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Celeste rouba a vice-liderança do Imperial e se livra da primeira rodada eliminatória; rappers estão fora dos playoffs

O Bronx chegou confiante para jogar a vida no campeonato. Estava animado com a derrota do SQS para o Abusados (5 x 4), o que significava um rival a menos no páreo. Só dependia agora de um empate para se classificar. De olho na quadra ao lado, onde os outros concorrentes – Primatas e Raça – se enfrentavam, torcia para o Raça não vencer – neste caso, podia até perder que ainda ficaria com a vaga. Isto é, a única combinação que o deixaria fora do mata-mata foi a que viria a se confirmar: perder o seu jogo e no lado de lá o alviverde ganhar. Resultado: Raça, Primatas e Bronx terminaram empatados com 9 pontos, mas os dois primeiros levaram vantagem no número de vitórias – quatro e três, respectivamente – frente as duas do alvinegro.
 
O Império, por sua vez, já havia carimbado o passaporte e entrava mais sossegado. Tinha a ambição, todavia, de tomar a vice-liderança do Imperial - que acabara de perder para o líder Absolutos (2 x 1) - e assim avançar direto às quartas. Caso vencesse, iria a 15 pontos e oito vitórias - a mesma campanha do derivado - mas ficaria com o posto por ter vencido o confronto direto na 3a rodada (3 x 2).
 

Havia também outra questão. Antes do apito inicial, a imprensa questionava como era possível o time celeste ter vencido o líder há duas semanas e na rodada seguinte ter jogado tão mal. Os jogadores refutaram a versão com argumentos manjados do tipo “o SQS aproveitou bem as chances, mas o Império controlou a partida”. A dúvida que imperava agora era se a equipe seria constante na hora da verdade. A explicação no campo foi bem mais convincente.
 
O Império Celeste tocava a bola sem pressa. Guedes, Eduardo, Luiz, Jonny e Gui Rosis – todos entrosados. De pé em pé ela circundava a área adversária. A equipe tinha mais presença no meio e por isso detinha maior posse de bola. Jogavam em sintonia, mas no outro lado também havia liga. Deko e Arthur Oyama, ariscos que só, pareciam propensos a incomodar na frente. Curvello e Cesão formavam a base de sustentação entre a defesa e o meio de campo.
 
Arai reclamou de puxão na área e o juiz o ignorou. Luiz fez uma pressão, mas o professor, orgulhoso, não deu o braço a torcer. Na batida de Marcelo VB do meio, ele, Arai, bloqueou. Homem ruim não sente mágoa à toa.
 
Aos 8, Diogo fez falta na direita e Guedes assumiu. Soltou o torpedo no ângulo oposto para sacudir a rede e colocar o Império na frente. 1 x 0! E a equipe aproveitou o embalo para ampliar logo na sequência. Luiz recebeu aberto na direita e bateu cruzado na saída do goleiro Carlão. A bola ainda resvalou na trave antes de entrar. 2 x 0!
 
O alvinegro não deixou barato e reagiu. Lucas Manacorda saiu com ela de trás. Telles pediu na frente e tocou na esquerda para Cesão descontar. Gol do Bronx! 2 x 1! Os rappers quase chegaram ao empate minutos depois. Marcelo VB lançou de trivela Deko no ataque. O artilheiro dominou e bateu em cima do arqueiro rrarra. Jogo bom!
 
Aos 14, falta na intermediária ofensiva do Bronx. Diogo rolou na direita para Telles, que finalizou travado por Guedes, de carrinho. Escanteio. A cobrança veio alta para Deko na área, mas a zaga celeste chegou antes para cortar. Deko apertou a marcação sobre Zé Victor e faturou o lateral na direita. Cesão cobrou na área e Jonny afastou na última investida dos bad boys no primeiro tempo.
 
Tomate e Luiz vieram ao meio do gramado trocar uma letra na moral com a dupla laranja. Uma pressão daqui, outra dali, nada muito consensual, cada um voltou à sua base para as orientações técnicas. O árbitro não queria saber de rodinha motivacional e foi logo soprando o apito sem parar, pressionando os atletas. Times a postos, a bola rolou para a segunda etapa.
 
Eduardo perdeu a bola na defesa e Diogo ficou em ótima condição para finalizar na direita. Paulinho salvou. Zuka chegou firme em Marcelo e o árbitro entendeu que trancos acontecem. Em seguida, Guedes recebeu na frente e não perdoou. Disparou a bomba no canto esquerdo, estufou o peito e soltou o grito. A rede balançou! A torcida fez a festa. O banco aplaudiu e o Império celebrou o terceiro. 3 x 1!
 
Outra vez, o Bronx respondeu à altura. Cesão tabelou com Manacorda e Diogo. Telles abriu na esquerda e Deko entrou pelo meio. O ala confiou em si e bateu cruzado para marcar o segundo do alvinegro. 3 x 2! Bronx vivo no duelo!
 
A reação parou por aí, porque no lance seguinte o Império voltou a abrir vantagem. Zuka completou o cruzamento de Guedes na área e correu para o abraço. 4 x 2! O Bronx pediu tempo. Neste momento, os manos sabiam que o Raça vencia na quadra ao lado por 2 x 0 e, se mantido este resultado, precisariam empatar para não serem eliminados. Tomate foi para o tudo ou nada e o time voltou forte.
 
Cesão estava disposto a não deixar a esperança apagar. Fez boa jogada pela direita e rolou para o arremate alto de Diogo de fora da área. A bola tinha endereço certo, mas Paulinho saltou para espalmar. Bela defesa! Danyel puxou o contra-ataque e ganhou o lateral. Casarim lançou na área e Arai escorou de calcanhar. Ela bateu no travessão e a zaga alvinegra afastou o perigo. Uhh!
 

O Bronx respondeu com Marcelo, que tocou para Manacorda na direita. O meia limpou um marcador, mas na hora de concluir chutou vento. Jonny cortou. A fera insistiu em outra batida forte cruzada que Paulinho espalmou.
 
A pressão surtiu efeito aos 16. Marcelo se livrou da marcação na direita e cruzou rasteiro para Deko, livre na área, só empurrar para a rede. Gol do Bronx! 4 x 3! Que jogo!
 
Eduardo atirou aos quatro ventos na zaga. Pedia foco e raça. O Império precisaria de ambos, já que na sequência Cesão avançou feito um condenado pelo meio. A intenção era o passe para o artilheiro, porém, com um marcador em cima, a conclusão saiu torta, longe da meta.
 
Marcelo VB continuava a infernizar a zaga celeste. Armou boa jogada na ponta direita, mas quando Telles dominou mal e Zé Victor puxou o contra-ataque, Cesão o parou com falta, e o meia aproveitou para catimbar. Os bad boys olharam para o relógio, mas agora não adianta fazer mais nada. Fim de jogo.
 
O resultado elimina o Bronx, que termina o campeonato na 7ª colocação. O Império assume a vice-liderança e só volta a jogar daqui a três semanas pelas quartas de final. O adversário será definido no próximo dia 19. Não haverá rodada neste sábado em função do feriado da Proclamação da República (15/11).
 
Aspas
 
- “O time marcou mal, girou muito a bola e faltou cabeça para marcar. A gente sabe que eles tocam bem, e acabamos ficando presos ao jogo deles. Reagimos tarde na competição, mas é normal, os caras também merecem. Estamos eliminados. Ano que vem tem mais”, lamentou Diogo Pires – meia do Bronx.
 
- “Começamos mal e fomos buscar tarde. Houve mudanças no elenco. Perdemos peças e tivemos que nos adaptar às substituições. Desta vez não deu, mas pelo menos não caímos. Vamos buscar a classificação na próxima temporada”, disse Tomate, treinador do Bronx.
 
- “O Império vem de uma sequência de três boas partidas, apesar da derrota para o SQS. Deixamos de ganhar a último jogo por falta de atenção e porque o goleiro deles fechou o gol. Acho que estamos preparados. Temos bons jogadores em todas as posições. O Guedes está aí para fazer a diferença, como hoje fez. Não vou dizer que somos favoritos, mas estamos no bolo dos quatro. O nosso principal objetivo, que é o acesso, ainda não foi alcançado. O primeiro passo foi dado. Agora vamos procurar manter o físico nestes 20 dias porque a gente vem para ser campeão. Temos capacidade”, afirmou Luiz, atacante do Império.
 
A torcida celeste não conjugava a mesma cautela e já cantava o acesso. Só deixou o otimismo de lado quando provocada, caso o acesso se confirmar, se esta será a última participação da equipe na Prata. “Não, também não é pra tanto”, conteve-se.  
 
Ficha técnica
 
Império Celeste 4 x 3 Bronx – 9ª rodada do XVI Chuteira de Prata
 
Gols: Guedes (2), Luiz e Zuka (IC); Cesão, Telles e Deko (B)
 
Cartões amarelos: Zé Victor e Rodolfo (IC); Telles (B)
 
MVPs: 1 - Guedes (Império Celeste); 2 - Marcelo VB (Bronx); 3 - Luiz (Império Celeste)
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