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Para Astúcia, Joga Fácil, Redbull MK, Zio Cazzo, Livingpool, Mercenários e Toiss, começar outra vez é a tônica pra 2024

Recomeço. Substantivo que provoca sensações distintas. Ouvi-lo pode ter o mesmo impacto de realizá-lo. Para alguns times da LCOF7, o primeiro semestre de 2024 marca a força do "começar de novo". No caso dos retornos de Joga Fácil e Astúcia na Aço 19, e de Toiss, Mercenários, Redbull MK, Zio Cazzo e Livingpool no Chuteira 5. 17, fazer outra vez é esperançoso. Saíram no passado – não importando o(s) motivo(s) –, mas o presente conta com essas equipes, para a alegria de amantes da competição de F7 mais diferenciada do Brasil, e dos próprios jogadores. É o recomeço aliado à ansiosa expectativa de se enturmar e voltar a ter seus nomes envolvidos nas divisões chuteirenses, sejam nas reportagens, no Planeta Chuteira ou nos corredores entre as arenas e estádios do Chuteira de Ouro.

Astúcia e JF voltaram primeiro. Reestreiaram no último sábado via Grupo A e B, respectivamente. No caso dos astuciosos, foi um "volto logo": somente um semestre afastado. O time fundado em 2015 "pediu licença à LCOF7" depois de terminar na última posição de uma mesma chave A, mas da Prata 25. Naquela edição, disputada no primeiro semestre de 2023, teve de rivalizar com times como Pervas, Roleta Russa e Acidus (então campeão da Bronze). " Foi bem equilibrada, assim como sempre são os jogos do Astúcia, contra times teoricamente ‘fracos’ e contra times muitos bons tecnicamente, como naquela própria edição", recorda-se Marquinhos, um dos maiores artilheiros da história do time. Ele ainda se lembra que "ganhamos do Pervas, que hoje está na Série Ouro, e na Prata 24, onde fomos o único time que ganhou do campeão, Divino".

Seria um candidato sério a vencer a Bronze 23, edição que ficou marcada pela fantástica campanha do Fúria ZB – que aproveitou o instante no tempo, ao qual não houve time "bicho-papão" na divisão, para erguer a taça. "Estamos sempre acompanhando os campeonatos do Chuteira, e o Fúria ZB é muito bom. Enfrentamos eles no semestre passado, em outro campeonato, e o jogo foi bem equilibrado. Então acredito que seria da mesma forma se tivéssemos disputado a última Bronze", imagina Marquinhos. Porém, compromissos do destino tiraram o Astúcia um pouco da vista chuteirense.

O anúncio do retorno caiu como uma bomba do tamanho da felicidade de ver novamente nos gramados chuteirenses os fãs de Chapolin Colorado. Quase ninguém esperava pela volta do time à LCOF7. O recomeço foi diante do OC Tabão, que vencia com extrema facilidade, até despertar nos astuciosos o velho sentimento de raça – uma das marcas do time. "Foi um jogo mais de superação, fomos buscar um empate e quase conseguimos a virada no final, foi uma boa estreia, pois estamos com vários desfalques", avalia o artilheiro.

O time não vem completo – duas baixas de peso assombraram o coletivo recentemente. "Nosso capitão, Bruninho, está machucado e não conseguirá disputar essa Aço, e nosso melhor jogador, Marcio, também se lesionou", lamenta Marquinhos antes de finalizar: "Mas o Astúcia, como foi dito no Planeta Chuteira, é um time cascudo e sempre fará um jogo disputado contra qualquer time".

Para o Astúcia foi um "volto logo". Já ao Joga Fácil, é possível afirmar que foi ainda mais chocante sua retomada. Formado um ano antes dos astuciosos, a turma que conta com Eron, PK, Batoré, entre outros, esteve inativa em relação à LCOF7 por três anos. Sua última participação foi no Chuteira 100|Bronze, em 2021, quando parou nas quartas de final para o Juvena.

"Naquela época a rapaziada do time estava no auge da noitada e isso acabou atrapalhando muito o desempenho em campo, chegamos a ir jogar com 1 ou 2 reservas, coisa que nunca tinha acontecido, e isso acabou desmotivando em continuarmos jogando. Acredito que se permanecesse era mais fácil ser rebaixado do que campeão”, diverte-se Joãozinho, manager e jogador do JF.

Joãozinho nunca deixou de acompanhar as competições chuteirenses no período afastado com o JF, bem como as reportagens. O ensaio ao retorno foi com o DaNorte, na XI Red & Blue, recém-finalizada com título do Juvena. Era a pavimentação para colocar seu famoso time no caminho da Aço 19. "De alguma maneira o pessoal começou a ficar mais de boa na sexta. O desejo por competir voltou forte e pude reviver um pouco disso na participação com o DaNorte. Com certeza motivou bastante a volta", finaliza.

Com as presenças de Astúcia e Joga Fácil, a Aço 19, que tinha como quase certa a disputa pela taça entre Avaí Xurupita, Na Hora É Bom e Deu Certo exclusivamente, ganha mais equilíbrio. São dois concorrentes de peso numa divisão que deverá ser disputada em alto nível. As estreias (empate aos astuciosos, e triunfo com placar mínimo ao JF) provaram.

Aqui também tem retorno - Mercenários, Toiss, Livingpool, Zio Cazzo e Redbull MK igualmente voltam à baila, mas no Chuteira 5. 17 - terá sua abertura neste dia 20. A mercenariada tem muita história para contar, afinal, teve em 2011 seu nascimento através do saudoso e eterno Daniel Kazu, falecido em 2020. Já foi finalista de Série Ouro inclusive (perdeu para o NQS – leia aqui como foi). Agora, os tempos são outros, nada da competitividade extrema do ex-manager Marquinhos, mas sim a mentalidade serena de Léo Feliciano, o homem que comandou a volta.

“Ficamos um tempo ausente devido à perda no nosso principal atleta/presidente, que era o Kazu. Foi muito difícil conseguir motivar o pessoal após uma perda tão significativa. Mas enfim nos reestruturamos e decidimos mais uma vez voltar para o Chuteira”, confessa Léo, goleiro e hoje manager do Mercenários.

De longa trajetória (desde 2013), o Mercenários volta com nomes da velha guarda (o próprio Léo, Maciel, Thiaguinho) e novatos de Chuteira, sem contar os reforços vindos do Parceradas, time que deixou de participar da LCOF7 neste ano, quando disputava a Série Ouro.

“Estamos com um time totalmente diferente, com novos atletas, alguns mais experientes como o Fubá, Vinão e Soares (ex-Parceradas), outros novos como pouca ou primeira participação como o Veiga, Cauê, Enzo e Matheus. Seguimos com a base importante tendo Eu (Léo), Maciel, Renato e Tomate, entre outros”, explica Léo.

A volta tem um gosto especial, o time quer fazer história – ou melhor, recuperar seu espaço na história da liga. “O Chuteira representa muito na nossa história, no que pensamos como competição, respeito, união dos amigos e como alegrar o nosso final de semana. Acredito que da mesma forma que o Chuteira é importante para a nossa história, temos importância no campeonato e sempre levamos em consideração estar junto de vocês novamente”, reflete o novo manager, que nunca deixou de jogar o Chuteira – sempre esteve presente com o pessoal do Parceradas.

O Toiss também tem história para contar. Começou um tanto folclórico em 2013, fundado por Luiz Oliveira e por Robinho, mas revelou jogadores que depois se espalharam por equipes na LCOF7. De volta à ativa em 2023, Levino, hoje técnico e mandachuva da equipe, afirma que a ideia era uma “última dança”. Porém, o time foi ganhando forma e apresentando bons resultados.

“Depois de muitas conversas internas na diretoria, achamos que era hora de retornar ao Chuteira para disputar o campeonato, brigar por classificações e acessos a divisões superiores. Alguns jogadores são novos, mas a base com Robinho, Mandella, Samuel, Vitera e cia, foi mantida”, aponta o técnico, que chegou a dirigir o Interativo nesse ínterim.

Bem mais novo, sem tanta história pra contar, estão Redbull MK, Livingpool e Zio Cazzo. Não deixaram tanta saudade assim, já que jamais passaram da atual divisão. Porém, devem retornar, nos casos de RMK e ZC, com maior maturidade e organização.

“Ano passado, com final de faculdades de vários, TCC, o pessoal acabou se atrapalhando. Isso levou à falta de presença nos jogos, falta de resultados. Desanimamos e paramos. Porém, logo voltaram a questionar de voltar. Eu e o Gordão retomamos a ideia e mudamos muita coisa”, explica Piero, manager do Redbull MK.

 As mudanças são as tradicionais – sair quem não tem comprometimento e trazer novas peças, de boa qualidade técnica. “Tiramos os pés podres, trouxemos reforços de peso”, diz. No discurso, é positivo. O MK sofreu no passado com esses problemas. A fase MK 2.0, porém, já eleva expectativas dos fundadores. “O time vem forte neste semestre. Eu e o Gordão vamos mais cuidar do time do que jogar. Temos pedreira pela frente, sabemos (sim, o Puzzle, campeão da Estrelato e favorito ao título), logo na estreia. Mas vamos surpreender vocês”, promete Piero, que dá mostras da mudança de chave: “Temos até três goleiros”.

O mesmo motivo levou o Zio Cazzo a parar em 2023. “Pessoal teve intercâmbio, muitas lesões. Ficamos sem elenco. Perdemos muitos jogos no detalhe. Ficou complicado manter a motivação”, deixa claro Caruso, líder do Cazzo antes e sempre.

Semestre sabático, pessoal recuperado, reforços alinhados, foi a deixa para o retorno. E com expectativas altas. “Nosso grupo é bom, mas nada impossível. Viemos pra brigar, como foi na Estrelato que teve Atlético e The Homer”, aposta. “Pessoal está pilhado, motivado. Expectativas altas. Esperamos não decepcionar”, conclui.

O Livingpool tem jogadores experientes, com a liderança do capitão, manager, o faz-tudo Alê. Trata-se de um dos times mais animados, pelo menos foi essa a impressão deixada por eles próprios antes de pedirem licença antes da disputa da 16ª edição do Chuteira 5 – vencido pelo Avaí Xurupita. “Jogamos uma vez por ano pois as famílias só permitem se for dessa maneira”, diz Alê, entre risos.

Espera-se, claro, que joguem ao menos duas vezes, para o time ter sequência e manter rendimento. Sobre o elenco, basicamente o mesmo. “A base do time foi mantida, mas algumas peças entraram para agregar e dar qualidade na saída de bola e definição de jogadas. Esperamos nessa temporada chegar mais uma vez nas oitavas de final e quem sabe garantir um acesso de categoria ainda na fase de grupos”, especula ele, que não deixa de dar seu recado e alfinetar a imprensa chuteirense. “O time de Alê e companhia vem mais uma vez para surpreender os críticos”.
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