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João brilha diante do TCM e coloca seu time nas semifinais

É um clichê do futebol, mas um grande time começa por um grande goleiro. E o Real Madruga, já garantido na Série Ouro, está bem servido na posição. Do outro lado, o TCM tentava mais uma vez conquistar a tão sonhada vaga na Ouro, apostando todas as fichas nos gols de André Plec, que praticamente colocou o time nas quartas de final.
 
O jogo começou melhor para os azuis, que vinham embalados por vitórias importantes e ainda festejavam o acesso direto à Ouro. Com o matador Rafa Ornelas no comando do ataque, o meio-campo bem servido por Bruninho e a zaga segura pelos firmes Cardoso, Vilhena e Zé, o Real Madruga prometia complicar a vida do TCM.
 
Sem grandes destaques individuais, Madruga mostrou que seu conjunto é a chave do sucesso

A primeira oportunidade foi com o camisa 9, Rafa Ornelas, que, após cobrança de lateral pela esquerda, aproveitou da ótima estatura para cabecear a bola na trave. A resposta surgiu dos pés de André Paes, que fintou dois adversários e bateu forte de fora da área, mas sem perigo para o gol do ótimo goleiro João.
 
Na saída de jogo, Cardoso lançou para Ornelas, que fez o corta-luz perfeito e deixou Bruninho de frente para o crime. O camisa 11 só teve o trabalhou de tirar o goleiro Marco da jogada e empurrar de pé esquerdo. Um lindo gol, que mostra o quão completo é este time do Real Madruga.
 
Ainda assimilando o golpe, o TCM sofreu outro susto quase que de imediato. Errando passes bobos, a defesa alvinegra deixou Ornelas em ótimas posições para o arremate, mas o camisa 9 demorou muito para definir e a cobertura da zaga chegou a tempo de roubar a bola. Após o gol sofrido, o Tá Com Medo? mudou a forma de marcar, deixando só Plec à frente da linha do meio de quadra.
 
A tática foi eficaz e, aos oito minutos, Pavan aproveitou cobrança de lateral e antecipou-se ao goleiro para desviar com um toque sutil pro fundo do gol. Uma das raras falhas de posicionamento da defesa real, que fez primeira fase incrível e sofreu apenas quinze gols nos nove primeiros jogos, a melhor média da Série Prata inteira.
 
Se a defesa brilhava na competição, o ataque não deixava o jogo terminar empatado. Apertando a marcação, Barracho foi pressionar o camisa 15, Danilo Piza, que tentou estourar para o ataque e acabou sofrendo de uma jogada clássica de pebolim. A famosa “chupetinha”, que consiste em rebater a bola para o gol, após o chute da zaga. Barracho deixou a perna na frente do chute e desviou a bola para o gol de Marco, que não esperava o lance e acabou “aceitando” a bola, que passou por baixo do corpo do arqueiro.
 
A réplica exigiu dois milagres de João. Zé Roberto avançou pelo miolo da zaga e bateu rasteiro, com força, mas o camisa 19 do Real defendeu com a pontinha do pé esquerdo. No rebote, novamente Zé tentou, desta vez já sentado no gramado, e o goleiro do Real Madruga mergulhou para espalmar para a lateral. Jogada rápida e de muita reclamação, pois o camisa 10 do TCM exigia a marcação de penalidade no momento de seu segundo arremate, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
 
E a sorte parecia acompanhar o time celeste. Em novo lançamento da defesa, a bola encontrou Zé, camisa 5 do Madruga, livre de marcação. Ele teve tempo de livrar-se do zagueiro Danielzinho, que chegava na marcação, e bater de direita, cruzado, no pé da trave. A bola pegou no pau e rolou bonito por dentro do gol. 3 x 1.
 
Final de primeiro tempo e vitória absoluta do Real Madruga, que provava porque foi líder de um grupo equilibrado e favorito para conquistar o título da Série Prata. No segundo tempo, aconteceu um duelo particular entre André Paes e o goleiro João. Enquanto o camisa 16 finalizava de praticamente todas as distâncias, o arqueiro madruga se esticava para garantir a vantagem no marcador.
 
O primeiro lance da “luta” foi pela esquerda. Paes ganhou no pé-de-ferro de Bruninho e tabelou com André Plec, que no momento atuava mais longe da área, e bateu forte de peito de pé, mas a bola quase sem efeito foi espalmada para cima, em uma defesa teoricamente fácil, mas que requisitava posicionamento e bons reflexos.
 
O “segundo round” foi mais próximo da meta. Paes serviu Danielzinho, que bateu em cima da zaga. O camisa 16 dominou o rebote, tirou um marcador e bateu forte, no ângulo. Mas João estava fadado a não levar mais gols e foi até onde a coruja dorme para fazer um verdadeiro milagre. Defesa após defesa, o TCM perdia um pouco mais do ímpeto, vendo o quão difícil seria bater o goleiro em tarde inspirada.
 
Do outro lado, o Real tinha Cesão e Cardoso brilhando na saída de jogo. O capitão e camisa 10 deixou Zé duas vezes livre pela esquerda, mas o camisa 5 se atrapalhou e deu tempo para  a defesa adversária se recuperar. Já o camisa 13, Cardoso, é um misto de raça e talento. Forte fisicamente, ele se impôs diante do ataque alvinegro e anulou quem caiu por seu setor.
 
Nos últimos minutos, novamente o encontro de André Paes e João terminou em vantagem para o arqueiro. Após escanteio desviado pela defesa, ele pegou de primeira e obrigou o goleiro a “ralar as axilas” na grama para evitar o gol.
 
Pós-jogo
 
Com o apito final, o TCM viu o projeto dourado caindo por terra, mas André Plec ainda viu qualidades importantes em sua equipe. “Nós lutamos muito. De novo, o TCM chegou pouco cotado e a gente conseguiu ir até as quartas. Eu mesmo joguei no sacrifício, depois daquela entrada do último jogo (contra o Futsamba), mas tudo bem, vamos melhorar para o semestre que vem”. E sobre sua permanência na equipe, quando já se fala em transferência do matador para o Roleta Olímpico, Plec foi enfático. “Meu irmão está voltando pro Chuteira e eu vou jogar com ele. Pode ser no TCM ou em outro lugar, mas estou com ele”, finalizou.
 
Já o goleiro João preferiu dar os méritos à sua zaga, adotando discurso mais humilde. “A gente trabalha pouco, porque eles seguram a maioria das bolas. O que passa eu tento fazer meu melhor, e tem dado certo”, ponderou o goleiro.
 
Ficha técnica

TCM 1 x 3 Real Madruga – Quartas de final do XI Chuteira de Prata
 
Gols: Zé, Bruninho e Baracho (RM); Pavan (TCM)
 
Cartão amarelo: Danielzinho e Funari (TCM)

MVPs: 1- Bruninho (RM); 2- Cardoso (RM); 3- André Paes (TCM)
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