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Portelinha quase leva a zebra às semifinais; Real se salva no último instante com Dário

Apesar da partida de poucas jogadas de perigo, o Real Paulista Classic tomou um susto enorme da zebra Portelinha, que vinha comendo pelas beiradas durante o campeonato inteiro. O time de Xexé teve de reverter o placar de 3 x 1 no segundo tempo para continuar na briga pelo título da Série Aço. O 4 x 3 só saiu nos acréscimos, com Dário.

Sonolência inicial deu espaço a ataque avassalador do Real no segundo tempo

O jogo começou tão morno que a partida não tinha cara de decisão. Parecia jogo pra cumprir tabela. As equipes não estavam dispostas a atacar logo de início, e com isso ficavam trocando passes no campo de defesa, sem intuito claro de ir ao ataque.

A primeira chegada de risco veio do esquadrão laranja. Lucas ousou jogada individual pelo lado esquerdo, driblou dois marcadores e bateu rasteiro de perna direita para o encaixe de Quintanilha. A resposta do Real veio rapidamente com a dupla Batoré Jr. e Dário, que quando chegaram nas primeiras rodadas mudaram a forma da equipe jogar. Em lance de escanteio, Dário brigou no alto com a zaga do Portelinha. A bola foi afastada em direção à linha lateral. Batoré Jr. pegou a sobra, parou em frente à defesa, fintou o marcador para a perna direita e chegou até a linha de fundo cruzando para Dário novamente, mas o camisa 19 perdeu um gol incrível desviando a bola para fora.

Mesmo com o jogo apagado, o Real Paulista se apresentava melhor e o gol estava no forno, a ponto de sair. Depois de jogada trabalhada pelo lado esquerdo, Cadu recebeu cruzamento na medida e antecipou à defesa, batendo de primeira. A bola bateu na trave e surpreendentemente voltou ao jogador, que completou de calcanhar para colocar o Real Paulista com vantagem no placar.

Na sequência do gol, Mené recebeu reposição de bola pela direita e girou batendo no alto, mas Igão afastou o susto espalmando a pelota para o alto. Porém, no fim do primeiro tempo, a defesa do Real deu curto circuito e apagou-se. O Portelinha se aproveitou do momento e conseguiu a façanha de fazer 3 gols em menos de 3 minutos.

O capitão Junior, até então sumido, iniciou jogada pelo meio e deu assistência ao companheiro Mazzi, que recebeu de costas para o gol, fez o pivô protegendo a bola, girou para o lado direito e mandou uma bomba rasteira para o gol, igualando a partida.

Na sequência, Tato partiu em velocidade pelo lado esquerdo do campo e bateu cruzado rasteiro. Quintanilha – que prefere ser chamado de Dani – não conseguiu encaixar e espalmou a bola na boca do gol. Raphael, que estava ligado, recebeu a sobra no seu pé, agradeceu e fez 2 a 1.

Na última jogada da primeira etapa, Mazzi, com a bola dominada pelo lado esquerdo, cruzou para a área e, para infelicidade da zaga do Real Paulista, a bola desviou na cabeça de um defensor e enganou Dani (aee), que ficou totalmente vendido na jogada e só viu a redonda morrer no fundo do gol.

Com o placar de 3 a 1, quem estava de fora e acompanhou toda a odisseia das equipes durante o campeonato inteiro não conseguia acreditar como aquilo realmente estava acontecendo. O mesmo rolou na semana passada, pelas oitavas, quando o esquadrão laranja eliminou o Di Primeira Expresso. Pois é, o time de Junior e cia. continuava a sina de derrubar alguns favoritos. Aguentaria no segundo tempo?

O Real Paulista Classic voltou totalmente agressivo do intervalo e a estrela do time começou a brilhar. Batoré Jr. saiu disparado pelo lado esquerdo, avançou até o fundo do campo e mandou um chute rasteiro cruzando da esquerda para a direita para surpreender Igão, que se esticou no chão, mas não defendeu. 3 x 2.

Com o gol, o Portelinha se resguardou e convidou o Real para seu campo de defesa. A realeza, louca para empatar, aceitou o convite. Os clássicos tentavam de todas as formas arriscar para o gol de Igão. Mené aproveitou a bola mal afastada pela defesa e bateu rasteiro. Igão encaixou com segurança.

Com o tempo cada vez correndo mais rápido, Dani arriscou duas vezes do campo de defesa, mas a pontaria do arqueiro estava um pouco fora de eixo e a bola saiu duas vezes por cima da meta de Igão.

Zebra laranja aprontava mais uma até os minutos finais, quando o recuo excessivo custou caro à equipe

O triunfo do Real viria somente na metade final do tempo. Após confusão intensa na área do Portelinha, a bola sobrou para o camisa 9, Mené, que não desperdiçou a chance debaixo da trave e completou de calcanhar para o gol de Igão.

O 3 a 3 no placar levaria às duas equipes para a prorrogação. Os clássicos aguentariam mais 10 minutos? Na dúvida, qualquer gol àquela altura era já um golden goal. E o Real Paulista foi atrás dele e se jogou inteiro ao ataque. No último lance da partida, Caipira recebeu bola no meio, fez pivô em cima de Mazzi e viu Dário correndo livre pelo lado direito. O atacante recebeu a bola e deu um totó por cima de Igão, para matar de vez a zebra laranja e classificar a equipe do Real Paulista Classic para as semifinais.

Em sua estreia no Chuteira, o Portelinha fez campanha invejável, derrubando favoritos e complicando outros. Descansa e se prepara para a temporada 2014, quando a 3ª edição da Aço acontecerá. Para o Real Paulista Classic, a missão, agora, é ir além: bater o Vingadores, que vem embalado após vencer o Cacildis por 5 a 1, e se garantir na Série Bronze.
 
Ficha técnica

Gols: Cadu, Batoré Jr., Mené e Dário (RPC); Mazzi (2) e Raphael (P)

Cartões amarelo: Mené (RPC)

MVPs: 1 – Batoré Jr. (RPC), 2 – Dário (RPC) 3 – Tato (P)
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