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Dupla de arbitragem vive noite para ser esquecida. Time de Dunder é o novo vice-líder

Sensação do chamado Grupo da Morte do Chuteira de Ouro, o Jeremias segue aprontando. No início de noite do último sábado, a equipe derrotou o Fora de Série por 3 x 2, chegou à terceira vitória consecutiva e assumiu a vice-liderança do Grupo B; só uma pequena diferença no saldo de gols os separa do líder CAV.
 
Seria melhor, porém, se a partida não fosse marcada por uma arbitragem para lá de confusa que deixou os jogadores do Fora de Série bem irritados; mas isso é uma história para outra hora. Sobre o começo do prélio, pode-se dizer que as duas equipes corriam bastante. A primeira oportunidade partiu de Dunder, que recebeu do goleiro Chaluppe e acertou a parte de cima do travessão.
 
O Fora de Série tentou com Gabriel, batendo de fora da área. Na sequência, Masson fez fila e chutou forte; Chaluppe defendeu. Já Rezende quase marcou de cabeça. O gol saiu aos 8, mas para o lado adversário: após cobrança de escanteio, Dunder apareceu sozinho e testou pra dentro. Estar na frente deu um fôlego extra para o Jeremias. Lucas recebeu de Preto e só não deixou o seu por causa de um desvio. Lucas tentou mais uma vez, dessa vez pela esquerda, e bateu para fora.
 
Já Dunder não estava para brincadeira. O camisa 10 recebeu cruzamento quadrado aos 11 e bateu caindo, mas com força suficiente para tirar Coqueiro da jogada. 2 x 0. O Forão não se intimidou e foi pra cima. Gabriel arriscou duas vezes de fora da área e assustou o goleiro. Aos 15, Cabeça teve grande chance de diminuir quando saiu cara a cara com Chaluppe, mas bateu mal e o goleiro não teve problemas.
 
Coube a Masson diminuir o placar: o habilidoso atacante recebeu de costas para o marcador, virou bonito e bateu rasteiro, sem chances para o goleiro. Por pouco Masson não empatou instantes depois, após driblar Tingão e bater forte; dessa vez, Chaluppe defendeu. Em seguida o mesmo Masson arriscou de longe e tirou um fino da trave.
 
Recuado, o Jeremias confiava na experiência do trio Alê Bim, Tingão e Thiago Bim para conter as investidas do time azul e branco. Quando tentava algo era com Dunder, que aos 21 quase fez seu terceiro. No final da primeira etapa, a primeira polêmica: Masson dividiu com Thiago Bim na direita e saiu vitorioso; a chegada do camisa 10 do Fora foi brusca e o juiz, embora pudesse, não assinalou a infração. Masson seguiu a jogada e marcou. Os jogadores do Jeremias ficaram enfurecidos com o árbitro, que não marcou a falta mas mesmo assim anulou o gol. Ele alegou que havia apitado o término do primeiro tempo durante a jogada. Entretanto, ninguém havia ouvido o soar do apito.
 
Depois de acalmarem os ânimos no intervalo, as equipes voltaram a campo. Segawa teve boa chance logo aos 2 e Chaluppe salvou a pátria. Em seguida, Zigo acertou a trave. O Jeremias pode ampliar quando Rica e Gabriel bateram cabeça permitindo que a bola sobrasse para Dunder; ele bateu para fora. Segawa tentou mais uma vez e parou novamente em Chaluppe, que fez ótima partida.
 
Coqueiro também foi exigido durante a segunda etapa. Primeiro ele defendeu pancada de Dunder e, em seguida, falta cobrada por Lucas. Mas era Chaluppe quem brilhava: o goleirão do Jeremias fez um verdadeiro milagre quando o capitão Alê Bim perdeu para Rodrigo Cunha dentro da área. Mesmo à queima-roupa, Chaluppe fez grande intervenção.
 
O jogo seguia aberto e o Fora continuava pressionando. Masson teve duas boas oportunidades: uma aos 14 e outra aos 16. Na primeira a zaga cortou e na segunda, o atacante bateu muito forte. Gabriel também agredia o time adversário com frequência e Chaluppe fez bonita defesa em chute do camisa 6 aos 17.
 
O lance mais comentado da partida ocorreu aos 18: o Jeremias cobrou lateral rápido na direita, a bola bateu na cabeça de Rica e entrou. O juiz validou o guelo, para revolta dos jogadores do Forão. Segundo relatos, um jogador do Jeremias teria cobrado o tiro lateral rapidamente quando a posse de bola pertencia ao Fora de Série. O árbitro (que já havia se confundido feio na primeira etapa) não apontou nenhuma irregularidade e os jogadores do Fora chiaram até o último minuto.
 
Em seguida, foi a vez do Jeremias reclamar: Segawa recebeu na direita e encheu o pé contra o gol de Chaluppe, que chegou a tocar na bola mas não conseguiu segurá-la. A pelota explodiu na parte de trás das traves, aquela que fica dentro do gol. Os jeremienses contestaram, alegando que a bola havia batido na trave sem entrar.  O gol foi corretamente validado (para sorte dos juizes, que enfrentariam uma fúria fora de série caso anulassem-no). 
 
Esse foi o clima do final da partida: as duas equipes reclamando muito com a arbitragem. O Fora pedia acréscimos no tempo, enquanto o Jeremias clamava pelo fim. Gabriel ainda tentou mais uma vez, Diogo Sala também, mas o placar seguiu inalterado: 3 x 2 para o Jeremias, cada vez mais forte na Ouro.
 
O próximo teste dos vice-líderes é contra o Só Quem Sabe, que não vive um bom momento e ocupa a penúltima colocação. O Fora de Série pega o Arouca para tentar voltar às primeiras colocações; o time é o 6º, com os mesmos 9 pontos de Bacana, Arouca Jrs. e Mercenários.
 
Ficha Técnica
 
Jeremias 3 x 2 Fora de Série – 5ª rodada do XVII Chuteira de Ouro
 
Gols: Dunder (2) e Rica (contra) (J); Masson e Segawa (FdS)
 
Cartões amarelo: Dunder (J); Rica (FdS)
 
MVPs: 1 – Dunder (J); 2 – Masson (FdS); 3 – Gabriel (FdS)
Comentários (1)
Abr 10, 2014

Jeremias, Mais uma vez de parabéns, uma equipe muito equilibrada jogando contra tudo e todos. Uma vergonha a arbitragem ser tão pacifica e deixar um time pressiona-los tanto da forma que foi, ao ponto de dar um gol inválido que nem mesmo o time do Fora de Série reclamou, o arbitro simplesmente deu um gol que nem a física explica, o editor dessa matéria tenho certeza que nem ângulo suficiente tinha para poder julgar se realmente foi gol. Nos explica como uma bola bate em uma trave que esta na horizontal e consegue voltar na mão do goleiro? Gostaria muito de entender qual o critério de acréscimos, uma vez que tivemos apenas 1 (um) tempo técnico na segunda etapa e eles conseguem dar 5 minutos de acréscimo em um jogo de 25 minutos? Contem comigo: 5 min de 25, corresponde a 20% do tempo regulamentar, imagina agora em um jogo de campo o juiz resolve dar 9 min de acréscimos já que em um jogo de campo tem 45 min. Detalhe principal, sem motivos aparente. Agora a não ser que agora estamos com a regra do basquete, ou seja, cada parada o ponteiro também para, e pra fechar, desde quando precisamos de autorização do juiz para bater um lateral? Muitas perguntas que tenho certeza que nem a organização pode nos responder, por isso que falo, pode vir que aqui é Jeremias, matando um leão por vez. Aqui sim não tem um time e sim uma equipe que todos jogam por todos. Parabéns pela garra do começo ao fim da equipe do Fora de Série que não tem nada haver com as presepadas de juiz e muito menos de quem estava no comando da mesa.