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Hooligans vira e derrota Bicho Solto; alviverdes e alvizulinos têm duelo acirrado em que a raça sobrepujou a técnica

O embate em que o Hooligans bateu o Bicho Solto por 3 x 2 serviu para duas análises: enquanto os alviverdes conquistaram sua primeira vitória, já que só agora estrearam, os alvizulinos precisam repensar sua tática, pois já contam com duas derrotas no campeonato. Além disso, ao BS será preciso um pouco mais de paciência em questões como o calção – já que o imbróglio poderia ter sido resolvido de outra maneira - na base da conversa ao invés do embate verbo-colérico. A partida alternou momentos em que uma equipe comandou mais as ações da partida, mesmo que os 50 minutos foram marcados por raça e determinação, visto, ou não, que os lances de habilidade e beleza foram postos de lado. O pragmatismo do futebol é o norte dos novos tempos, e se competir é ganhar, o Hooligans deu a lição.
 
O jogo começou truncado, com ambos os times querendo saber quem ultrapassaria primeiro a linha do meio da quadra. Só a partir dos 6 minutos que apareceu o primeiro lance de perigo. Marquinhos, da intermediária, mandou um foguete no canto direito, Nicaretta voou longe para alcançar e salvou o time.
 
Se a partida estava dura para os jogadores, que pouco produziam, imaginem para quem assistia? Bem depois do lance anterior, foi que os alviverdes se animaram a responder. Cacique recebeu do lado direito e chutou forte, mas sem qualquer direção, passando por cima da meta.Como não conseguiam penetrar nas defesas, os dois times começaram a arriscar arremates de longa-distância. Marquinhos desferiu um potente chute do meio da quadra, obrigando Nicaretta a defender em dois tempos.
 
Minutos depois, dois lances em sequência levantaram o ânimo. Sagui mandou um foguetaço que explodiu no travessão de Allam, tendo a bola voltado para a quadra, ‘armando’ o contra-ataque do Bicho Solto. Marreco apanhou a pelota e cedeu a Didio disparar a bomba, para defesa sensacional de Nicaretta, mandando para escanteio! Em resposta, Brunetti partiu em velocidade e deixou para Alemão arrematar, só que a bola chocou-se na defesa e foi para o ataque. O desperdício acabou saindo caro aos alviverdes. Didio recebeu, enganou a defesa e rolou para Lukinhas só empurrar para a rede. 1 x 0!
 
Talvez pela inocência da estreia, os hooligans quase tomaram o segundo logo após o tiro de reposição. Perderam a bola no reinício, e Didio teve todo o espaço do mundo (da quadra) para correr, caminhar, trotar... mas preferiu chutar do meio da quadra, tendo a bola ido por cima do gol, sem perigo. Didio estava com fome de bola. Na sequência, recebeu nova oportunidade na intermediária e chutou forte no canto esquerdo, Nicaretta, em mais uma defesa milagrosa, evitou ser vazado. Do outro lado, Allam só observava. Depois desse lance, os jogadores não produziram mais nada que fosse digno de registro, pois tocavam a bola para os lados e pouco tentavam agredir a meta um do outro.
 
Após o trilar do árbitro para o segundo tempo, Marquinhos estava com a bola dominada em sua defesa e observou Nicaretta adiantado. Por isso, calculou a força do vento, mas esqueceu de calibrar a chuteira; mandou um belo chute tentando encobrir o arqueiro, mas a frustração veio quando ela passou por cima do travessão. Mas, frustração mesmo aconteceu no lance seguinte. Melhor na partida, o Bicho Solto esmoreceu quando Presida cobrou escanteio para a chegada de Sagui que, batendo de chapa, vazou Allam. 1 x 1!
 
Não demorou muito e veio a virada. Duarte correu pela intermediária direita e cruzou para o meio, Profeta recebeu de costas e mandou chaleira, a bola parecia correr em câmera lenta, seja como for, ninguém chegou a tempo, nem mesmo Allan. Bola no canto esquerdo. 2 x 1!
 
Depois de muitos lances sem muita inspiração, o Bicho Solto soltou as feras e conseguiu novo empate. Didio partiu em velocidade pela esquerda, nisso, Nicaretta sabia que vinha chute ao seu gol e tentou ludibriar seu adversário, oferecendo-lhe o canto esquerdo, mas Didio mostrou rara categoria e bateu de curva no lado direito, golaço. 2 x 2!
 
Para não perder o ímpeto do time, Sagui tentou resolver mais uma vez. O jogador bateu uma falta com muito efeito e a bola curvou por trás da barreira, Allan conseguiu espalmar, mas acabou sobrando para o próprio Sagui que, de bicicleta, arrematou pela rede pelo lado de fora, arrancando o grito de ‘gol’ de seus companheiros na reserva. Na sequência, um erro bobo acabou custando caro aos bichos. Didio recebeu a bola pelo alto e tentou dar uma puxeta para a frente, só que pegou mal na bola e os hooligans armaram o contra-ataque. Em cruzamento após troca de passes, Sagui emendou o corpo e, imitando a jogada do adversário, ‘furou’ a rede no canto esquerdo após um chutaço de puxeta. 3 x 2!
 
Daí, só deu Bicho Solto. Os hooligans, abismados com a vantagem, passaram a se defender, o que culminou na subida em peso do adversário. Carioca passou a ditar o ritmo das jogadas e ele mesmo quase conseguiu novo empate. Após penetrar na defesa, travou o chute com Presida e a bola quase encobriu Nicaretta, que se jogou ao chão, machucando-se no lance. Após esse lance, os hooligans acalmaram e Juba destacou-se, destruindo toda e qualquer investida do Bicho Solto em sua área. Ao fim da partida, os alviverdes comemoraram muito, levantando os braços ao céu e gritando de alegria, embora os abraços foram poucos, pois estavam mais mortos que vivos.
 
Ficha técnica
 
Bicho Solto 2 x 3 Hooligans – 2ª rodada do XI Chuteira 5
 
Gols: Lukinhas e Didio (BS); Sagui (2) e Profeta (H)
 
Cartão amarelo: Cacique (H)
 
Cartão vermelho: Cesar Augusto (BS)
 
MVPs: 1 – Sagui (Hooligans); 2 – Profeta (Hooligans); 3 – Didio (Bicho Solto)

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