após torcer o rabo, Berga ligou para os paparazzi.
 
    - Vô tá lá na esquerda.
 
Caio Diniz atendeu e pediu a assistência de Mel. O quindim da Teresa não pensou duas vezes e se prontificou. Com um toque de classe... (Foi de classe? Foi. Mais ou menos.) ... deixou Berga livre para pôr o Leões de volta na frente. 2 a 1.
 
Sem glamour, o Rabisco tratou de recuperar o foco. Ozil empurrou um leão do penhasco e tocou para Mion chutar rasteiro. O chute enganou a muralha laranja. Chiou, mas entrou. Tudo igual de novo.
 
Acordou a fera. Há certos momentos em que um rei precisa acasalar. Com fome e sem juba, Mel partiu para o ataque. O escanteio foi bem cobrado e a cabritinha sobrou para o varão, que de prima pôs pra dentro no canto direito.
 
   - Beeeeeerrrrrrrrrrrrrr!
 
Mão na orelha. Tá ouvindo?
 
   - Goooooooooooooooooooooooooooooooooool! Leões: 3 a 2.
 
Fábio B. tratou de abafar o som da torcida inflamada. Recebeu passe pela direita de Vitão e bateu rasteiro para a boa defesa de Xuxa. Em seguida, o cisne foi parar na esquerda: havia mais garças lá. De peito de pé a Natalie Portman pegou de bate-pronto. Alto demais.
 
Mas ele queria o papel principal: o cisne negro. Não fosse Caio Diniz, os aplausos viriam. A erva daninha do Brás não para quieto. Fosse no ataque ou na defesa, ele contaminava as pretensões celestes. Fato que lhe deu a alcunha de Márcio Araujo.
 
    - Elogio?
 
Luan era o rei da alcateia. Não há dúvida quanto a isso. Os punhos cerrados e as bochechas cheias de ar o elevaram a outro patamar: o felino-mor do Brás. O futebol, no entanto, parecia já ter tido dias melhores. Mamá avançou pela direita até a linha de fundo e cruzou nos pés do Simba. Antes de rugir, Vitão espantou o bando. Final de um ótimo primeiro tempo.
 
Luciano Ajure voltou faminto do intervalo.
 
     - Quanta disposição, fera. Os pés ficam no chão.
 
Marcos Simioni preparou um tira-gosto. O açougueiro de Milwaukee picou a mortadela, mas na hora de morder engasgou.
 
     - Cospe. Não, aí, não!
 
Caio Diniz sentiu o cheiro da panqueca e foi à caça. Ciscou de um lado para outro e achou uma brecha. O ataque não foi feroz e Victão ficou com a guloseima. Luciano Ajure, porém, um minuto depois, chegou com a peixeira na mão. O sangue só não rolou porque Victão o estancou.
 
Não por muito tempo, contudo. O serial killer estava pelas redondezas e sentiu o cheiro da vítima ofegante. Em jogada individual, Berga cortou para direita e metralhou o ângulo direito. Gooooooooooooolaço! Foi o terceiro dele. Berga: o assassino do Brás. Leões: 4 a 2.
 
A partir de então o jogo ficou tenso. Maurão chegou junto em Mel no meio. O leãozinho foi ao chão. Em seguida, Berga errou o tempo da bola e acertou Mion na lateral.
 
       - Não viu, não, professor? - indagou Varoli.
 
Indignado, o técnico albiceleste não aliviou a comissão de arbitragem. Foi convidado a deixar o banquete.
 
Alheios à reclamação, Berga e Mel trataram de pôr a bola no chão e colocar um ponto final na peleja. Os chutes de fora da área levantaram a torcida atrás da grade. Contudo, Victão, firme, mantinha o cavalo azul em pé. Não foi o único. Mion e Ozil, pelo meio, partiram pra cima. Até que este conseguiu romper a defesa leonina. Pela esquerda, Ozil driblou um gatinho e carimbou o gol negro. 4 a 3. Que jogão!!!
 
O gol levantou o cavaleiro azul. Para derrubá-lo, a besta laranja bateu no peito e trincou os dentes. Caio Diniz: muita vontade. A mão chegou antes do pé e o Rabisco teve uma ótima oportunidade de bola parada. Rubex tentou chutar, mas o que se viu foi um peido na barreira. Fedeu. Luan recuperou a bola e tocou para Berga soltar a bomba. VICTÃOOOOOO!!!
 
      - Vem comigo, pediu Mamá na lateral. Pra quê?
 
      - Peito de madeira, provocou Varoli.
 
Parada para a resenha. Lero-lero agora vai adiantar?
 
Mion arriscou de longe.
 
      - Assim não, garoto. Assim, não!
 
No contra-ataque, Ajure recebeu no meio e rolou para Berga chutar em cima de Victão, que cedeu o escanteio. A criança pediu a mamadeira e Ajure deu. O chute a meia-altura não teve defesa. Gooooooooooool do Leões. Berga? Não, Ajure, o irmão!!! Solta o grito, bebê!
 
Susto no primeiro tempo, mas no segundo o Brás festejou: torcida esteve mais uma vez presente

Foi a cartada final. Agora nem um quatro de paus resolveria a encrenca na qual o Rabisco se meteu. Mel e Berga ainda tentaram um “meio pau”. Mel chutou de longe, Victão defendeu. Berga rolou de calcanhar para Mel carimbar. Victão ficou com ela de novo. Os leões pediram “truco” e o Rabisco correu. Não foi dessa vez, Rabisco. Deu Leões.
 
Mas Varoli não precisa esmurrar o burro. O Rabisco está classificado para o “vamos-ver”. Na próxima rodada, a albiceleste encara o Abusados apenas para definir em qual posição classificará. Já o Leões terá duelo decisivo frente o Real Paulista Classic, único time que pode impedi-lo de chegar à Bronze antecipadamente. Para que isso não aconteça, basta um empate para o Leões.
 
Ficha Técnica
                                                                              
    
Leões do Brás 5 x 3 Rabisco – 8ª Rodada do II Chuteira de Aço
 
Gols: Berga (3), Mel e Luciano Ajure (LdB); Dani Jales, Mion e Ozil (R) 
 
Cartões amarelo: Dani Jales e Ozil (R)
 
MVPs: 1 – Berga (LdB), 2 – Caio Diniz (LdB), 3 – Ozil (R)  
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