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Assim como na primeira fase, Império segura Raça e derruba invencibilidade de um ano do adversário

Em 20 de junho de 2015, o Raça conhecia sua primeira derrota na trajetória no Chuteira. Na ocasião, o revés por 3 x 2 para o Só Risada custou o título do III Chuteira 5. Um ano inteiro se passou. Neste período, os alviverdes contabilizaram dois acessos e um título. Em 18 de junho de 2016, o Raça foi derrotado pela segunda vez, agora para o Império Celeste – adversário com o qual sofrera na primeira fase, no empate por 4 x 4 –, dando adeus às chances de chegar a mais uma final e conquistar o segundo título consecutivo.
 
Assim como na outra semifinal, entre Só Risada e Roleta Russa Clássico, o duelo reuniu o líder (Raça) e o terceiro colocado (Império Celeste), só que do Grupo A, na fase de classificação. Novamente, melhor para o terceiro colocado, que arrancou a vitória pela cabeça de Guedes a poucos minutos do final.
 
Os imperiais começaram a partida demonstrando muita vontade e, logo aos 4 minutos, abriram a contagem. Jonny cobrou falta rasteira do meio de campo, Daniel (Cassiano não compareceu ao jogo) não segurou e Eduardo empurrou para dentro. 1 x 0!
 
Tira-teima da 1a. fase: Império mostrou que determinação e vontade podem derrubar o Raça

A equipe alviverde tentou a resposta imediata. Da intermediária, Drinho mandou um canudo e acertou o travessão de Gamarra. Do lado celeste, Luiz, pela direita, também soltou a bomba. Daniel espalmou e, na sequência, Toty concluiu sobre o gol. Pelo Raça, Mateus enfiou bola na área para Fábio Love, que se esticou, mas não alcançou. Ainda assim, a redonda saiu com perigo, à direita do arqueiro imperial.
 
Aos 21, Vitinho recebeu no bico da área, pela direita, e bateu cruzado, no ângulo, sem chances para Gamarra. Tudo igual! 1 x 1! No último lance da etapa inicial, o time celeste teve boa oportunidade para voltar a ficar em vantagem. Arai, pelo flanco direito, encontrou Luiz na entrada da área. Este finalizou mal, por cima da meta.
 
Estava encerrado o primeiro tempo de um duelo muito equilibrado, com chances escassas. O Império marcava bem, não deixando o Raça impor seu estilo de jogo veloz, com toque de bola refinado.
 
Teve início o período complementar, e o Império logo assustou duas vezes. Na intermediária, Arai fintou o marcador e disparou tiro. Daniel espalmou. Depois, Toty avançou pela esquerda e tentou passe. A pelota desviou nos defensores alviverdes e sobrou na intermediária para Jonny arrematar com perigo, à direita de Daniel.
 
Na primeira boa investida do Raça, Fábio Love também arriscou de média distância e mandou à esquerda da meta. O tempo passava, o jogo era tenso, e as oportunidades de gol eram poucas. Os dois times exerciam forte marcação e tinham certo receio em se expor demais, pois sabiam que qualquer vacilo poderia ser determinante no resultado final. Aos 18 minutos, quando o cenário começava a se desenhar para a prorrogação, Guedes cobrou falta próxima à entrada da área. Daniel mais uma vez deu rebote, e Luiz estufou as redes. 2 x 1!
 
Com Jonny não se brinca! Xerifão esbraveja com tudo e todos e chuta a bola pra longe do jeito que der

Vaga nas mãos do Império? Ainda não. No minuto seguinte, Drinho fez faltas e ficou com a bola, para desespero celestial com a não marcação da infração. Aí ele ligou Raphinha no bico da área, pela esquerda. Para não passar em branco, o camisa 7 alviverde chutou cruzado para o fundo do gol, chegando à marca de 21 jogos consecutivos balançando as redes, sendo 19 tentos na atual competição. Tudo igual outra vez! 2 x 2! E muita bronca do Império com a arbitragem.
 
Em seguida, para aumentar ainda mais a tensão, as duas equipes ficaram penduradas no número de faltas. Aos 23, o lance que definiu a classificação imperial. Eduardo cobrou arremesso lateral pela direita, lançando para a área. Guedes subiu mais do que os zagueiros do Raça e testou firme, no alto. 3 x 2! Agora sim a classificação estava nas mãos do time celeste, que, nos instantes finais se defendeu e segurou a vitória. Classificação no sufoco!
 
Jogo de chances raras, decidido somente nos detalhes. Méritos do Império, que jogou de forma muito inteligente, anulou as principais virtudes do adversário e soube ser eficiente no ataque.
 
No duelo entre Raphinha e Guedes, o 10 imperial levou a melhor e está na final

Na decisão, a equipe celeste mede forças com o Roleta Russa Clássico, em partida na qual não há favorito. O equilíbrio será a tônica do duelo, que também promete grandes emoções.
 
O Raça se despede da competição com 52 gols marcados, mais um acesso garantido e uma derrota muito dolorida. Ainda assim, a perspectiva para a Série Prata no próximo semestre é das melhores.
 
Ficha técnica
 
Raça 2 x 3 Império Celeste – Semifinal do XII Chuteira de Bronze
 
Gols: Vitinho e Raphinha (R); Eduardo, Luiz e Guedes (IC)
 
Cartões amarelo: Giaco, Felipe, Vitinho, Maiko e Jiban (R); Zé Victor, Toty e Jonny (IC)
 
MVPs: 1 – Eduardo (Império Celeste); 2 – Guedes (Império Celeste); 3 – Drinho (Raça)
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