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Bacana não dá bola pra favoritismo, dá show, quebra tabu e vence a primeira na atual edição

De um lado, o poderoso CAV: favorito da chave, vindo de duas vitórias, time a ser batido. Do outro, o Bacana: duas derrotas na temporada, moral baixa, lanterninha, ameaça do rebaixamento já rondando e a sina de nunca ter vencido o oponente. Claro, surpresas acontecem, mas nem o mais otimista dos torcedores do Bacana esperava o resultado elástico que a peleja teria: 6 x 1 para o time grená, fora o show.
 
O começo da partida não indicava nada de sobrenatural. O CAV chegou primeiro, em chute cheio de efeito de Thiago. Em seguida, Minhoca escorou de cabeça cruzamento de Teté e jogou pra fora. Diego Gallego foi exigido pela primeira vez aos 5: primeiro mandou para escanteio bomba de Matheus para depois defender com os pés a conclusão de Rômulo.
 
Sobrou vontade para o Bacana, que vinha de duas derrotas e obtém goleada histórica diante do velho algoz

Sem se intimidar, o Bacana ia pra cima. Felipe Laet e Rômulo fizeram boa tabela, mas Laet errou o gol; em seguida, foi a vez de Rômulo receber de Cezinha e perder um gol feito, dentro da área. Melhor para o CAV, que abriu o placar com Minhoca, logo quando o rival era o melhor em quadra.
 
O empate, porém, não tardou a chegar. O xerifão Matheus lançou Rômulo na esquerda, que se redimiu do gol perdido minutos antes e marcou. A virada por pouco não saiu aos 11, quando Luiz Fernando não alcançou bola cruzada de Matheus por uma questão de milímetros.
 
O CAV também tinha suas armas e Teté testou os reflexos de Guido em um chute potente de longa distância. Minhoca roubou bola no meio, avançou e bateu perto da trave aos 14. O Bacana revidou com uma tabela entre Vitor e Arthur, dupla que infernizava a zaga dos caveiras, mas Gallego segurou. Já aos 18 não deu pro goleirão: escanteio cobrado, Luiz Fernando subiu sozinho e fez o segundo do Bacana.
 
O CAV não se desesperou e tentou colocar a bola no chão; Thiago era o mais lúcido do time. Só que o terceiro do Bacana sairia antes do intervalo: Vitor avançou até a linha de fundo e cruzou para a área. A bola passou por todo mundo e terminou nos pés de Arthur, que não perdoou. O relógio marcava 20 minutos.
 
Ainda teve tempo pra briga e shoot out no primeiro tempo. A confusão começou depois de chegada forte de Choco, que se desentendeu com Luiz Fernando; os dois, que eram os mais exaltados, tomaram um cartãozinho amarelo. Em seguida, o Bacana cometeu sua sexta falta: Henry foi pra bola e desperdiçou a chance de levar seu time pro intervalo perdendo apenas por um gol.
 
No segundo tempo, pressão do CAV. Minhoca tentou da direita, depois de rabiscar pra cima do marcador, mas Guido salvou. Guido apareceu bem mais uma vez quando Deivids cabeceou bola com endereço certo. Aos 3, Teté arriscou da direita e o goleiro do Bacana tirou com os pés. Além de Guido, Matheus também fazia partida sólida e se encarregava de colocar água no chopp do CAV. O camisa 4 quase fez de falta aos 5.
 
Saiu dos pés de Matheus a jogada do quarto gol do Bacana, aquele que deu ares de goleada à partida. O zagueiro chutou, Diego Gallego deu o rebote e Arthur aproveitou para aumentar. Sem espaços, restou ao CAV arriscar de fora da área: Deivids, Rafael e Teté tentaram, todos sem sucesso: o dia era mesmo do Bacana. Aos 11, Arthur bateu cruzado da esquerda e Luiz Fernando, que por um acaso estava dentro do gol (não do lado, não na frente: dentro), apareceu como elemento mais que surpresa e fez o quinto.
 
Jogo foi pegado, com faltas e catimba; prevaleceu a atuação perfeita do Bacana para desbancar o bicho papão

A quadra virou palco de mais um desentendimento: Deivids e Victor Hugo tomaram cartões. O Bacana, vibrante, comemorava cada desarme como se fosse um gol; Caco não perdeu uma no segundo tempo e Vitor cadenciava o jogo dando ao time a calma necessária.
 
O único susto que Guido tomou na reta final do segundo tempo veio quando Diego Gallego tentou de sua meta, mas a bola passou à direita. O Bacana queria o sexto e Lê Leme quase marcou aos 24, após roubar bola e voar para o campo de ataque: a conclusão foi péssima. Mas era pra ser uma sena: no último lance a bola sobrou para Victor Hugo bater rasteiro e fechar a épica goleada.
 
Com a vitória, o Bacana subiu pra sexta colocação e enfrenta o lanterna Basicus, que atravessa péssima fase. Já o CAV tem o líder Fora de Série pela frente. Ótima chance de mostrar que a goleada sofrida ante o Bacana foi apenas um acidente de percurso.
 
Ficha Técnica
 
Bacana 6 x 1 CAV – 3ª rodada do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Rômulo, Luiz Fernando (2), Arthur (2) e Victor Hugo (B); Minhoca (C)
 
Cartões amarelo: Victor Hugo, Luiz Fernando e Arthur (B); Choco e Deivids (C)
 
MVPs: 1 – Vitor Garcia (B); 2 – Arthur (B); 3 – Luiz Fernando (B)
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