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Oportunismo de Junior leva o campeão da Taça Inverno a derrubar a sensação expressa

Um jogo muito travado no primeiro tempo por conta da chuva ganhou emoções fortes nos minutos finais. O Portelinha foi a zebra do Chuteira de Aço nesta rodada e acabou surpreendendo o Di Primeira Expressinho no confronto pelas oitavas de final da Série Aço e está classificado para próxima fase, graças à cabeça santa de Junior.

Quem tem um capitão artilheiro está bem: Junior fez os três do Portelinha e dançou o vira

Logo de inicio, Buiu, um dos destaques na primeira fase, mostrou sua competência e, na primeira jogada de ataque do Di Primeira, aproveitou toda sua estatura, subiu no segundo andar e marcou de cabeça, abrindo o placar para o Expressinho.

A aparência, para quem assistia do lado de fora, era que o Di Primeira passaria o carro em cima do Portelinha. O time do capitão Junior parecia estar vendido e o Di Primeira foi pra cima com a rapidez de Erick, que roubou a bola pelo lado direito e disparou para o ataque sozinho. Chegando à intermediária, arrematou um chute cruzado tirando tinta da trave.

O Portelinha só apareceu na partida após 10 minutos. Junior, o capitão, recebeu a bola no alto e a pegou de primeira. O tiro caiu no fundo das redes. 1 x 1.

Após o inicio avassalador do Di Primeira, o Portelinha não tomou conhecimento de Buiu e cia. e foi para cima do Expressinho, marcando pressão na saída de bola. Com isso, o segundo gol não demoraria muito a sair. Junior recebeu cruzamento rasteiro pelo lado direito e só teve o trabalho de empurrar a bola para dentro e correr com os companheiros para o abraço.

O clima era de decisão e o jogo começou a esquentar. Os jogadores travavam bolas como se fosse final de campeonato, e contatos físicos eram inevitáveis. Nil, do Di Primeira, e Mazzi, do Portelinha, chegaram a discutir após o zagueiro trombar com o atacante do Expressinho. E, após ser marcado o escanteio, Mazzi chutou a bola em cima do camisa 9, causando um mal-estar naquele momento.

No final do primeiro tempo, Erick mostrou-se rabisqueiro. Fintou dois marcadores portelenses, puxou para o meio da área e chutou rasteiro, mas Igão estava esperto para espalmar a pelota.

Na segunda etapa, o jogo continuava pegado, com os jogadores continuando a se estranhar em quadra e dando trabalho para a arbitragem, que tinha que conter as emoções dos boleiros em campo. O Di Primeira, que sofreu um apagão durante o meio do primeiro tempo, foi para cima com força total e até Gui, zagueiro de ofício, foi para o ataque ajudar o esquadrinho. Ele próprio acertou um tiro, após sobra de escanteio, mas a bola saiu pelo canto direito de Igão.

Com um jogo eletrizante, todos os jogadores estavam com os nervos à flor da pele. Quem saía de quadra, saía de cara feia. Pelo lado do Portelinha, a infelicidade bateu na porta do meia-atacante Jé, que teve estiramento na coxa e teve de acompanhar os minutos finais pelo lado de fora da quadra.

Com o cronômetro correndo, o Di Primeira não viu outra possibilidade a não ser a bola parada ou o arriscar ao gol de longe. Porém, o Portelinha se fechou totalmente atrás. Não estava disposto a deixar passar nem uma agulha por aquela defesa.

Com Buiu fora de quadra, Dodo era o que mais buscava o empate. O camisa 10 teve a chance pegando a sobra de um escanteio cobrado pelo lado direito, mas a bola saiu ao lado esquerdo. O meia insistiu, mas Love perdeu provavelmente a chance mais real da partida. Erick saiu em arrancada pelo meio, deixando um marcador portelense para trás, e encontrou Love solitário pela esquerda. O atacante do amor pareceu assustado com a oportunidade de empatar, pois não tinha ninguém em sua frente e ele arrematou sem força, praticamente um recuo para o arqueiro Igão, que olhou a bola sair pela linha de fundo.

Pelo lado do Portelinha, as poucas jogadas de ataque no segundo tempo saíam dos pés de Raphael. O camisa 15 foi ligado em contra-ataque fulminante. Com a defesa do Di Primeira totalmente aberta, Raphael deu uma assistência de calcanhar desconcertante, matando o zagueiro Gui da jogada. A bola chegou aos pés de Luis Fernando, que veio de trás. Ele teve o tempo de dominar a bola e escolher o canto, mas chutou para fora, perdendo a chance de ter matado o jogo.

Di Primeira parece ter dormido e não conseguiu superar a defesa laranja; decepção na ida ao vestiário

Um lance polêmico para o Di Primeira fez com que a equipe reclamasse demais da arbitragem. O meia Erick saiu em disparada na frente de Igão, que saiu estranhamente do gol, chegando a atingir o jogador. A trombada criou ira no banco de reserva do Expressinho. Na continuidade do lance, Love quase aproveitou Igão deitado no chão e chutou para o gol, mas foi travado pela zaga portelense.

Aos 20 minutos, Buiu voltou a campo, driblou dois, se infiltrou no meio da zaga adversária e mandou uma bomba sem chances para Igão. Golaço de craque. E o empate.

Porém, como em jogos decisivos não se pode dormir nem por um segundo, dois minutos após a glória do Di Primeira, o Portelinha viu a defesa rubra totalmente exposta. Raphael cobrou escanteio na cabeça de Junior, que só fez o movimento com o pescoço e depois correu para o abraço novamente.

O Di Primeira tentou ir com força total no fim do jogo, mas nada aconteceu, selando a vitória do Portelinha. Agora, a equipe do capitão salvador Junior terá como missão passar por cima do Real Paulista Classic, que se classificou para as quartas-de-final diretamente. O Di Primeira, do arrasado técnico Goes, repensa o que faltou para a promessa acontecer e espera a temporada 2014.

Ficha técnica

Portelinha 3 x 2 Di Primeira Expressinho – Oitavas de final do II Chuteira de Aço

Gols:  Junior (3) (P); Buiu (2) (DPE)

Cartões amarelo: Chato e Lê Prado (DPE)

MVPs: 1 – Junior (P), 2 – Raphael (P), 3 – Buiu (DPE)
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